Dirty Trick [5]

Nome: Dirty Trick [Golpe Baixo]

Acabada: Não

Shippers: Bill Kaulitz, Tom Kaulitz, Georg Listing, Gustav Shäfer, David Jost, Andreas, Simone Kaulitz, Personagem Feminina.

Tipo: Twincest

Censura: NC-17, Slash

Resumo: Bill e Tom estão no início da sua carreira. Têm 18 anos e rapidamente descobrem como é viver bem... Um encontro entre os dois traz as suas consequências.


Notas de Autor: Espero que gostem. Demorou muito tempo a fazer. Deiam as vossas opiniões.

Parte 1

Dirty Trick


Tom fechou os olhos enquanto a rapariga lhe beijava o pescoço. Estavam numa discoteca e ele já tinha perdido a conta os Shots e Vodkas que tinha bebido naquela noite. Não sabia o nome da rapariga, talvez devido à sua bebedeira, mas também não importava - tinha cabelo preto comprido, era gira e boa e tinha o que ele precisava. Ela beijou-o como se o mundo fosse acabar no momento seguinte. “Não beija mal”, pensou ele. Ela largou-o e ele disse-lhe “Vou buscar qualquer coisa para beber, não saias daqui.” Ela riu-se e beijou-o outra vez, mas raio, ele tinha mesmo de beber qualquer coisa. Largou-a e fez o seu caminho até ao bar, passou pelos G’s que estavam a dançar com uma rapariga, e Bill que também estava a dançar. Pelas suas caras, eles também já deviam ter perdido a conta às bebidas que ingeriram nessa noite.

Pediu uma Coca-Cola, e bebeu-a rapidamente. Não queria que a rapariga, tão bêbeda como ele, arranjasse outro com quem curtir, ou que fosse embora. Voltou para o seu posto com alguma dificuldade, pois as pessoas eram muitas, mas verdade seja dita, a sua dificuldade devia-se 99% à bebedeira. Procurou-a com os olhos (tarefa um bocado difícil) até que viu uma rapariga de cabelo preto comprido de costas. Foi rápido ter com ela, podia ela já estar com outro, e, um bocado tonto da correria, virou-a para si e beijou-a. Longo beijo, mas “phone-ix”, “a rapariga beija mesmo bem”. Ele agarrou-a pela cintura e explorou a língua dela. Não tinha reparado antes, que ela tinha um piercing na boca… Efeitos da bebedeira. Ela murmurou qualquer coisa imperceptível aos ouvidos de Tom, mas rapidamente se descolou dele.

“Quem é que…” disse ela, abrindo os olhos e cruzando o olhar com o dele. Oh Man, you gotta be kidding me, pensou Tom, ou deveria ter pensado naquele momento, embaraçoso. - “Tom??”

Tom não conseguia falar. A rapariga que tinha acabado era nem mais nem menos que o seu irmão. “Oh God“, pensava ele.

“Tom?? WTF??” disse Bill, aparvalhado.

“M****, m****, m****”, disse Tom. Os efeitos da bebedeira desapareceram do seu corpo, com o seu nervosismo.

Tom ficou parado a ver o Bill a ir buscar as suas coisas e a sair porta fora da discoteca. A rapariga anterior foi ter com ele, “Já chegaste?”, perguntou ela. Mas Tom mandou-lhe um olhar que a fez desaparecer para a outra ponta da pista de dança.

*o*

Awee.
Fic mais que cute. ^^

usando as palavras da comadre Angel:
Viki supports twincest. o/

Hey Hey !

Whatz Up Gurls?

Lol

Ok, THANKS A LOT pelos comentários... xDD

Espero que estejam a gostar tanto quanto eu *.*


BJO*

PS: Obrigada por "supportares" a minha FF BrokenDoll<3 ! Vikii --> Jumbie supports TWC *.*





Parte 2



Bill gostava de Tom, desde a sua infância. Ele via Tom como um herói, sempre pronto a ajudá-lo. A maioria das vezes, Bill fazia os estragos e Simone castigava Tom por eles. Não porque queria, mas sim porque Bill lhe dizia que tinha sido Tom e Tom não voltava atrás com a palavra do irmão. No fundo, ele sentia-se pessimamente com o que Bill lhe fazia, e Tom chegava-se a chatear com Bill, e nessa altura Bill ia pedir desculpas ao irmão e admitia que tinha feito mal. Mas Tom não se importava, o que queria era ver o irmão feliz.

No dia seguinte, Simone fazia um só waffle com chocolate e chamava-os, eles desciam a correr as escadas ainda ensonados para ver quem é que ia comer o delicioso pequeno-almoço. Já estava tudo bem, Tom não guardava rancor.

“Tom.”

“Hey Tom!”

Alguém acordara-o do seu sonho. Não estava a dormir, estava a sonhar com os olhos abertos, como se costuma dizer. Porque depois da cena da noite anterior, men, quem é que teria conseguido dormir? Tom ficara toda a noite a pensar se o irmão ia ficar chateado com ele, não lhe falar mais, ou pior, se tivera ferido os sentimentos de Bill.

“Tom!!”

“Sim, Hobbit, que queres??” - disse Tom a Georg, que ainda estava todo despenteado e de pijama.

“Ouve lá, tu chegaste a ir dormir, ou… a cena com aquela gaja foi boa demais?”, perguntou Georg enquanto se encostava à ombreira da porta.
“Sim, fui dormir, a roupa é que é a mesma.”

“Mas conta lá, como correu ontem com a rapariga? Ela era uma oferecida, isso era, mas era mesmo boa!”, disse Georg com o seu sorriso típico.

“Opá, nem me fales nisso…”, disse Tom, lembrando-se da cena com o irmão. Ainda não tinha engolido bem a ideia que tinha curtido com o seu irmão. Geez. “Foi uma m****.”

“Não me digas que a gaja te levou para o WC e quando foste a ver era um gajo!”, disse Georg, e começou-se a rir. Ouviam-se barulhos na cozinha, e Tom entrou em pânico. Não poderia ser Gustav´, esse já tinha saído há aproximadamente duas horas para a sua visita aos amigos, visto que eles estavam no estúdio. Bem, e Georg também não poderia ser, estava à sua frente! “Vou tomar banho agora, a noite de ontem foi cansativa… Acho que te vou dar o nº da gaja para ver se tu animas bebé!” disse Georg, deixando-o sozinho a olhar para o dia d’ontem.

Não queria falar com Bill, nem olhar para Bill, nem sequer estar na mesma sala que Bill. Estava com vergonha do que tinha feito, e com medo da reacção do irmão, mas sabia que tinha de falar com ele, mais tarde ou mais cedo. Resolveu que o melhor a fazer era tentar evitar Bill e depois, sim, nessa altura iria falar com ele. Mas o seu desejo foi por áqua abaixo, quando viu que Bill se tinha sentado em frente a ele, na sala, com uma taça de cereais na mão e uma colher na outra.

*o*
Awee.
Cutchie-outchie.
O Bill deve tar tipo.. chateadissimo.
Continua que eu qero ver a converssa deles.

uiie, twincest? vai ser a 1º fic que vou ler que é de twincest xD
continua que eu quero ler mais :3

Hallo Hallo Hallo

*.*

Obrigada pelos comments, fazem-me muito felich !!!

x'D

Espero que estejam a gostar, aqui vai mais um .



Parte 3




“Que dor de cabeça… Que vais fazer hoje?”, interrompeu Bill os pensamentos de Tom.

“Não sei”, disse Tom, baixo, com medo que Bill lhe dissesse alguma coisa que ele não queria naquela altura ouvir.

“Ah cool! Depois de me arranjar, podes-me levar ao shopping Tomi?”

Era só impressão sua, ou Bill estava a evitar o assunto da noite anterior? Também não se podia queixar, Tom também não queria falar nisso. Será que Bill estava demasiado bêbedo naquela noite para se lembrar do que Tom tinha feito? Beijá-lo, estava errado, mas foi o melhor beijo que Tom deu desde há muito tempo.

“Então Tom? Podes-me levar ou não?”. Tom levantou o seu olhar do chão e olhou para os olhos profundos do seu irmão. Castanhos, exactamente iguais aos dele.

“Sim, se tu quiseres, pode ser…”, respondeu Tom, ainda meio aluado.

“Óptimo! Se depois ainda não tiveres mais nada para fazer, e visto que eu vou demorar algum tempo, para seres útil, podias vir comigo e ajudar-me a escolher as roupas, sim?”, perguntou Bill. Tom não respondeu, estava demasiado perdido nos olhos de Bill, aqueles olhos castanho chocolate. A pergunta ainda estava na sua cabeça, estaria Bill a esconder o assunto da sua conversa ou não se lembrava de nada? Provavelmente, estaria a evitá-lo. Ou pior, se calhar mais tarde iria tramá-lo! “Bem, vou encarar isso como um sim!”

“O quê?… Desculpa não ouvi.”

“Tom, tu hoje estás diferente. O que se passa contigo?”, perguntou Bill, aproximando-se de Tom. Sentou-se ao seu lado, e pôs-lhe a mão no ombro. “Que se passa? Conta-me.”

Tom não podia falar no assunto que o incomodava. Não, agora que sabia que o Bill não se lembrava de nada, não podia tocar no assunto. Não podia correr o risco de o Bill se lembrar daquele momento.

Sentia-se aliviado, tinha medo que o Bill cortasse relações com ele ou algo parecido, mas visto que o Bill não se lembrava, estava tudo a correr bem. A única coisa que ele quis que acontecesse, e que não o deixou dormir, aconteceu: o Bill estivera demasiado bêbedo naquela noite para se lembrar de alguma coisa, o que quer que fosse.

“Não Bill, não se passa nada. Foram só umas cenas com a rapariga ontem à noite…”

“Ok. Sendo assim, vai vestir qualquer coisa decente para ires comigo ao shopping, não dava muito jeito que nos reconheçam.”

*

Tom atirou-se para cima da cama. Tinham acabado de passar duas horas metidos dentro de um shopping e o que ele mais queria agora era descansar. Rebolou para o seu lado direito e deixou-se adormecer.

*

“Que filme vemos?”, perguntou Gustav, com as mãos cheias de DVD’s.

Georg entrou na sala, “Trouxe aqui um filme que vocês vão adorar…”.

“Não!”, Bill esbugalhou os olhos, “Não acredito! Conseguiste arranjar?”

“Yap. Bill, tu sabes que aqui o Georg é o maior!”, disse Georg e pôs o DVD no leitor mesmo por baixo do ecrã da TV. Gustav recostou-se num sofá do lado direito e Georg sentou-se no chão encostado ao sofá. Bill estava como Georg, mas noutro sofá onde Tom estava deitado com a cabeça no apoio de braços.

Ainda não tinha falado muito nesse dia. Aquela situação toda deixou-o sem palavras. Estava com medo que Bill se lembrasse de alguma coisa, e então tinha muito cuidado com o que dizia à frente dele.

Começou o filme. Era um filme pornográfico, claro, rapazes da idade deles adoravam esses filmes. Participava a Paris Hilton, o Bill tinha pedido ao Georg a ver se arranjava esse filme. Os pensamentos de Tom não puderam deixar de ser interrompidos pelo filme. Estava mal, mas para grandes males, grandes remédios.

Tinha passado meia hora desde que o filme começara e estavam todos colados ao ecrã, mesmo Tom. Gustav ajeitou-se no seu sofá, talvez para ter uma melhor visão do filme, e logo a seguir Bill espreguiçou-se, abrindo os braços. Ajeitou-se melhor no seu lugar. Devido ao seu gesto, involuntariamente a sua camisola subiu, deixando à mostra parte da sua tatuagem. Tom olhou por momentos para Bill, olhando para a sua “estrela”. God, que estrela. Acabava com qualquer um. Ele tentava olhar para o ecrã, mas os seus olhos não queriam. Ou seria ele que não queria?

À pessoas que dizem que as estrelas têm efeitos sobre elas. Bem, no caso do Tom, esse efeito foi-lhe logo parar a um sítio. Tom olhava para a estrela sucessivamente, durante longos segundos. Olhou para o ecrã uma vez, tentando concentrar-se no filme, mas não dava. Olhou para os outros colegas, e para seu espanto, apanhou Gustav a olhar para ele. Será que já olhava há muito tempo?

para grandes males, grandes remédios.
LOOL.
As raparigas tão mal enterram-se em chococate,
Eles estão mal enterram-se em pornografia. x'D

Awesome fic.

*p*
O Gusti já estaria a olhar á muito?
Ui. Posta. :'D

Meu deus! Como eu estou a adorar esta fic..
Aiii, o Tom está a apaixonar-se pelo Bill. Será que o Gustav percebeu ? O___O Poor Tom, lá se vai o ego dele! ^^' Acho que o Bill não estava a evitar o assunto porque não queria falar nele, mas sim porque adorou e pensa que o Tom não se lembra. Será? Geez, estou tão curiosa! Posta rapidinho!
Beijo. <3

Hello !

Concerto de Ontem ---> GREAAAAT !!!!!

Adorei *.*


E agora...

*suspance*

mais uma parte...

*suspance*

de MINHA FIC!

Espero que gostem sinceramente. Comentem sim?


BJO*


Thanks for tha Comments !!




Parte 4




“Mais uma partida?”

“Pode ser.”

Estavam no comboio para a sua cidade natal. Estavam de férias e os gémeos iriam visitar a família durante alguns dias, depois partiriam para as Maldivas.

Para as Maldivas, sozinhos.

Iriam ficar sozinhos durante duas semanas, depois voltariam para o estúdio onde já tinham estado as duas semanas antes para gravarem novas músicas.

Claro que para Bill esta ideia era fantástica, ele e o irmão estavam a caminho das Maldivas, o sítio que ele sempre quis visitar. Umas férias bem merecidas, pensava Bill. Para Tom, o pensamento era outro: não podia deixar que acontecesse uma cena como aquelas outra vez. Por mais bêbedo que estivesse, teria que ter a certeza de quem ia beijar!

*

“Tens tudo, Bill?”

“Sim, mãe, não te preocupes.”

“Ok. Tom, despacha-te! Vão chegar atrasados ao aeroporto!”, gritou Simone para o andar de cima, onde Tom pegava nas últimas coisas que ia precisar durante a estadia nas Maldivas e descia as escadas com a última mala, ao ombro.

“Já estou aqui”, disse Tom. Olhou para Bill, estava com o cabelo para baixo, um gorro e uns óculos de sol. OS óculos de sol, que Tom lhe tinha dado há algum tempo.”Vamos?”

“Sim. Xau mãe, telefono-te quando chegar!”, disse Bill saindo já pela porta da frente.

Simone olhou para Tom, “Toma conta dele, ouviste? Xau”, deu dois beijos a Tom. Tom ajeitou melhor a sua mala e dirigiu-se à porta. “Amo-vos aos dois. Portem-se bem!”

Tom continuou o seu caminho, e pela saída, e Simone chamou-o. “Tom.”

“Sim mãe.”

“Não me respondeste.”

A mãe conseguia ser chata às vezes, pensou Tom. “Não te respondi a quê?”

“Toma conta dele, ouviste?”, Simone sorriu.

“Sim mãe”, Tom olhou para mãe, sério. Mas por dentro estava perdido nos seus pensamentos. O Bill… Quem é que lhe faria mal? Ninguém. Toda a gente gosta dele. Pelo menos, as pessoas que interessavam, as fãs, a crew e a família. Não precisavam de mais ninguém.

“Tom, vens ou não?”, gritou Bill da carrinha.

“Claro”, Tom despediu-se mais uma vez de Simone e foi para a carrinha. Pôs a mochila que levava no banco de trás e sentou-se no lugar do condutor.

*

A viagem tinha sido calada, devido a Bill depois da primeira meia hora de viagem ter adormecido. Tom estava a conduzir e não parava de pensar no que a mãe lhe tinha dito, “Toma conta dele, ouviste?”. Muito estranho. Parecia que ela se estava a referir ao pequeno incidente que tinha ocorrido naquela noite, que apesar de já ter feito algum tempo, ele ainda se lembrava da parte mais importante como se fosse ontem, o resto foi como se o álcool tivesse carregado “Delete” e as recordações simplesmente apagaram.

Chegada ao destino. Bill ainda dormia no lugar ao lado do condutor e Tom tinha que o acordar. Mas aquela visão era tão bonita, o Bill a dormir parecia um anjo! Bem, o Billl era um anjo para Tom, em quase todos os sentidos.

Quase todos.

Não todos.

*o*
O concerto rullou sim! (:
E eu só vi 4 pessoas conhecidas. ;_;
Para o próximo {porqe vai haver e eu vou ir x'D} vou mesmo ter que ver as pessoas.

A fic.
Adorei. ^^
Uhm.
Essa parte da Simone deixou algum suspanse.. hmM
Continua.

Hallo *.*


Hoje tou um bocado em baixo por isso sem mais conversas, ta aqui o capítulo!


BJO*

PS: Obrigada pelo comment Vikii *.*




Parte 5



*


“Água ou sumo?”

“Sumo, para nós os dois”, a hospedeira serviu-lhes o sumo. “Obrigado”, disse Bill. Tom estava no lugar da janela, mas não conseguia olhar para lá; se olhasse via a asa direita do avião, e na sua mente formavam-se imagens de o motor debaixo da asa a arder, e ele ali preso. “Que medo.”

“Desculpa, não te ouvi”, disse Tom para Bill, que estava a folhear uma revista de moda.

“Pois, já deu para reparar. Estava a falar deste vestido, que medo! Não sei como conseguiram desenhar isto.”

Tom olhou por momentos para a revista, mas ele não via nada disso. Para ele, as mulheres ficavam melhor nuas e não percebia porque é que gastavam tanto dinheiro num vestido mini, ainda por cima que o Bill disse que era feio. Se o Bill disse que era feio, é porque é.

“Tom, que se passa? Há algum tempo que estás assim, meio-aluado. Já te disse que me podes contar, e acho que não é novidade nenhuma para ti, sempre contámos tudo um ao outro e não percebo porque estás a guardar dentro de ti qualquer coisa que sei que te está a incomodar e não me contas, “ disse Bill. A mão de Tom estava na sua própria perna e Bill pôs a sua mão por cima da dele. Tom assustou-se com o toque e o seu coração bateu muito mais rápido naqueles segundos que se seguiram. “Vais-me contar ou não?”, perguntou por fim Bill.

Tom queria contar a alguém, para ver se se sentia melhor, mas não podia contar ao irmão! Se calhar até podia, mas não agora, que iria ficar sozinho com ele durante duas semanas nas Maldivas.

“Bill eu… não sei como explicar isto.” Ok, tinha de parar, mas a sua boca estava a funcionar no modo independe e automático.tinha de pensar na desculpa mais credível à face da terra para dizer ao irmão.

“Simplesmente diz. Sabes que eu não me vou rir. Eu gosto de ti Tom, não te vou fazer sentir mal.”

“Eu gosto de ti Bill e fiz-te sentir mal! Tu é que não te lembras devido à bebedeira daquela noite!”

“De que estás a falar Tom?”

“Aquela noite Bill… não deveria ter acontecido… Mas o pior é que nem sequer estou arrependido do que fiz! Se tivéssemos na mesma noite, no mesmo ambiente, na mesm”

“Já vi que não é desta, pois não Tom? Tom acorda pela décima vez!”

Respirou de alívio. Era muito mau se lhe contasse, mas não podia continuar assim. Já sonhava de olhos abertos.

“Tenho de ir ao WC”. Dito isto, passou pelo irmão e dirigiu-se ao WC do avião. A situação já lhe estava a afectar demais. Não sabia o que fazer, nem como fazer.

Entrou no WC e instintivamente trancou a porta. Pôs as mãos no lavatório e inclinou a cabeça. Tenho de falar com alguém, pensava ele. Precisava de espairecer, sair daquele avião, viajar para outro mundo e ficar por lá, durante algum tempo para limpar a sua cabeça e com alguma sorte, esquecer tudo. Esquecer aquela noite, ou o que restava dela, esquecer a bebedeira, esquecer tudo. Menos o Bill, é claro. Porque para Tom, esquecer Bill era esquecer-se de quem era, dos momentos felizes que viveu, da sua família, dos seus amigos. Porque todas as recordações felizes tinham Bill no meio. O Bill fazia o Tom feliz, e Tom fazia Bill feliz. Pelo menos, era isso que pensava.

Mas tinha que acordar para a vida. Não podia fugir para outro mundo, tinha de encarar a realidade. A realidadade era Bill. Passou as mãos pela cara, e os seus dedos ficaram humedecidos. Vergou-se ainda mais para o lavatório e lavou a cara. Não podia mostrar isto ao seu irmão.

Limpou a cara e assoou o nariz. Olhou-se ao espelho: tinha os olhos vermelhos. Esfregou o olhos, e tirou o telemóvel do bolso. Ligou-o, mas não tinha rede. “Scheisse”, murmurou Tom. Queria falar com Andreas, explicar-lhe a situação, mas não dava. Não dava logo no momento em que estava disposto a falar com alguém. “Scheisse.”

“Pois, já deu para reparar. Estava a falar deste vestido, que medo! Não sei como conseguiram desenhar isto.”

LOOOL.
Teve piada ['x
Anyway.
Gostei do capitulo e fiquei 'aliviada' quando vi que o Tom estava a ter um sonho. [:
Continua.

Oii

Obrigada pelo comment Vikii

*You make me Happy*

BJO*


Parte 6


*


“Vamos à festa hoje, Tomi?”

“Que festa?”

“Do hotel. Vão dar uma festa cá hoje à noite, só para maiores de 18! Vamos?”

“Apetece-te ir?”

“Sim, mesmo. Parece que vão fazer uma surpresa qualquer, eu queria mesmo ir. Vamos?”

Tom abriu a boca para responder que sim, que iam. Mas as memórias vieram-lhe à cabeça, e Tom calou-se durante uns segundos… Uns segundos que lhe pareceram minutos. Não podia ir, tinha medo que lhe acontecesse outra vez a mesma coisa, o mesmo incidente - sim, porque ele não fez por querer -, o mesmo beijo… Não. Do beijo não tinha medo, tinha medo das consequências desse beijo. “Sim.”

“Cool.”


*


Resolveu que se tinha de distrair nessa noite. Tinha que deixar de pensar naquilo, ainda por cima, Bill não se tinha lembrado de nada até agora, estava tudo do lado de Tom! O seu objectivo dessa noite era comer uma gaja. Gajas é que não faltavam lá, pelo menos, na cantina do hotel era só raparigas de todas as idades. Entrou com o seu irmão e escolheram uma mesa.

“O que vais comer?”, perguntou Bill. Bill estava todo arranjado, com uma camisola vermelha que tinha comprado naquele dia em que o Tom o levou ao shopping, e tinha também umas calças de ganga, que não tinham nada de especial, mas Tom tinha reparado nelas logo quando Bill saíra da suite à momentos atrás.

“Pizza”, disse ele. “Temos que variar, não é?” Esta frase roubou um riso fofo ao Bill. “Vai lá tu que eu fico aqui a guardar a mesa, “ concluiu Tom, sentando-se numa cadeira da mesa e apreciando a vista. A alguns metros a frente da mesa deles, estavam duas raparigas a jantar, uma de cabelo loiro, sentada de costas para Tom, e outra de cabelo castanho, virada de frente para ele. Não conseguiu resistir a olhar para as pernas da rapariga morena que se acabara de levantar, ao mesmo tempo que Bill chegava à mesa com um prato de lasanha que tinha tirado do self-service da cantina.

Levantou-se, e foi ele escolher o jantar. Como já tinha dito ao seu irmão, ia comer pizza nessa noite, e então seguiu em direcção à parte das pizzas. Pegou num prato e olhou para todos os tipos de pizza que lá haviam. Viu uma que lhe agradou , mas só tinha uma fatia de sobra. Caminhou para mais perto da pizza, pegou na espátula, mas já não havia fatia de pizza. Uma rapariga, aliás, A rapariga de cabelo moreno tinha acabado de pegar na fatia e posto no seu prato.

Olhou para ela. Tinha uns olhos verdes, man, que olhos! Olharam-se por uns instantes.

“Olá…”

“O-lá, tudo bem?”

“Sim, e contigo?”

“Também… Tom.”

“Sim, eu sei. Alena. Prazer em conhecer-te, Tom dos Tokio Hotel,” disse Alena. A rapariga falava alemão fluentemente, era alta, tinha um bom corpo… “Óptima”, pensou Tom.

“Prazer em conhecer-te, Alena… Que coincidência, não?”, disse Tom. O destino de férias dos dois jovens calhou no mesmo país, na mesma ilha, no mesmo hotel… Pena que o Tom não acreditava em coincidências.

“É. Que sorte que eu tenho, hum? Ver o Sexgott ao vivo,” ela riu-se, e Tom também. Não porque achasse piada, mas aquele esquema todo já lhe estava a meter impressão. “Que faz hoje à noite, se é que lhe posso perguntar, Mr. Kaulitz?”

“Não sei, ainda não planeei nada realmente. Mas porquê, tens alguma sugestão?”

Alena desviou o seu olhar para o empregado, que passara mesmo ao lado deles. Deu um sorriso, e focou-se outra vez em Tom. ”Sim, vai haver uma festa hoje à noite na discoteca do hotel. Se quiseres aparecer… Já sabes que estou lá à tua espera.” Disse Alena. Tocou com a mão no ombro de Tom e dirigiu-se à sua mesa.

“Geez.”

Esquema?
Esquema?
O:
badalhoca. u.û
keep, gostei do cap. {como sempre? x] }