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 Sonhos Reais. [26º capítulo]

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Rockii
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MensagemAssunto: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeQui Jul 10, 2008 9:56 pm

Sonhos Reais. [26º capítulo] Semttulo


Nome: Sonhos Reais.
Status: Ainda estou a escrever..
Shippers: Raquel, Cristin, Tokio Hotel, Mary e Pedro
Tipo: Hum.. Romance
Censura:+16
Resumo: Uma rapariga com vários problemas na vida pessoal e com grandes sonhos ganha um concurso de 2 semanas para conhecer os Tokio Hotel. O Tom mostra-lhe o seu lado mais romantico mas quando se separam a vida continua-lhes a pregar partidas. Será que estão destinados?

Introdução:
Sejamos realistas. A vida não é fácil para toda a gente e muitos não conseguem realizar os seus sonhos, por muito mais que tentem. Mas quem os consegue realizar pode ir mais longe do que imagina. Basta ter esperança e viver cada segundo. Não se pode esperar que as coisas caiam do céu, é preciso agir.
Para contar a história inteira tenho de começar pelo início, por isso sejam pacientes pois não irei demorar muito a escrever cada capítulo.
Não sei porque escolhi o Tom, talvez por ser o mais impossível na situação ou talvez por alguns momentos que só ele os sabe concretizar como eu desejo.
Aviso que existem partes em que eu escrevo sem tabus, gosto de pormenores e a história é totalmente fictícia.
Espero que gostem de ler tanto como eu gostei de escrever. Ah, e comentem. =D'


Capítulo 1.

Estamos em Dezembro e está um Inverno realmente frio. Aqui em Portugal está a nevar. Estou deitada na minha cama, simplesmente a pensar. Está silêncio, mas ouve-se o vento a bater nas janelas e um ligeiro assobio.
Penso na minha mãe, na forma como partiu injustamente deixando-me ao abandono da vida. Eu explico. ‘A minha mãe divorciou-se do meu pai quando eu tinha pouco mais de 1 ano e a partir daí nunca mais o tinha visto. Tinha desaparecido completamente da minha vida. Nem me lembrava dele, só sabia como era o seu aspecto vendo fotos, mas como vêm estou a falar no passado. A minha mãe morreu em Julho à 2 anos num acidente de carro. Morava no Porto e tinha uma família para cuidar de mim, onde eu era muito apegada e infelizmente deixei de o ser. Já no final do funeral da minha mãe apareceu-me um homem muito misterioso com um envelope acastanhado nas mãos e apenas me diz que vem do meu pai. Fico confusa e vejo o envelope. Era uma proposta para ir viver com ele e com a sua nova família em Lisboa. Pensei que ele devia estar passado da cabeça, depois de me ter abandonado aparece assim e já está?
Aparentemente a família com quem ele estava agora era muito rica e ponderei muito no assunto, pois não tinha com quem ficar, a minha irmã andava na Universidade e ainda não ganhava o seu próprio dinheiro, os meus avós já estavam na reforma e os meus tios tinham a sua vida mais que formada. Decidi assim aceitar a muito custo a proposta. Parti para uma nova aventura, uma nova vida no início de Agosto. Ganhei uma nova irmã (Mariana/Mary) da minha idade e um novo irmão (Pedro), 2 anos mais velho que eu
E agora estou aqui no seio de uma família que posso considerar como minha e me faz feliz embora o meu pai e a minha madrasta (a quem nunca consegui chamar de mãe) estejam sempre a trabalhar, vocês sabem, aqueles pais que nunca estão em casa.
E agora todos pensam que sou uma adolescente sem problemas, família rica, etc. Mas no fundo sinto-me um pouco perdida, decidida a encontrar o meu rumo custe o que custar.’
Levanto-me da cama já farta de pensar e dirijo-me à cozinha. É Sábado e estou sozinha em casa. Os pais estão mais uma vez a trabalhar, os empregados de folga, o Pedro foi a uma festa e a Mariana à aula de dança. Eu também pertenço a essas aulas de dança mas já estou farta daquilo.
Pego na garrafa de Coca-Cola de 2L ainda cheia, num pacote de batatas fritas com sabor a presunto e sento-me em frente à televisão da sala. Estou a praticar um dos meus desportos favoritos, zapping, e quando passo pela MTV está a dar um reportagem sobre os Tokio Hotel.
- Mas que raio – digo para o vazio – ninguém me avisou que ia dar isto.
Ponho a televisão mais alto e fico atenta a ver o programa. Era um conjunto de várias entrevistas de quando eles tinham começado a banda, em 2005. Depois de estar atenta 1 ou 2 minutos percebo que aquilo era uma repetição do que tinha dado na semana passada e mudo de canal. Não costumo mudar quando está a dar Tokio Hotel, os meus ídolos, nem que visse repetido 10 vezes mas hoje estava sem paciência. Estava esquisita, talvez com algum mau-humor.
- Deve ser por ainda não ter saído de casa – digo para mim mesma.
Levanto-me, pouso as coisas na cozinha, pego no meu skate e deixo um aviso a dizer que tinha ido dar uma volta, para ninguém ficar preocupado se não me visse em casa. Já sabia que quem o ia ler era a Mariana e ia-me logo ligar para o telemóvel para poder ir ter comigo.
Visto um casaco, ponho um gorro na cabeça e saio. Estava realmente frio, mas já não nevava. Andei durante 1 ou 2 horas sem rumo e quando dei por mim estava noite (embora fossem 18:30h da tarde). Decido voltar para casa mas algo me prende. Sendo assim decido continuar a andar e vou ter a uma loja dos 300 numa rua sem saída.
Logo na porta tem um enorme cartaz afixado dizendo: “Queres passar 2 semanas de fantasia? Os Tokio Hotel estão à tua espera. Vai ao site da MTV.com e verás todas as regras deste divertido sonho real. Despacha-te, só 2 concorrentes vão ter esta sorte.
P.S: É válido para fãs de todo o mundo.”
Estava embasbacada a olhar para aquilo. Estávamos mesmo no início do mês por isso tinha tempo, mas era esquisito ainda não ter tido conhecimento daquilo antes. A minha cara pôs o primeiro sorriso do dia, um grande e verdadeiro sorriso e voltei a correr para casa com o skate na mão.
Voltei para casa o mais depressa possível e já lá estava a Mariana e o Pedro, sentados no sofá a comer pizza.
- Olá. Até estou admirada de não me teres ligado Mary.
- Oh Raquel, até que enfim. Eu não liguei porque o Pedro leu primeiro o bilhete e quando cheguei não me deixou ligar-te. Achas normal?
- Culpado! – grita o Pedro para o ouvido da Mariana.
Dou uma grande gargalhada e começo a correr para o meu quarto. A Mariana segue-me.
- Fogo, estás com a pica toda. Não estavas assim de manhã. A aula de dança foi boa. Tens pizza para ti lá em baixo.
- Sim, obrigada mas não tenho fome. – digo enquanto pego no meu portátil.
- O que aconteceu? Estás toda vermelha na cara e a tremer.
- Vim a correr para casa, por isso é que estou vermelha.
- A correr? Porquê?
- Longa história. Duas palavras para resumir: Tokio Hotel.
- Lá vem eles, outra vez. *risos* Vou acabar o meu jantar.
- Ok, vai lá. Eu já desço.
- Ok. – diz Mariana com um ar bastante desconfiado.
Vou ao site da MTV. Felizmente sou muito boa a inglês e resumindo, tinha de mandar um vídeo para a lá a apresentar-me, falar sobre o que achava de cada membro da banda, dizer o porquê de gostar de Tokio Hotel, se tenho algum preferido, se sei falar línguas e quais e porque acho que mereço ir a esse concurso. Uff.
‘Eles querem um testamento!’ – pensei.
Depois só tinha de enviar para o endereço com o meu nome, idade, morada, e-mail e país.
Peguei na câmara, liguei e comecei logo a falar, alemão claro, pois por causa de sonhar com situações como estas para conhecer os Tokio Hotel tinha tido aulas e tinha-me esforçado imenso.
- “1, 2, 3… Olá. Chamo-me Raquel e sou de Portugal. Para já, obrigada por darem esta oportunidade às fãs dos Tokio Hotel, significa muito para elas. *grande sorriso*
Vamos ao que vos interessa. Bem, vou começar por falar do Bill. O Bill é o meu ídolo desde que conheço os Tokio Hotel e não por ser o meu preferido, pois adianto já que não tenho um preferido na banda, mas sim pela maneira como é embora não o conheça. A maneira como se veste, se penteia e se maquilha desde criança sem querer saber que digam que parece um gay ou que gozem com ele. Também acho que tem uma enorme força de vontade, não sei se conseguia ser diferente de todos e aguentar as suas piadas. Acho que ele tem um grande talento para a música como todos os membros da banda e que escreve músicas que tocam no coração. *olhar esquisito*
Agora vou falar do Tom (não sei porque, mas dou uma risadinha). Acho que ele realmente tem uma grande coragem como o irmão. Bem, não são todos os artistas que têm coragem de ter fama de “aventureiros de uma noite”. Normalmente têm medo de perder respeito mas o Tom não teve e isso ainda lhe causa mais fama. *sorriso*
É sem duvida um grande guitarrista e muito divertido, pelo que se vê. E devo acrescentar que adoro quando nos concertos faz “cenas” com a guitarra. *grande gargalhada* É realmente engraçado.
Bem, vou passar para o Georg. Nem sei o que dizer sobre ele. É fabuloso. Realmente fantástico. Quando está em palco é o Deus do baixo e quando está fora dele está sempre a levar com o Tom em cima. Coitadinho. *pequena gargalhada*
E o Gustav… ele é o rapaz mais normal deles os 4. *pequena gargalhada (outra vez)*
É um santo por aturar eles os 3. No palco está sempre cheio de energia e sempre muito concentrado. É destemido embora o mais tímido da banda. Parece ser uma pessoa amável e de confiança. *sorriso (estava a ver se dava “graxa”)*
E agora que já disse o que achava de cada membro da banda vou para o próximo tema: “O porquê de gostar de Tokio Hotel”.
Hum… não existe maneira de explicar isso. Gosto do tipo de música, das letras, dos membros da banda… é basicamente isso. Desculpem lá, mas não sei mesmo o que eide responder.
Sim, sei falar línguas. Português, inglês, francês e alemão.
Agora vem a mais difícil… *sorriso um pouco tímido*
Eu acho que devo ser escolhida para o concurso pois além de ser o meu sonho conhecer os Tokio Hotel como o sonho de todas as suas fãs, era uma oportunidade única e assim podia alargar os meus horizontes em relação a música. Eu sei tocar guitarra e componho músicas. Gostava de as partilhar com o Bill para ver o que acha delas e de saber as suas ideias. Adorava aprender a tocar bateria, etc. Mas também porque tenho mil perguntas para lhes fazer que nunca nenhuma revista se lembrou. *sorriso*
Espero corresponder no mínimo àquilo que procuram e desejo sorte para todas as outras fãs.
Ah, já me esquecia. Um enorme beijo para os Tokio Hotel. Adoro-vos! *sorriso enorme* ”
E cortou. Liguei a câmara ao pc e enviei o vídeo com o resto dos meus dados escritos.
Estava cansada. Nem me lembro do jantar e acabo por adormecer.

Continua…


Última edição por Rockii em Qua Set 03, 2008 6:42 pm, editado 29 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 11, 2008 12:00 am

Gostei. (:
Ela vai ganhar certo?


Falta só umas coisinhas no inicio da fic:
Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 11, 2008 2:34 pm

Também posso ser considerada fã dos Tokio Hotel.
Mas deixando isso para trás, a minha intenção, ao vir aqui escrever, não é falar da banda,mas do teu texto.
Gostei, mas precisas de um pouco mais de .. como dizer, síntese. Creio que referes algo pequeno por linhas muito grandes, se é que me faço entender, e abordas demasiados acontecimentos de caracter pequeno. Poderias trocar essas situações por descriçoes mais fieis - mas sem exageros, porque uma escrita jovem demasiado descritiva torna-se aborrecida.
Outro ponto que gostaria de destacar (e isto ajuda bem na escolita) é o facto de escreveres os "números" em numerais; lembro-me agora da expressão "loja dos 300" - em vez de escreveres assim, escreve antes por extenso, "loja dos trezentos" entende-se de igual forma. Digo isto porque me revi - no meu sétimo ano tive bastantes problemas por escrever assim, e aprendi a escrever "tudo direitinho" da pior forma, portanto .. estou um pouco traumatizada.

Espero sinceramente que não leves este meu comentário a mal, mas só tenho em vista ajudar-te (não é para isso que aqui estamos ? Ajudarmo-nos mutuamente na escrita ?) e não rebaixar o teu texto e enredo do qual eu aliás gostei bastante. Fico igualmente à espera do próximo capítulo, que seja para breve ;D
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 11, 2008 3:33 pm

smurf escreveu:
Espero sinceramente que não leves este meu comentário a mal, mas só tenho em vista ajudar-te (não é para isso que aqui estamos ? Ajudarmo-nos mutuamente na escrita ?) e não rebaixar o teu texto e enredo do qual eu aliás gostei bastante.

No problem. Não levo a mal. Assim até é melhor pois posso melhorar! Neste capítulo e no próximo fala mais da personagem que interpreto na primeira pessoa do que dos Tokio Hotel... só para avisar. =D'
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 11, 2008 5:02 pm

Capítulo 2.

Passa o Natal e estamos no início de Janeiro. Continuo a compor canções e sonho várias vezes em formar uma banda de grande sucesso.
- ‘Ah… influências Tokio Hoteleiras!’ x) – penso.
No site da MTV.com dizia que os resultados saíam dia 5 de Janeiro e que aos vencedores era enviado um e-mail. Estávamos no dia 3. Que nervosismo.
Finalmente chega o dia, mas de manhã nem tenho tempo de ir ao pc pois fui com a Mary fazer compras pelo sim pelo não. Mas até me tinha esquecido de contar que tinha concorrido. Ninguém sabia. Como me tinha eu esquecido de contar? Qual seria a reacção deles se ganhasse? Nem tinha pensado nisso…
- Mary, esqueci-me de contar-te uma coisa muito importante.
- Diz.
- Bem, eu participei num concurso para ir para a Alemanha 2 semanas conhecer os Tokio Hotel.
Ela fica com uma cara esquisita e abana a cabeça.
- Só tu… mas ganhaste?
- Provavelmente não, participaram mais de 100 mil fãs.
- OMG, que doidice. – grita com cara reprovadora
- Não é doidice. Mas achas que os pais deixam ir? – digo eu quase a sussurrar
- Sei lá, perguntas-me a mim. E quando é? Agora no meio das aulas?
- Acho que calha nas férias de Carnaval, em Fevereiro.
- Sim, mas mesmo assim faltas às aulas. Olha que não sei…
- Esquece isto. Se ganhasse era um verdadeiro milagre. É impossível.
Na verdade estava com bastante esperança, adorava ganhar aquela viagem.
Já de tarde fui ao meu e-mail e não tinha nada de especial. Voltei umas horas depois e também ainda não tinha. Perdi toda a esperança e já no fim do dia fui dormir.
Acordei na manhã seguinte eram 7:30h. Bem, tinha madrugado.
Tomei um chuveiro, o pequeno-almoço, e depois fui ao pc. Por acaso vi que tinha 3 mails novos e fui ver. Dois deles eram do hi5 e o outro da MTV. Hesitei antes de abrir, mas lá carreguei.
- AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!! – gritei em plenos pulmões sem me lembrar que estavam todos a dormir.
- Oh Meu Deus Raquel, o que aconteceu? – entra no quarto a correr a Mary e o Pedro.
Não consigo pronunciar nada e começo a chorar. Eles obviamente que ficaram preocupados até que a Mary decide ir ver o que tinha no pc.
- Tu… tas doida? Acho que estou a ver mal.
- O que foi? – diz o Pedro indignado
- Vê. – diz a Mary quase a gritar
Nem ela nem ele gostam dos Tokio Hotel mas ficaram super contentes por mim e isso ainda me fez mais feliz.
- Desculpem ter-vos acordado. Quando vêm os pais para casa?
- A mãe deve vir amanhã, o pai não sei. – diz o Pedro a bocejar – Vou acabar o meu sono.

2 dias depois tenho a minha primeira grande discussão com o meu pai.
- Mas porquê? – gritava eu em plenos pulmões já com lágrimas a cair dos olhos
- Hey, baixa lá a vozinha e respeito ao teu pai. – berra o meu pai
- Tu não és meu pai. NÃO ÉS. – tentava eu berrar ainda mais alto que ele
E começamos os dois a discutir ao mesmo tempo quando a minha madrasta manda um berro.
- PAREM LÁ CARAGO.
Nunca a tínhamos ouvido gritar, muito menos falar assim.
- Estão a comportar-se como crianças. Eu agora decido e acabou-se. Acho que sim senhora, ela ganhou e tem o direito de receber o prémio. Passou por momentos muito difíceis nestes anos e merece ir. Depois pede apontamentos a alguém das aulas perdidas. Já autorizei e acabou a discussão.
Começo a chorar e dou um abraço tão apertado quanto os meus braços conseguiam.
- Ouve lá, tu não lhe és nada eu é que sou pai dela, por isso não tens nada que decidir ouviste bem?
- Com quem é que pensas que estás a falar? Ela é minha mãe! – grito
Ficaram todos a olhar para mim. Nunca lhe tinha conseguido chamar de mãe mas agora tinha sido diferente. Até porque senti o que disse.
Nessa noite eles tiveram uma grande discussão e vou-vos dizer, o meu pai tinha muito mau feitio. O meu pai acabou a dormir no quarto de hóspedes e a minha mãe no dela. Estavam mesmo zangados.
Acordo a meio da noite e decido ir à cozinha mas vejo a luz do quarto da minha mãe acesa. Decido ir falar com ela mas ouço gemidos vindo de lá de dentro. Pensei que podiam ter feito as pazes mas não me pareciam sons de prazer mas sim de dor. Decido espreitar e vejo o meu pai em cima da minha mãe dando-lhe estalos e murros. Imediatamente corro para eles e atiro o meu pai para o chão. Ajudo a minha mãe a levantar mas ele apanha-me a perna e deita-me imediatamente ao chão. Estava suado, com os olhos diabolicamente vermelhos de ódio e com arranhões na cara. Começa-me a bater e a minha mãe desaparece.
De repente aparece com uma faca na mão e grita:
- PÁRA. Já fizeste que chegue por hoje. Põe-te a andar desta casa nunca mais aqui voltes.
Ele levanta-se e agarra-me no braço.
- Ela pertence-me. – diz meio rouco
Entram no quarto a Mariana e o Pedro e conseguem separá-lo de mim. Ele faz as malas e vai embora.
- Desculpa. Não queria que isto acontecesse. E agora? – digo com a voz trémula
- Agora nada. Ficas aqui comigo e fingimos que nada disto aconteceu. Vou pedir o divórcio. O que ele fez passou os limites. E ficas a saber, já não é a primeira vez que me bate…
Passou Janeiro e ele nunca mais apareceu, mas o que eu não sabia e estava prestes a descobrir era que não tinha desaparecido da minha vida..

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeDom Jul 13, 2008 3:10 pm

Capítulo 3.

Começou a aventura. Acordei bem cedo e tomei um banho. Acabei de fazer as malas e estava mais que pronta para a viagem que iria mudar para sempre a minha vida.
Ia partir até Berlim onde ia conhecer a outra vencedora e depois ser encaminhada para o estúdio novo deles. As únicas coisas que sabia dela é que era da Malta e que também sabia falar alemão.
- Despacha-te Raquel, vais chegar atrasada ao avião, já são quase 8 horas e o teu avião é às 9h. Deve estar um trânsito enorme a esta hora! Depois se não fores a tempo não te digas que não te avisei. Como consegues estar tão calma? – reclamava a minha mãe
- Calma. Não vou perder avião nenhum. Além disso são 7:15h, se isso é quase 8h estou feita contigo. *gargalhada*
- Vamos, vamos.
Desci as escadas aos trambolhões com as malas e quase que caía. Estavam todos à minha espera no carro e pelo caminho estiveram a dar-me conselhos.
- Olha lá, se algum deles atirar a ti dás-lhe com os pés. Não quero cá palermas. Principalmente o Tom, aquele mulherengo apanha-te logo. – diz Pedro
- Oh Pedro, já tens idade para ter juízo. Eles não se vão atirar a mim. – digo serenamente
- Acho bem. Assim estou mais descansado.
- Não devias pois quem se vai atirar a eles sou eu! *risos*
- Olha, porta-te bem e diverte-te muito. Aproveita cada segundo com eles. – diz a Mary
- WOW, acertas-te em cheio. Live every second… (começo a cantar)
- Não, estás tolinha hoje. Pára de cantar por favor.
Acabo de cantar mesmo quando chegamos ao aeroporto.
- YEY. Chegámos. – e começo a dar gritinhos de alegria
Saio do carro e quando dou por mim já estou no avião, 1ª classe, sentada à beira da janela. Ao meu lado ia um rapaz com ar misterioso mas não lhe liguei. O avião começa a levantar e vejo-os dizerem-me adeus como se fosse embora para sempre. Será?
Pego no meu ipod e adormeço ao som da música “Hilf Mir Fliegen”, uma das minhas preferidas embora não muito badalada.
Acordo uma hora depois e já não tenho o ipod. Olho para o lado e o rapaz está a ouvir nele.
- Hey! – digo arrancando-lhe o ipod – És maluco ou fazes-te?
- Desculpa lá mimada.
- Ouve lá, eu conheço-te por acaso?
- Tu não me conheces, mas eu conheço-te. – diz em tom sarcástico
- Se voltas a tocar nas minhas coisas mato-te.
E não voltámos a falar. Era sinistro ele.
- “Senhores passageiros preparem-se para aterrar.”
- Finalmente. Já não era sem tempo. – digo para mim
Saio do avião e vou buscar as minhas malas. Chego ao aeroporto e vejo logo de relance o Saki. Vou logo a correr para ele e já estava acompanhado de uma rapariga baixa mas muito bonita, ruiva e magra com uma cor de pele difícil de descrever.
- Hey! Sou a Raquel. – mostro o meu B.I
- Bem-Vinda, menina Raquel. – diz o Saki – Agora que já estão as duas, acompanhem-me por favor.
E assim fizemos. Entramos numa carrinha preta rumo ao nosso destino.
- Olá. Sou a Raquel.
- Olá! Cristin. Muito prazer.
E fomos conversando até a carrinha parar. Ela era realmente uma amor de pessoa, muito confiante de si mesma. Disse que ia tentar conquistar o Georg.
- O Georg? Milagre, se fosses outra rapariga era o Tom ou o Bill provavelmente.
- Lol. E tu?
- Oh, eu não quero conquistar ninguém. Apenas fazer novas amizades.
O Saki que ia a conduzir olha pelo espelho e sorri. Retribuindo o sorriso continuo a conversa.
- Chegamos. Não precisam de carregar as malas. Os meninos estão lá dentro à vossa espera. – diz Saki
Saímos da carrinha e estremeço toda.
- É agora. – digo eu e Cristin ao mesmo tempo
O Saki abre os portões e ficamos as duas espantadas. Era uma casa enorme para um estúdio, mas como era óbvio eles dormiam lá muitas vezes.
Mais uma vez ele acompanha-nos até à porta e abre-a.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeDom Jul 13, 2008 3:48 pm

*-*
Quero mais.
Ela só quer fazer amizades, hun? ^^
Continua. :]
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeTer Jul 15, 2008 12:39 am

Capítulo 4.

Entramos quase de bicos de pés e de repente aparece o Bill.
- Hallo! Bem-vindas ao nosso estúdio. *sorriso*
Nunca mais vou esquecer aquele momento. Estava com o cabelo ao natural, um pouco ondulado, sem maquilhagem. Vestia uma t-shirt aos quadrados e tinha as normais calças de ganga. A unhas estavam normalmente pintadas a rigor e não tinha nenhum acessório para além do cinto com uma caveira.
- Hallo! – diz Cristin toda contente
Olham os dois para mim. Estava paralisada. Não me conseguia mexer nem falar. Acontecia-me sempre isto em momentos destes. Mas sempre a olhá-lo de cima a baixo.
Passado uns segundos acordo para a vida e esboço um grande sorriso.
- Desculpa. É dos nervos. Hallo! – digo meia a tremer
*risinho* - Já é normal. Venham conhecer o resto dos membros e depois mostramo-vos a casa.
O Bill ia à frente e eu e a Cristin coladas a olhar para o seu traseiro. Parecíamos idiotas.
- Aqui estão. Hey, chegaram as raparigas dos vídeos. – grita para os outros
O Tom tira logo o olhar do jogo da PSP e levanta-se. O Georg e o Gustav também se levantam, mas não reparei que isso tinha acontecido pois eu estava a olhar directamente para os olhos do Tom e eles para os meus. E foi esta a nossa primeira impressão. Ficámos estáticos durante 1 minuto, a olhar um para o outro a metros de distância.
De repente sinto alguém tocar-me na cara. Era o Gustav que me estava a tentar cumprimentar.
- Oh, Hi. – digo à pressa.
De seguida cumprimento o Georg e depois o Tom aproxima-se. Cumprimenta primeiro a Cristin e depois pára na minha frente e mais uma vez ficamos a olhar um para o outro sem reacção. Deviam estar todos à espera que nos despachássemos mas nós não nos mexíamos.
A minha mente está vazia e fico sem respiração.
- Então? Estão bem? – pergunta o Bill
Sorrio igualmente como o Tom e cumprimentámo-nos. Quando toquei na sua face senti a minha barriga dar voltas e pulos, o meu coração a acelerar e as minhas mãos completamente suadas.
- Bem, vou-vos mostrar a casa e depois podem ir para o vosso quarto arrumar as coisas.
Seguem todos menos o Tom e ele senta-se onde estava a jogar PSP, mas não lhe toca. Depois mais não sei, desapareci na “esquina”.
Eles mostraram-nos aquilo tudo e eu e a Cristin ficámos maravilhadas. Só dizíamos:
- OMG. OMG. OMG.
Quando fomos para o quarto arrumar as coisas vimos o quanto ele era grande. Tinha duas camas individuais, uma casa-de-banho com banheira e uma varanda. Antes de conseguir pegar na minha mala a Cristin obriga-me a sentar e senta-se ao meu lado.
- O que foi aquilo?
- O que? – pergunto como se não soubesse do que estava a falar
- Sabes muito bem. O estranho é que o Tom também ficou parado.
- Hum… o Tom… olha, vamos arrumar as nossas coisas, é melhor. – digo para desviar o assunto
- Eu vi Raquel. Eu vi-te muito bem e não fui a única.
- Depois falamos disso, por favor. Agora vamos arrumar as coisas, ok?
- Está bem. Mas depois não te escapas.
Entretanto na sala o Georg começa a gozar com o Tom:
- Hey Tom, já puseste os olhos numa miúda.
- Não, não pôs. – diz o Bill um pouco zangado – Por favor Tom, são fãs, e temos duas semanas pela frente. Não vais fazer sexo com ela e depois…
- Calem-se. Não vou fazer sexo com ninguém.
Disse isto num tom tão amargo que ninguém tocou mais no assunto.
Passado 15 minutos o Bill diz:
- Vou buscar as raparigas para nos conhecermos melhor.
- Posso ir eu? – diz Tom com um tom de voz mais sereno
- Ok. Mas bate à porta.
- Não sou um bebé Bill.
- Não sei não. *risos*
Quando o Tom desaparece eles os três comentam logo que se passa alguma coisa com ele e Georg goza dizendo que se apaixonou à primeira vista.
Bateram à porta e a Cristin foi abrir.
- Venham para a sala, queremos conversar para vos conhecer melhor.
Eu estava de gatas pois tinha-me fugido um anel para debaixo a cama e quando vi que era a voz do Tom dei uma cabeçada.
- Fuck. – digo levando a mão à nuca
- Estás bem? – diz a Cristin
- Óptima. *risos*
- Eu vou indo para a sala. – diz a Cristin e desaparece
Levantei-me e olhei para o Tom.
- Vamos? – pergunta
- Sim, claro. – digo sorrindo-lhe
E fomos. Sentámo-nos em lugares opostos. Eu estava ao lado da Cristin e ele no outro sofá.
Falamos imenso tempo, eles faziam perguntas e nós respondíamos sempre de bom-humor, depois era a nossa vez. Já estava mais à vontade com o Tom e riamo-nos imenso. Acabámos por encomendar 5 pizzas. Cada um comia uma só para ele e eu e a Cristin partilhávamos uma. Da nossa ainda o Bill comeu duas fatias.
Quando estávamos a comer o Tom olhava para mim de uma forma intensa, mas eu desviava sempre o olhar. Ficámos todos a conversar até às 2h da manhã até ficar só eu e o Tom. Coincidência não?
Ainda estivemos a contar histórias e histórias. Estava fascinada com tudo por que tinham passado.
Calamo-nos sem saber porquê e ficamos a olhar um para o outro. Eu ainda queria falar mas não me saía nada. Estava a ficar outra vez com os estômago às voltas.
Estávamos agora no mesmo sofá, um de frente para o outro em silêncio até que eu interrompo.
- Bem, é melhor ir-me deitar. Já é tarde e amanhã devemos ter muito que fazer.
- Hum… muito que fazer? – pergunta ele
Rimo-nos e continuamos a conversar.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeTer Jul 15, 2008 1:25 pm

Wiii.
Opá, tenho a dizer que gosto. :3
O Tom apaixonado à 1º vista? O:
Muahahah.
Continua*
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeTer Jul 15, 2008 11:15 pm

Capítulo 5.

O Gustav acordou eram 8:30h da manhã. Ao dirigir-se para a cozinha passou pela sala e viu uma coisa a que chamou de incrível. O Tom tinha adormecido no sofá.
Foi tomar o pequeno-almoço quando aparece a Cristin.
- Bom dia. – diz a Cristin
- Que susto!
- Susto? Estou assim tão mal arranjada?
- Não, não é nada disso mas ninguém nesta casa acorda cedo sem ser eu.
- Pois agora tens duas companheiras!
- Duas? – diz o Gustav indignado
- Sim, a Raquel já acordou. Pelo menos quando me levantei ela já não estava lá. Não a viste?
- Vi sim… mas não acordada.
- Uh??
- Sim, ela está num sono profundo junta com o objecto sexual de todas as raparigas fãs de Tokio Hotel.
- Tom? *risos*
Foi ver na sala e ali estava a verdade. O Tom deitado atrás de mim a agarrar-me na cintura e eu adormecida de costas para ele mas bem encostada com um dos meus braços por cima do do Tom à minha volta.
Ela volta para a cozinha e começa a rir. Já passadas algumas horas acorda o Georg, mas nem vê que eu e o Tom estamos a dormir juntos na sala.
Vai directo à cozinha, pega numa chávena de café e bebe-a toda em poucos segundos.
- Agora já nos vês? – pergunta a Cristin divertida
- Oh desculpem, bom dia.
- Já viste as figuras na sala? – pergunta o Gustav
E lá vai mais um espreitar. Decide ir ao seu quarto, pega na máquina fotográfica e põe-se a tirar fotos. Mas uma delas sai com flash e eu mexo-me. Então o Georg, Gustav e a Cristin escondem-se atrás da porta para ver o que acontece.
Acordo envolta em carinho, e sorrio. Tento não acordar o Tom ao desviar os seus braços mas isso não dá bom resultado e ele acorda também.
- Desculpa, volta a dormir. – sussurro-lhe
- Não, não… - e nesse momento abre os olhos
Sorrio-lhe e volto-lhe a dizer para voltar a dormir.
- Agora já não vale a pena.
- Oh, porquê?
- Porque te vi e não posso voltar a fechar os olhos para te perder. – diz e logo a seguir olha-me com um ar confuso
- Tom, ainda estás a sonhar. Volta a dormir.
- Não, não. - e levanta-se, mas com a força empurra-me sem querer para o outro sofá e cai em cima de mim.
O ambiente torna-se tenso mas o Bill interrompe perguntando ao Gustav, Georg e Cristin que estavam a fazer quando nos estavam a observar.
- O que estão aqui a fazer? – pergunta o Bill muito alto
Logo eles correm para a cozinha, o Bill olha para a sala mas eu e o Tom já nos tínhamos levantado à pressa.
- Oh, bom dia Bill. – digo, e dirijo-me para a cozinha quase a correr
- Palerma. Não sabias dormir mais um pouco? – diz o Tom
- O que? O que estás para aí a dizer? O que estavas aqui a fazer com ela?
- Nada. – e sai para o seu quarto
Depois dessa manhã nós, as raparigas tínhamos desafios dados pela MTV para quase todos os dias. Hoje era apenas conhecê-los e aproveitar para fazer todas as perguntas que quiséssemos.
Passámos todos a tarde na parte do estúdio. Mais uma vez voltámos a contar histórias e a falar imenso. Ensinaram-nos montes de truques, voltámos a fazer milhões de perguntas. Foi uma tarde muito bem passada. Quando demos por ela, já eram 20h e eu e a Cristin tínhamos de fazer um jantar (coisas da MTV).
Decidimos e fizemos. Lasanha. Oh Ye. Eles pareceram gostar mas o pior foi depois. Arrumar e limpar tudo o que tínhamos feito… x)
O que vale é que o Gustav e o Tom nos ajudaram. O Tom? Ele andava muito solidário…
Eu e a Cristin decidimos deitar-nos cedo pois tínhamos tarefas para fazer amanhã. Quando chegámos ao quarto ela contou-me o que tinha visto de manhã na sala entre mim e Tom.
- Eu, o Georg e o Gustav vimos muito bem o que aconteceu.
- Pois… já conseguiste o que querias do Georg? – digo com ar maroto
- Ainda não, mas acho que estamos melhor só como amigos… mas não mudes de assunto.
- Eu e o Tom não temos nada de nada. Ele ainda estava meio a dormir, não sabia o que fazia nem o que dizia.
- Talvez, mas olha o que te digo. Isto ainda vai dar história.
- Nos teus sonhos. *risos* Olha, não sei que te diga.
Mudámos de assunto e conversámos sobre várias coisas. Aliás, ela confidenciou-me que era órfã e quando fizesse 18 anos ia ter de sair do lar de acolhimento onde estava. Acreditam nisto? Consolei-a e falei da minha vida e da minha história. Tornámo-nos confidentes nessa noite e prometemos contar tudo uma à outra. Tinha arranjado uma nova amiga. Uma pessoa que viria a ser muito mais que isso. Uma grande amiga que me iria ajudar em momentos difíceis. Uma melhor amiga.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeQua Jul 16, 2008 4:23 pm

Sweet. Twisted Evil
Keep on girl. (:
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeQui Jul 17, 2008 5:27 pm

Capítulo 6.

Levantámo-nos na manhã seguinte por volta das 10h mas o único acordado era o Gustav. Preparámo-nos e lemos o nosso desafio de hoje.
Conseguir levar os Tokio Hotel ao centro comercial sem serem reconhecidos durante 30minutos.
- O quê? – gritamos as duas em sintonia
-Devem estar doidos… ainda por cima estamos na Alemanha, não existe ninguém que não os conheça. – digo “chocada”
Então a Cristin teve uma ideia, discutimos e chegamos a uma conclusão. Como a MTV oferecia-nos tudo o que precisássemos metemos mãos à obra.
Já depois do almoço (o nosso almoço e do Gustav, pequeno-almoço dos outros 3) dissemos-lhes as nossas ideias e começámos a trabalhar.
Vestimos o Gustav de empresário. Depois, pusemos-lhe uma peruca preta. Mesmo assim dava para ver a cara e reconhecer. Decidimos maquilha-lo um pouco, fazer a boca dele maior e os olhos mais pequenos. Uma pastinha na mão e já estava. Embora se as pessoas olhassem bem para ele percebiam quem era, mas não dava para fazer mais nada.
Ao Georg, fizemos-lhe uma crista, pintámos-lhe o cabelo de azul (aquilo depois saía a lavar) e foi vestido de punk. O Bill cabelo solto, calças super justas pretas, vestido braço por cima. Maquilhagem vermelha, incluindo lábios à Cristina Aguilera, bem vermelhos.
O Tom, decidimos fazer um hippie. Ninguém deu sinal de os reconhecer, pelo menos ninguém veio perguntar quem eram e ganhámos o direito a um dia de folga. Foi de rir.
Quando chegámos da rua eles foram logo tirar a roupa. Estava a passar pelo quarto do Tom quando vejo que não conseguia tirar a parte de cima e decido ajudá-lo. Mais uma vez caímos os dois na cama dele, mas desta vez eu caí em cima. Parecia a cena de um filme e mais uma vez ficámos a olhar um para o outro mas estávamos tão perto que dava para sentir a respiração dele acelerar e estava em tronco nu, por isso o ambiente ainda se tinha tornado mais sensual. Foi uma sensação realmente esquisita. Eu levanto-me e ia sair do quarto mas ele dá um “pulo” e põe-se em frente da porta.

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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeQui Jul 17, 2008 6:04 pm

Hsaushauahusahusahu.
xDDD
Era lindo de se ver sim senhora. :'D
Ela vai papalu? o.o'
Deiva.. u_û
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 18, 2008 5:19 pm

Capítulo 7.

- Tom…
- Não te vou deixar sair. Já resisti demasiado.
- Do que estás a falar?
- Nem eu sei, a primeira vez que te vi foi como se me pusessem o coração a correr, ele não parava, corria cada vez mais depressa. Senti um formigueiro na pele quando nos cumprimentámos, fiquei cheio de calor e falta de ar. E depois de ontem te ter conhecido melhor ainda fazes o meu coração bater mais e mais. Se não fosse o Bill não sei o que teria acontecido ontem de manhã. Quando adormecemos na sala, adormeces-te primeiro que eu, logo a seguir abracei-te e senti-me como se estivesse no céu. Sei que só te conheço à pouco tempo e que sabes que sou um de aventuras por uma noite mas eu nem liguei à Cristin. Não sei o que se passa comigo, se isto é que é amor à primeira vista, então apanhei a doença porque não consigo parar de pensar em ti. Até sonho contigo.
E fiquei ali parada a olhar para ele. Sentia o mesmo mas tinha medo de o dizer. Sabia como ele era conhecido, ia com uma para a cama sempre que lhe apetecia, além disso não me queria comprometer com uma pessoa que não veria mais a não ser em fotos e vídeos passadas 2 semanas. Mas aquelas palavras atingiram-me no coração e não pensei que estivesse a mentir. Milhões de coisas passaram-me pela cabeça: fugir, falar, beijá-lo até… mas ele foi mais rápido que eu.
Pousou com cuidado as suas mãos sobre as minhas costas e com delicadeza aproximou os seus lábios dos meus, enquanto encostava o meu corpo ao dele e assim aconteceu. Quando os nossos lábios se tocaram desliguei completamente do mundo, a minha mente ficou em branco, não conseguia pensar. As nossas línguas envolveram-se duma forma tão natural e romântica quanto o possível. Acariciava-lhe o pescoço enquanto aquele momento nos abraçava o mais suavemente possível. O beijo parecia não ter fim, eu não queria que aquele momento acabasse por nada, queria ficar assim para sempre, aquela sensação.
Por fim os nossos lábios separaram-se com a mesma delicadeza com que se tinham juntado. As mãos dele passam das minhas costas para a minha face e olha-me directamente nos olhos.
- Não tenho palavras que consigam descrever o que senti. – diz quase a sussurrar
- Tom, não precisas. Eu senti o mesmo.
E envolvemo-nos mais uma vez num beijo profundo… parecia estar a voar em direcção a uma luz brilhante que libertava a paixão, estava a sonhar um vazio de amor mas de repente separo-me das suas mãos quentes, dos seus lábios e saio dali. Vou para o “meu” quarto meia tonta do momento e encontro lá a Cristin.
- Onde estavas? Desapareces assim…
Sento-me ao seu lado e abraço-a. As lágrimas vêem-me aos olhos mas forço para não chorar.
- O que se passa? – diz ela preocupada enquanto se separa de mim para me olhar na cara
Olhei para ela, estava perdida no tempo.
- Eu não posso ficar mais aqui. – digo com a voz trémula
- Como? Agora vais ter de me explicar.
- Eu não me quero apaixonar pelo Tom, não quero e nem devo. Sei que quando estas duas semanas acabarem nunca mais o vou ver. Depois ele vai voltar a envolver-se com raparigas sempre que lhe apetecer ir para a cama e eu não vou aguentar. Tenho de sair daqui.
- Não. Tu vais ficar aqui. Só estamos no 3º dia de duas semanas que vão ser espectaculares. Não podes desperdiçar esta oportunidade. Como foi isto acontecer?
- Não sei. Deu faísca a primeira vez que nos vimos. Tu viste. Mas eu não quero nada com ele.
Passado algum tempo digo-lhe.
- Eu e o Tom beijámo-nos.
Ela fica a olhar e faz um som estranho.
- Deixa isso passar.
E prontos. Pensei para mim que se o ignorasse ia acabar por desistir. Ia ser a primeira que lhe ia dizer não, mas não tinha outra opção. O melhor era mesmo afastar-me.
Nessa altura, Tom estava deitado no seu quarto, a contar tudo ao Bill.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 18, 2008 8:46 pm

Ai que coisa mais fofa.
Gosh, tom extra romantico.
I have to admit, thats hot. <3
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 18, 2008 11:46 pm

Capítulo 8.

- Percebes? Nunca senti nada assim e aquele beijo foi o melhor da minha vida.
- De certeza que é isso que sentes? – pergunta Bill
- Sim, tenho a certeza. Não posso dizer que a amo pois não sei, mas que a paixão se apoderou de mim, tenho a certeza.
- Fogo, nem acredito. Eu é que quero encontrar o amor verdadeiro e a ti que te calham estas cenas. Mas o que vais fazer agora? Não disseste que ela fugiu a meio do beijo?
- Sim, de repente desapareceu. Não sei o que fazer.
- Fala com ela. Tenta. Mas agora despacha-te, somos nós a fazer o jantar para as meninas hoje.
E assim foi. Estavam os 4 na cozinha e nós na sala a ver televisão. Estava nervosa pois não sabia qual ia ser a reacção do Tom quando me visse.
- Não estejas assim. – disse a Cristin e nesse preciso momento o Tom aparece
- Vou pôr a mesa. – diz – Cristin podes vir aqui?
Ela vai, ele segreda-lhe qualquer coisa e ela sai. Agora parecia que estava a morrer.
‘Aposto que vem falar comigo.’ – pensei
E acertei em cheio. Sentou-se ao meu lado e fiz de conta que não o vi. Continuava atenta à televisão. Ele pega no comando e desliga-a. Aí olho para ele.
- Precisamos de falar. Porque fugiste de mim?
- Tom, estava a enganar-me a mim própria quando pensei que gostava de ti. Esquece aquilo. Não teve significado. – digo a muito custo
- O que é que não teve significado?
- O beijo. Tu sabes muito bem que para ti também não teve significado e eu não vou fazer sexo contigo. Não sou dessas.
Ele fica branco como a cal e eu volto a ligar a televisão.
- Então é assim? – pergunta
- Assim como? Eu não tenho problemas, já te disse que não sou das que vai para a cama com qualquer um.
- E o beijo?
- O que tem? A propósito nem beijas mal, mas foi só divertimento.
Custou-me tanto dizer aquelas palavras. Estava a ser demasiado dura com ele sem razão mas já não podia voltar para trás. Além disso sou péssima a mentir.
- Estás chateado? – pergunto
- Eu? Não. Porque havia de estar? Acabaram de me tratar abaixo de cão.
- Olha queres que te diga a verdade? Eu gosto de ti. Eu sinto o mesmo que tu, simplesmente não posso envolver-me contigo, só vou estar aqui duas semanas. Depois não volto a ver-te e sofro por dentro. Satisfeito?
Ele fica um bocado atrapalhado e depois pergunta:
- Mas então o beijo significou algo para ti?
- Sim. Significou muito. Mas eu preciso de me afastar de ti. É para o teu bem e o meu. Sempre podemos ser amigos.
Levanta-se sem responder e desaparece.
Sangro por dentro, não me queria afastar dele, mas já tinha tido desilusões de homens que chegassem na minha vida.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSáb Jul 19, 2008 7:45 pm

Capítulo 9.

Depois de jantarmos vamos todos dormir (digo eu).
Ainda fico acordada durante um tempo, mas acabo por adormecer. Acordo a meio da noite, eram 3h da manhã e decido e decido ir fazer uma curta visita à cozinha, beber um pouco de água. Acabo de beber e quando me viro apanho um susto de morte.
O Bill estava mesmo atrás de mim.
- És doido? – sussurro
- Tu é que és. Ainda me pregas-te um susto maior com a tua cara. *risos*
- O que estás aqui a fazer? – pergunto
- Hum… não tenho sono. E tu?
- Também não. Olha, agora que estamos aqui sozinhos, gostava de te mostrar umas coisas.
- O quê?
- Espera, senta-te que eu vou buscar.
E sem fazer barulho, entro no meu quarto e tiro o meu caderno. Volto à sala e dou-o ao Bill.
- Escrevo músicas e gostava de saber a tua opinião sobre elas.
- Ok, vou ler.
Estava a ler e de repente pergunta:
- Fogo, mas quantas músicas tens tu aqui?
- Pelas minhas contas, 38.
- Há quanto tempo escreves?
- Desde os 10. Mas muitas deitei ao lixo. Eram muito infantis.
- E tens melodias?
- Não. Escrevo-as como tu, sem pensar nisso.
- Podias pedir ao…
- Não. Não vale a pena.
E continuou a ler. Passados poucos minutos acaba de ler, fecha o caderno e dá-mo.
- Estão muito boas. Pretendes seguir carreira musical? - perguntou
- Adorava, mas não tenho como formar uma banda. Um dia irá acontecer. – digo, mas tenho um impulso, pego na caneta e começo a escrever.
Bill olha-me com curiosidade.
- Então é assim? Quando tens uma ideia escreves logo uma canção?
- Sim. Também escrevo pequenas histórias, etc. Amo escrever.
E contei-lhe a minha história.
- Oh, sinto muito pela tua mãe.
- Já ultrapassei um pouco, mas ainda tenho um longo caminho pela frente.
- Olha, amanhã queres fazer uma letra comigo? Podia-mos tentar…
- Sim. Era um prazer. – digo feliz
- Boa.
Conversámos imenso e depois decidimos irmo-nos deitar.
No dia seguinte acordaram todos muito tarde menos o Gustav e a Cristin, para não variar.
Devido à noite de ontem eu consegui acordar depois do Georg! Milagre.
Acordei e olhei para o telemóvel. Tinha saudades de casa. Levantei-me e fui espreitar em pijama quem tinha acordado. Voltei para o quarto e tomei um chuveiro.
Eram 15:00h quando saí do banho. Levava apenas uma toalha a tapar o essencial do meu corpo. Fui para o quarto para me vestir e surpresa!
- O que estás aqui a fazer? – digo, ao mesmo tempo que tentava forçosamente esticar a toalha para me tapar mais.
- Quero-te.
Encosta-me à parede e agarra-me pela cintura.
- Hey! – grito
- Shhh. Se conseguires resistir-me deixo de te chatear. – diz, e aproxima a sua cara da minha.
Os nossos lábios estavam a milímetros de distância, conseguia sentir a sua respiração ofegante. Agarra-me ainda com mais força. Nem ele próprio sabia se ia conseguir resistir antes de eu me render.
Os seus olhos ardiam de paixão e loucura. Os nossos corpos estavam tão unidos que conseguia sentir o seu coração bater.
Conseguem adivinhar quem era? E será que lhe consigo resistir?

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSáb Jul 19, 2008 8:55 pm

Oh.. mygod!
Nao era o Tom? O:
Era o Bill? O__o
*curiosa*

Btw: a tua ssinatura rullaa. \m/
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeDom Jul 20, 2008 7:06 pm

Capítulo 10.

Passados +/- 30 segundos não consigo mais e beijo-o cheia de ardor.
Foi um beijo diferente do primeiro, neste já não havia o romantismo mas sim paixão.
Às vezes brincava com o seu piercing de forma divertida. As nossas línguas lutam como num ringue, mas nenhuma dá tenção de perder.
Obviamente já perceberam que é o Tom.
Quando finalmente o beijo acaba, ele ainda me agarra com mais força. Estou agora completamente encostada a ele e a minha toalha prestes a cair.
- Não sei que te faça rapariga. – diz em tom de brincadeira – Não te querias envolver comigo mas não é o que parece. Acho que devíamos aproveitar enquanto podemos estar juntos.
- Sem dúvida. - digo
Os meus pensamentos tinham mudado. Tinha de aproveitar aquelas duas semanas o melhor possível. Ele tinha-me mostrado isso.
- Já agora, gostava de me vestir, hoje a MTV deve ter um novo desafio e já é tarde.
- Não queres ajuda? – diz rindo
- Não preciso obrigada.
- Hum… e depois para te despires?
- Sim, sim... querias tu. *risos*
O Tom sai do quarto e entra a Cristin. Enquanto me visto ela não pára de me fazer perguntas.
- O que estiveram aqui a fazer? – pergunta
- Nada, porque?
- Bem, tu estás nua por baixo de uma toalha amachucada e ele estava muito… ofegante.
- Hey, não aconteceu nada disso. *risos* Mas decidi que não valia a pena afastar-me dele. Além disso temos de aproveitar ao máximo a estadia aqui.
- Sim. Olha, hoje não temos nada que fazer.
- Como assim?
- Hoje temos o dia de folga, lembras-te?
- Pois é… - digo
Fomos para a sala e o cenário estava completamente morto. O Tom estava a ver TV, o Bill estava meio a dormir meio acordado, o Georg a jogar e o Gustav a ouvir música e a navegar na net.
Olhámos para eles e rimo-nos. Por amor de Deus. Não iam ficar assim a tarde toda!
- Pessoal, e que tal se nos mostrassem um pouco de Berlim? – sugiro
Ficam todos a olhar como se fosse maluca.
- Sim, vá lá. – diz a Cristin
- Opa, estão maluquinhas? Não podemos sair à rua… - diz o Gustav
Quando vejo que eles não estão com grande entusiasmo tenho uma ideia. Aproximo-me do Tom e sento-me mesmo à beira dele. Depois ponho uma das minhas pernas por cima das suas.
- Vá lá… vocês não vão ficar aqui o dia fechados pois não? – sussurro-lhe
- O que me dás em troca? – diz em tom maroto
- Logo vês. – digo
A verdade é que não tinha nada em mente para lhe dar em troca mas sabia o que ele queria.
- Sempre podemos ir de carro! – diz o Tom
- Isso não vale! – grita o Bill – Chantagem não vale! *risos*
E fomos. Algumas raparigas reconheceram-nos e vieram pedir-lhes autógrafos. Depois olhavam para mim e para a Cristin com ar desconfiado. E nós riamo-nos.
Mais um dia que acabou. Bem, se ainda na primeira semana eles já não tinham nada para fazer imaginava eu para a próxima.
Mais uma vez jantamos super tarde e mais uma vez jantamos fast-food.
A Cristin e o Gustav andavam muito juntos. Até porque decidiram ir dormir ao mesmo tempo (e cedo). Por isso sabe-se lá se foram mesmo dormir.
O Tom encaminhou-me para o seu quarto e fechou a porta.
- Então e a minha recompensa? – pergunta agarrando-me no rabo [O:]
- Tom, eu…
- Hey. Não precisas de ficar assim. – diz vendo-me um bocado nervosa – Cada coisa a seu tempo.
Deitou-me na sua cama e começamos a curtir. Trocámos carícias e olhares mas nada mais. Estava até um bocado admirada, mas deixei passar.

Continua...
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeDom Jul 20, 2008 10:18 pm

Citação :
O Tom encaminhou-me para o seu quarto e fechou a porta.
- Então e a minha recompensa? – pergunta agarrando-me no rabo [O:]
- Tom, eu…
- Hey. Não precisas de ficar assim. – diz vendo-me um bocado nervosa – Cada coisa a seu tempo.
Deitou-me na sua cama e começamos a curtir. Trocámos carícias e olhares mas nada mais. Estava até um bocado admirada, mas deixei passar.

Cena cutchieee. *-*
Ele é tao fofo. «3
Continua qerida, adoro a tua fic. *
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 25, 2008 11:32 am

Capítulo 11.

Passaram 6 dias. O clima entre mim e o Tom estava cada vez mais intenso e romântico. Ainda não sei o que se passa entre a Cristin e o Gustav mas também ainda não perguntei.
Estamos agora no 14º dia. Só de pensar que faltam um dia para me ir embora até me dá um arrepio.
Somos todos bons amigos. Divertimo-nos imenso mesmo.
Nestes dias ficámos todos muito próximos. Parece que já nos conhecemos à eternidades! (bem, eles uns aos outros sim)
Eram agora 16:23h e estávamos todos na sala. O Tom e o Georg estavam a meter-se um com o outro como costume. Aqueles dois eram incríveis.
O Gustav confesso que me metia impressão. Ele era muito calado e afastado por assim dizer. Mas tivemos os nossos momentos.
O Bill tem um defeito que admito também o ter: não se cala. Não se cala e não deixa os outros falar. Então quando estamos os dois a falar ao mesmo tempo, só visto. Ficávamos loucos. Ele falava mais alto que eu e então eu elevava ainda mais a minha voz. Dava-mos com os outros em loucos! Tinha mesmo piada.
A Cristin era inacreditável. Estava sempre à “pancada” com o Georg. Sempre. Até nas refeições. Mas ela tinha razão. Estavam talhados para serem grandes amigos, não namorados.
E o Tom? Ele simplesmente é tão diferente. Toda a gente o talha dizendo que é o Sex Gott. Mas ele tem dois lados. Consegue ser tão ou mais romântico que o Bill. Eu que o diga.
Bem, continuando, estávamos na sala quando o Bill se lembra que a despensa deles está vazia.
- E agora? – pergunta com ar preocupado
- Eu e a Raquel vamos lá, só têm de fazer a lista. – diz a Cristin
E assim fomos. Aquilo é que foi divertido. A lista deles tinha umas 500 coisas para comprar. O Tobi tinha sido o único dos guarda-costas a estar disponível a levar-nos lá.
- Demorem o tempo necessário. – disse quando íamos a sair da carrinha
- Oh, obrigada. – digo-lhe sorrindo
Entramos e comprámos. Quando íamos a sair vieram imensas raparigas a correr para nós. Ficámos estáticas ali na porta do supermercado. Elas chegaram à nossa beira e pararam. Eram umas 20. Depois uma delas decide falar.
- Podem ir pousar as compras na carrinha. Só queremos fazer-vos umas perguntas. – disse calmamente
- Ok, esperem um pouco! – disse a Cristin ainda meia nervosa
Fomos pousar as coisas na carrinha.
- Está tudo bem? – pergunta o Tobi
- Sim, só vamos aquelas raparigas e já vimos. – disse-lhe
- Se precisarem de ajuda gritem. *risos*
Voltamos para a beira das raparigas.
- Podem falar. – disse-lhes
- Nós gostávamos de saber como é que eles são. – diz uma
- Eles? Como assim? – pergunta a Cristin
- O Bill, o Tom, o Georg e o Gustav. Please. Digam-nos qualquer coisa. Está a ser bom?
Os olhos das raparigas brilhavam à espera de uma resposta. A Cristin olhou para mim e fez uns olhos tipo “diz qualquer coisa”!
- Bem… - estava a gaguejar mas de repente veio-me inspiração – eles são fantásticos. Mesmo. São muito simpáticos e divertidos. Aquilo que vocês já sabem e vem nos vídeos. Muito bons amigos. O Bill é aquela base, sempre sorridente, menos quando o acordam cedo. *risos* O Tom é – fico esquisita ao falar dele – muito divertido. É assim um amor de pessoa. O Georg é o palhacinho. Está sempre na brincadeira e fiquem a saber que o seu sorriso é lindo ao vivo. Mesmo lindo. O Gustav é calminho mas tem os seus momentos. Muito fofinho, muito querido.
Acabei de falar e algumas delas já estavam a chorar.
- Só mais uma pergunta, hoje vocês tocaram neles? Nem que fosse só com a mão. Tocaram-lhes?
- Hum… sim. Eu dei uma pequena chapadinha ao Georg e toquei no Tom (claro que não podia dizer que o tinha beijado) – disse
- Sim, eu cumprimento sempre o Gustav de manhã e mexi no cabelo do Bill. – disse a Cristin
E então foi desastre. Elas invadiram-nos de abraços. E ali estávamos nós. Cheias de raparigas a abraçar-nos e a chorar. Depois agradeceram-nos pedindo para tirar fotos connosco e dizendo que éramos as suas heroínas. Até fiquei parva mas lá fiz a vontade às raparigas. Quando se estavam já a afastar virei-me para uma muito tímida que estava lá de lado e sussurrei-lhe:
- Não percas a esperança. Um dia irás ter tanta sorte como nós.
Ela sorriu e foi embora também. Não sei porque lhe disse aquilo mas estava satisfeita.
Chegámos das compras, pusemos tudo na porta da entrada (dentro) e sentámo-nos no sofá.
- Então? Onde estão as coisas? – disse o Bill surpreendido
- Na entrada à vossa espera. – disse a Cristin
- Nem vale a pena discutir. Vamos lá. – disse o Gustav
Era incrível. Estávamos tão à vontade com eles.
Levantaram-se e foram buscar as compras menos o Tom. Ele levanta-se e senta-se outra vez mas ao meu lado. A Cristin sai repentinamente da sala e ficámos só os dois.
- Não vás. Por favor não me deixes. – disse ele com a voz tremida
- Tom, eu estou aqui.
- Tu percebeste o que quis dizer. Amanhã é o ultimo dia. E eu não quero. Por favor.
Não me consigo conter e abraço-o. Pela minha face escorre lentamente uma lágrima. Não queria pensar na partida.

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSex Jul 25, 2008 5:13 pm

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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSáb Jul 26, 2008 5:51 pm

Capítulo 12.

Já era de noite. Estava com a Cristin no quarto. Chorava no seu colo enquanto ela me consolava. Amanhã ia ser o nosso último dia lá. Como iria eu sobreviver sem eles?
Sem a Cristin para falar, sem o Bill e o Georg para rir, sem o Gustav para brincar e sem o Tom… sem o Tom.
Olhei para o relógio. Era 01:23h. Oficialmente já estávamos no último dia. Ainda chorei mais. Libertei-me de tudo. Tudo mesmo.
Decidi então dormir. A Cristin também tinha que descansar. E nessa noite tive um sonho.
Estava eu num sítio sombrio sozinha. Chamei pela Cristin, pelo Tom, pelo Bill, pelo Georg e pelo Gustav. Ninguém respondeu. Então apareceu o meu pai.
- Eles não vem. Ninguém te ouve aqui. Tu foste embora. Eles não te querem mais.
- Não, eu fui porque tinha de ser. Eu amo o Tom. Estás a mentir.
- Tu sabias muito bem que não devias ter-te envolvido com ele. Agora vais sofrer. A tua amiga Cristin vai ser deitada na rua. Está prestes a fazer 18 anos. E tu estás sozinha. Eu avisei-te. Ah, e o Tom nunca te amou. Nunca.
Acordei toda suada. Eram 05:00h da manhã. Sabia que era tudo mentira. Sabia que tinha sido um sonho de consciência.
Levantei-me e fui ao estúdio. Toquei em tudo mais uma vez, olhei tudo e memorizei. Passei pela cozinha e deitei-me na sala. Estava-me a lembrar de todos os momentos que passei com eles. Realmente eram mais que uma banda. Sorri. Tinha tido uma oportunidade na minha vida e o meu sonho tinha-se concretizado. Mais do que isso. Aqueles momentos iam-me ficar marcados para sempre. Como uma tatuagem. Depois de feita pode ser removida mas fica para sempre dentro da pele. No nosso interior.
Acabei por adormecer deitada em cima do tapete fofo da sala. Sonhei outra vez, mas desta vez que casava com o Tom. Foi um sonho extremamente esquisito mas agradável. E sabia que amava o Tom de verdade. Nunca pensei que ele ficasse tão especial para mim, mas neste momento era muito.
Senti um raio de sol bater-me na cara como uma chapada bem forte. Acordei sobressaltada e ouvi um barulho na cozinha. Olhei para o relógio e eram 9:00h da manhã. Fogo, só tinha dormido 4 horas, mas o facto é que não tinha sono.
Levantei-me e dirigi-me à cozinha.
- Tom? – pergunto meia ensonada
- Oh, bom-dia amor. – diz dando-me depois um leve beijo na testa
Olhei à minha volta. O Tom estava com um avental às flores (WOW, conseguem imaginar??) e a porta para o jardim estava aberta. Dirigi-me para lá e vi uma mesa cheia de flores e comida.
- O que…? – digo confusa
Ele chega-se a mim e dá-me um beijo que faz correr um arrepio por todo o meu corpo e depois sussurra-me no ouvido:
- Amo-te.
Olhei para ele. Disse aquilo de uma forma tão sincera que tive a certeza de estar a falar verdade. Ia falar mas ele não me deixou falando primeiro.
- Ontem pedi a todos para passarmos o dia juntos. Eles não se importaram muito, só pediram para amanhã de manhã poderem estar contigo antes de ires embora. Agora vamos tomar o pequeno-almoço, quero aproveitar este dia ao máximo. – disse com ar um pouco entristecido
Obedeci sem fazer perguntas. Sabia que o dia iria ser perfeito.
No fim do pequeno-almoço fui tomar um duche e vestir-me. Já estava quase pronta quando a Cristin acorda.
- Bom-dia! – digo-lhe super contente
- Bom-dia. Então hoje não te vou ver… - diz ela com ar maroto
- Oh, vais-me ver à noite quando vier dormir. – digo e depois fico a pensar sobre o assunto
- Vires dormir? Não me parece. *risos* – diz e a seguir levanta a sobrancelha
- Tenho de ir. Beijos. – e logo a seguir saio do quarto apressada
Estava com umas calças de ganga clara justas, uma t-shirt branca com um smiley, umas sapatilhas e apenas com lápis preto nos olhos. O meu cabelo estava solto como o Tom gostava mais.
Desci até à sala e o Tom ainda não estava lá. Voltei a subir e fui ao seu quarto mas ele também não estava lá. Ia descer outra vez quando me tapam os olhos enquanto me dão um beijo no pescoço. Sabia que era o Tom pois sentia o seu piercing.
Viro-me e ele pega-me no colo.
- Tom! – grito
- Shh… ainda acordas os outros. Não te preocupes, não te deixo cair.
- Não sei não!
Saímos de casa e fomos em direcção ao carro dele. Continuava a levar-me no colo como se eu não pudesse andar, mas até gostava daquilo. Sentia-me segura nos seus braços.
Sentou-me no carro e depois entrou também.
- Onde vamos? – perguntei
- Depressa irás descobrir. – disse-me em tom de brincadeira

Continua…
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeSáb Jul 26, 2008 6:49 pm

Ai coisa fofa!
Quero ser levada ao colo por o Tom. ;_;
& quero um beijo no pescoço e sentir o pierc dele. ;_;
Continua. x]
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MensagemAssunto: Re: Sonhos Reais. [26º capítulo]   Sonhos Reais. [26º capítulo] Icon_minitimeDom Jul 27, 2008 10:23 pm

Vikii escreveu:
Ai coisa fofa!
Quero ser levada ao colo por o Tom. ;_;
& quero um beijo no pescoço e sentir o pierc dele. ;_;
Continua. x]

soo hot *_*
me likes too ^^
por isso, continua : D
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