Prologo
Chegou ao palácio, subiu as escadas até ao seu quarto, trancou a porta e deslizou por ela até ficar sentada no chão. Não, não podia ser verdade! Ela não podia estar... Não! É um pesadelo, é isso, um pesadelo. Em breve vou acordar e vou tê-la ao meu lado a chamar-me e a dizer que quer ir comigo ás reuniões. Mas porquê que nunca mais acordo? Porquê que as palavras daquele médico não me saem da cabeça? “Lamento, Majestade, mas não pudemos fazer nada.” Não acredito, não posso acreditar! Não... Serenidade foi sussurrando estas palavras até que acabou por adormecer, exausta de tanto chorar e de tanto sofrimento. No dia seguinte, acordou deitada na cama. O dia estava sombrio e chuvoso, restos da tempestade do dia anterior.
Serenidade (pensava, enquanto se espreguiçava): Que pesadelo horrível! Ainda bem que já acordei!
Nesse momento, a mãe entrou no quarto com ar miserável e os olhos vermelhos.
Mãe: Acordas-te, finalmente. Encontramos-te a dormir junto à porta. Como te sentes? Sei que te custa, que vocês as duas eram muito unidas, mas somos uma família, e amamo-nos muito. Juntos vamos conseguir ultrapassar esta fase!
Serenidade (a pensar): Não! Era verdade? Não tinha sido um pesadelo? Mas a mãe estava ali, na frente dela, o rosto contraído de dor a confirmar aquilo que ela tanto temia!
Serenidade agarrou-se à mãe e desatou a chorar convulsivamente. Ficaram assim, durante o que pareceram horas, a chorar a perda daquela que lhes eram tão querida. Aquela menina de cabelos cor de rosa e olhos vermelhos que alegrava aquele palácio e iluminava as suas vidas com as suas traquinices, com as suas birras, com os seus risos de criança inocente. Aquela menina chamada Small Lady Serenidade.
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