*_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!

Bem.. ainda não está tudo aqui... eu gosto de fazer suspance.. ^^,

Bem meus amoris, aqui está:

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Jantámos uns bifezinhos deliciosos preparados pela Connie e fomos sair.
Chegámos á porta da discoteca e mostramos o BI como de costume mas desta vez o segurança falou-me.
- Então vens comemorar? – e sorriu.
Os rapazes olharam uns para os outros confusos e depois para mim. Mas eu encolhi os ombros como se não soubesse de nada.
Entrámos e o ambiente estava excelente. Boa música e as pessoas tinham bom aspecto. Óptimo, pensei.
- Vou buscar uma bebida – disse aos rapazes.
- Ok nós vamos sentarmo-nos ali. Vai lá ter depois. – Disse o Bill.
Fui até ao balcão e chamei o empregado.
- Sim menina?
- Quero um vodka com morango (Edit: eu não me lembrei que na Alemanha a idade para beber era 18. Sory vamos “fingir” que é 16).
- Posso ver o seu BI?
- Claro. – E tirei-o – Aqui.
O empregado examinou-o e depois sorriu.
- Então, a comemorar o teu 16º aniversário?
- Quem me dera. – Retribui o sorriso e o empregado foi preparar a bebida.
- Então estás sozinha? – Disse-me uma voz.
Eu virei-me e vi um rapaz a falar comigo.
- Não estou com uns amigos – apontei para a mesa – Porquê?
- Como disseste aquilo ao empregado, pensei que estivesses sozinha.
- Eles não sabem que… Oh obrigado – recebi a bebida que o empregado me trouxe – …eu faço anos. Bem vou ter com eles. Adeus. – E virei-lhe costas e comecei a andar.
- Não apanhei o teu nome. – Disse o rapaz de cabelos loiros.
Eu voltei-me e disse:
- Eu também não o disse. – E sorri.
Fui ter com os rapazes e sentei-me ao pé deles.
- Bem! Tu começas bem a noite! – Disse o Tom a apontar para o meu copo.
- Hoje só quero beber e dançar. – Disse eu.
- Quem era aquele? – Perguntou o Bill.
- Quem? – Interroguei-o eu a bebendo um golo da bebida.
- Aquele rapaz com quem estavas a falar.
- Ah esse. Não sei – e desatei-me a rir e os rapazes riram-se comigo, excepto o Bill que ficou a olhar para o rapaz de lado.
Falámos e rimos durante um grande bocado. Eu já nem me lembrava que fazia anos, estava muito feliz. Talvez essa felicidade fosse um pouco por causa da bebida.
- Não estás a beber demais?
- Ai Bill! Não sejas chato. – e continuei a sorrir, enquanto ele olhava para mim preocupado.
De repente algo me tocou no ombro.
- Olá de novo.
Eu virei-me e vi o rapaz do balcão.
- Oi.
- Queres vir dançar?
- Porque não – posei a bebida e fui com ele enquanto os rapazes olhavam para mim um pouco chocados.
Fui com o rapaz até á pista de dança e dançamos como uns loucos. Eu não sabia quem ele era mas de alguém forma eu não conseguia controlar-me. Estava agarrada a um rapaz lindo a dançar.
Dançamos durante tanto tempo que ao fim de um grande bocado as minhas pernas não aguentavam mais e sentámo-nos numa mesa ao pé.
- A propósito, o meu nome é Richard.
- Eu sou a Vicky.
- Vou buscar uma bebida queres? – Perguntou-me ele.
- Pode ser – e sorri para ele enquanto ele se levantava para ir buscar bebidas.
Passado um bocado ele voltou e entregou-me o meu copo.
- Obrigado – agradeci eu, dando logo de seguida um golo.
- Trouxe-te um vodka com morango como pedis-te á um bocado no balcão.
E sorrimos os dois.
- Vicky!
Era o Bill.
- Não bebas isso!
- Desculpa?
- Não bebas isso!!! Ele meteu alguma coisa na bebida! Eu vi! Estava a ir á casa de banho e vi!
- Bill, tu já bebeste de mais. – e comecei a rir.
- Eu vi! Juro-te!
- Olha lá! O que tu estás para aí a insinuar? – Disse o Richard levantando-se.
- Calma! – Disse eu levantando-me e metendo-me no meio.
- Vicky, ele meteu-te algo na bebida! Possa, eu vi!!!
- Olha tu vê lá… - mas eu interrompi-o.
- Chega – voltei-me para o Bill, ainda a rir feita parva. – é melhor ires embora.
Ele olhou para mim e ficou como se tivesse levado uma bofetada.
- Ok. Tu é que sabes. – e foi-se embora.

Continua..... =)
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........ ^^,

[Comento de novo xD]

Estou a gostar!

Continua rápido ^^

Here it is:
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Cap. X

Acordei de manhã, deitada em cima de uma cama que não era a minha. Estava vestida ainda com a roupa da noite anterior e tinha a blusa rasgada numa manga.
Olhei em volta e percebi que era o quarto Bill. O que me aconteceu?, pensei.
Tentei lembrar-me mas a última coisa que me vinha á memória era estar a falar com os rapazes.
Esforcei-me um pouco mais e foi então que me lembrei.

- Ok. Tu é que sabes. – e foi-se embora.
Ele foi-se embora e eu fiquei com aquele rapaz.
- Tu não acreditas-te nele pois não?
- Ele bebeu demais foi isso… Bem vamos dançar - e puxei-o.
Dançamos e dançamos. Eu não conseguia controlar nada. Não tinha força. Era como se o meu cérebro não consegui-se controlar o meu corpo.
Havia brancas na minha memória e só me lembrava de algumas coisas. Lembrava-me de ele me levar para a rua.
Fomos para as traseiras da discoteca.
Começamos aos beijos.
Lembrava de tentar parar mas ele não me largava.
Então eu empurrei-o, ele ficou zangado e empurrou-me para o chão.
Eu acho que comecei a gritar mas ninguém me ouviu.
Ele começou a tentar despir-me e eu chorava.
Rasgou-me uma manga da blusa e começou a rir.
Eu não podia fazer nada.
Foi então que alguém apareceu.
Tirou-o de cima de mim e esmurrou-o. Era o Bill. Ele tinha voltado.
Começaram os dois á pancada.
O Richard empurrou-o contra a parede e o Bill ficou a sangrar da testa. Mas isso não o parou, ele foi direito ao rapaz loiro e esmurrou-o de novo.
O rapaz perdeu os sentidos e ficou no chão.
Depois não me lembro mais nada.
O mais provável era ter perdido os sentidos naquele momento.

Agora ali deitada estava a sentir-me tão mal. Ele tinha-me avisado mas eu não tinha ligado. Que estúpida, pensei revoltada.
A porta do quarto abriu-se e o Bill entrou. Trazia um tabuleiro com umas torradas e um sumo de laranja.
- Bom-dia. – E sorriu-me.
- Bom, Bom-dia – gaguejei.
- Como te sentes? – perguntou ele pousando o tabuleiro numa cómoda e sentando-se ao meu lado, na cama. Eu olhei para a cabeça dele e ele tinha uma ferida na testa. Nada muito profundo mas isso não me reconfortou. A culpa é toda minha, pensei e desatei a chorar.
- Hey então? Tem calma, agora está tudo bem – e sorriu para mim.
- A tua ferida – apontei para a testa dele – a culpa é toda minha – e continuei a chorar.
- Não é nada! É culpa minha. Se eu quisesse, não me metia. Eu é que optei por te ajudar. Não te culpes por algo que fui eu que decidi – e voltou a mostrar aquele sorriso fantástico e reconfortante.
- Eu devia ter-te ouvido – disse em lágrimas.
- Agora já passou. Tinhas bebido muito e eu sei que aquilo que disseste não foi sentido. Foi por isso que voltei. Quando me disseste aquilo, eu me fui embora e nem disse nada aos rapazes. Fui até ao jardim em que nos conhecemos e fiquei sentado num banco. E foi aí que percebi que não te podia deixar sozinha. Eu era o único que sabia o que ele te ia fazer… E por muito que aquilo que tinhas dito me magoasse, tive de engolir e ir ajudar-te.
Eu não sabia o que dizer. Ele era o rapaz mais meigo e querido que eu alguma vez tinha visto. Outro qualquer estava a lixar-se para mim… Mas não o Bill. Aquele discurso fez-me sorrir e mostrou-me como ele era especial.
- Isso! Gosto de te ver sorrir.
- Obrigado Bill.
- Bem agora não vamos falar mais disto. Hoje é um dia especial para ti. – e sorriu-me.
Eu fiquei um pouco confusa…
- Desculpa?
- Sim Vicky. Eu sei – e piscou-me o olho – PARABÉNS!!!
Eu fiquei sem reacção.
- Bill… Eu não quero deitar abaixo a tua felicidade… mas eu hoje não faço anos.
Ele ficou com uma cara de alguém de acabou de levar com uma bola de futebol pela cara.
- Mas eu vi o teu BI. Dizia lá dia 6!!! E hoje é dia 6!
- Pois… Eu fiz anos ontem… Dia 5… Provavelmente viste mal… estava pouca luz e tal…
Ninguém falou. O Bill estava muito pensativo e depois disse:
- Por isso é que estavas tão triste ontem!
- Aquilo de beber muito era meio “beber para esquecer”… Eu pensava que vocês me iam fazer uma festa surpresa… E o meu pai esqueceu-se do meu aniversário… Foi um dia um pouco triste – e as lágrimas voltaram ao canto do olho.
- Desculpa a sério! – Disse ele com um ar mesmo infeliz – eu queria tanto que tivesses um dia super feliz! Tu nem imaginas o que eu tinha preparado para hoje!
- Não tens que pedir desculpa, eu…
Mas os rapazes entraram no quarto a gritar “Parabéns!” e resolveram saltar para cima de mim e do Bill.
- Ai!! Quem foi o idiota que me apalpou! – Gritei eu a rir ás gargalhadas.
- O Tom é que está ao pé de ti – gozou o Georg.
- Cuidado Tom, olha que o Bill se chateia – Disse o Gustav sendo logo de seguida atacado por um “míssil-almofada” enviado pelo Tom.
Eu e o Bill olhamos para os rapazes com um sorrisinho falso, depois explicámos que eu não fazia anos e porque razão eu ontem tinha agido daquela maneira.
- Bem que dia que tiveste ontem – começou o Tom – o teu pai não se lembrar, aquela cena com aquele loiro oxigenado…
- Mas olha como o Bill já tinha preparado o dia de hoje, pudemos comemorar hoje. – Sugeriu o Gustav.
Todos concordámos. Então levantaram-se e saíram do quarto. O Bill foi o último. E quando ele fechava a porta eu disse:
- Bill. Não te culpes. Tu chegas-te mesmo a tempo. Não havia nada que pudesses fazer.
- Fizeste-me aquilo.
- Aquilo o quê? - Perguntei eu.
- Dizer o que eu estava a pensar. – E começamos a rir.
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Tcharam!! LOOL

Continua....

[E comento de novo xD]

Vamos lá ver como vai ser a comemoração...

Continua! ^^

- Vicky! Despacha-te, estamos atrasados! – Gritou o Bill da sala.
- Se me dissessem aonde vamos eu sabia logo o que vestir! – Disse amuada. Fui até á varanda interior – botas cor-de-rosa ou sandálias pretas?
- É melhor botas – e piscou-me o olho.
- Billizinho… Conta lá aonde vamos – e esbocei um sorriso enorme – Please!
- Não, não e não!!! Caramba que tu és persistente! E esse beicinho não resulta comigo! – Acrescentou ele ao ver-me a fazer beicinho.
Voltei para o quarto, vesti as botas, olhei para o espelho e examinei o que tinha vestido. Um top cor-de-rosa, com um decote pequeno, umas calças de ganga clara por dentro das botas rosa. E claro! Eu não vivia sem a minha colecção de malas! Escolhi uma mala de ganga clara e vi um cinto fabuloso que ficava a matar com a blusa. Pus umas pulseiras, o meu anel da sorte e voltei a olhar-me ao espelho. De certeza que vamos a um sitio chique, por isso tenho que ir vestida para arrasar, pensei. Mas pensei mal.

- Vá rapazes já posso tirar a venda?
- Ainda não, está quase – disse o Gustav.
- Tiveste uma ideia espectacular Bill.– Congratulou-o o Tom – O que achas Georg?
- Concordo. Este sítio é agradável.
- Já percebi que é ao ar livre. Mas tirando isso estou mesmo a “apanhar do ar”.
- Tem calma Vicky, que é ali á frente.
- Eu sei Bill… Mas estou tão ansiosa.
- Vá só mais um bocadinho e… já podes! – disse o Tom.
Tirei a vende e fiquei de boca aberta.
- Cavalos!!!!!! Eu amo cavalos!!!!!! Oh meu Deus!!!!!!
Os rapazes riam da minha cara de choque mas de felicidade ao mesmo tempo. A minha primeira reacção foi começar aos pulos. E acreditem que foi mesmo triste, pois atrás de mim estava um instrutor a rir da minha figura.
- Oh… Desculpe não o tinha visto. – Disse eu vermelha como tudo.
- Não faz mal… Eu já vi de tudo – e sorriu-me.
O instrutor era um senhor alto e delicado, na casa dos 40 anos, com um sorriso na cara e com uma postura que impunha respeito.
Estava tão feliz que nem me tinha lembrado de agradecer aos rapazes, especialmente ao Bill pela surpresa.
- Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado!!! Vocês são os maiores! E tu – disse virando-me para o Bill – és fantástico! Juro! Obrigado mesmo! Adoro-te! – E dei-lhe um beijo na bochecha, o que o deixou corado.
Depois dos agradecimentos começamos a aula experimental. O instrutor mostrou-nos as instalações, explicou-nos as regras e por último levou-nos aos cavalos.
- Eu fico com o cavalo branco! – Gritei eu assim que entrámos nos estábulos.
- Não me parece menina – disse o instrutor.
- Porquê?
- Porque aquilo não é um cavalo… é uma égua.
Os rapazes começaram a rir e escolheram o deles. O Bill ficou com um castanho claro, o Tom com um preto e castanho-escuro, o Georg com um castanho e o Gustav com um parecido ao do Tom.
Andámos a cavalo a manhã toda. Foi super divertido.
- Bill, acho que a minha égua gosta do teu cavalo – brinquei, visto que ela ia sempre para onde o cavalo do Bill ia.
- Sim, acho que ela também não lhe é indiferente.
- É tão giro. Olha! Eles estão a esfregar as cabeças! – Apontei eu – A minha égua é mesmo linda não é?
- Não é só ela que é linda – disse ele a sorrir.
Eu corei e sorri, ficando um pouco atrapalhada.
O resto da aula correu bem. Tirando a queda do Georg, que caiu do cavalo mas nada não se tinha magoado, e coice que o Tom ia levando, tudo correu bem.
- Tenho muita fome! Vamos para casa?
- Mas tu achas que eu te trazia a andar de cavalo e não te dava de comer? Eu tenho outra surpresa. Vamos! – Disse o Bill, ainda um pouco cansado da aula. Seguimo-lo até um jardim próximo.
- Oh um piquenique! Que fofo! Obrigado! – E abracei-o enquanto os outros trocavam olhares entre eles.
Sentámo-nos e atacamos a comida. O Bill tinha pensado em tudo. Havia pizza, muita pizza, sumos, cerejas, morangos… E claro as tradicionais sandes! Ele nem se esqueceu de trazer copos de plástico e guardanapos.
Depois com a barriguinha cheia ficámos a falar. Riamos, contámos histórias e falamos de tudo um pouco. Mas o dia não se ficava por ali.
- Bem. Vamos andando? – Perguntou o Bill.
- Ainda há mais?!
- Claro que sim Gustav. Vamos?
- Bora – exclamámos todos.
Fomos até casa do meu tio onde havia um embrulho enorme, e quando digo enorme é porque era gigante, no meio da sala. Eu desembrulhei-o com alguma dificuldade mas lá consegui. Nem conseguia acreditar no que tinha á minha frente.
- ok… Bill belisca-me!!! – Berrei eu – Auch!! É uma expressão!
- Então gostas?
- O que achas tonto? Adorei! Tu sabes como eu AMO peluches!!! E este é maior que eu!
Á minha frente eu tinha um peluche de um urso lindo e super fofinho. O urso tinha umas jardineiras vestidas que diziam “Happy Birthday! Love, Bill, Tom, Gustav and Georg”. Era a melhor prenda que alguma vez me podiam ter dado! Era simplesmente perfeita!
- Ainda bem que gostas. Olha está um telemóvel a tocar.
- Ah é o meu! – Exclamei eu.
Fui á minha mala e tirei de lá o telemóvel.
- Estou?
- Filha! Desculpa não te ter ligado ontem… Mas estive no escritório até de noite e quando cheguei a casa era muito tarde mesmo… Eu pensei que já estavas a dormir e não quis acordar-te.
- Não faz mal…
- Desculpas mesmo?
- Sim…
- Óptimo! Eu prometo que depois te compenso. Agora tenho de desligar porque tenho outra chamada em linha de um cliente. Adeus filhota!
- És sempre a mesma coisa… Adeus! – Gritei e desliguei o telemóvel.
Os rapazes podiam não saber português mas eles não eram parvos. Eles sabiam muito bem que era o meu pai ao telefone. Mas foram uns queridos e não disseram nada.
- Bem agora falta a última surpresa de todas! – disse o Bill – vai ao teu quarto.
Eu subi as escadas, abri a porta e fiquei em choque com o que vi.

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Então que acharam?

:flofy:

Pois muito bem ^^
Tens de continuar =)
Küss ^^

- Oh meu Deus!
- Então gostas? Foi o Tom e Georg que o escolheram… Eu e o Gustav escolhemos o peluche.
- É… ham… lindo! – Corri até á minha cama e agarrei no vestido. Era belo mas um pouco descarado – obrigado.
- Vá agora veste-te e prepara-te! Vamos todos jantar fora!
Os rapazes saíram do quarto e eu vesti o vestido.
Era bonito mas não era o meu tipo. O vestido preto era de atar ao pescoço e tinha um decote exagerado e descarado que eu não costumava usar. Era comprido, até aos pés, e tinha uma racha do lado direito que ia á parte de cima da perna. E para finalizar era muito justo… O que realçava as minhas curvas de uma maneira… Só podia mesmo ter sido comprado pelo Tom e pelo Georg, pensei.
Pensei muito bem se devia sair do quarto assim vestida… mas não queria ferir os sentimentos dos rapazes, então saí.
- Bem tu ‘tás… Bo… Bem… - disse o Georg enquanto o Tom assobiava, e o Bill e Gustav olhavam para mim chocados.
- Ham… Obrigado… - e forcei um sorriso.
- Esse vestido realmente… ham… realça-te – gozou o Tom e desatou a rir com o Georg.
- Vocês não têm vergonha? – Perguntou o Bill – oferecer um vestido assim tão… ham… irreverente? – E corou, evitando olhar para mim.
- Não faz mal… O que conta é a intenção. – E forcei outro sorriso.
- Vicky… Ham… não sei como dizer-te isto mas… estou a ver as tuas cuecas… – disse o Gustav corado.
- Ya! São azuis! – Disse o Tom.
- Opah! – E peguei numa almofada do sofá para tapar – Não olhem!
E todos eles riram.
- Ok e agora que vais vestir? – Disse o Bill.
- Oh não se preocupem eu arranjo algo…
- Tom, dizemos-lhes? – perguntou o Georg.
- Fogo! Agora? Isto está tão animado – e olhou para mim e desatou a rir de novo.
- Ah ah ah… que piada! – Disse eu ironicamente.
- Contar o quê Georg? – Interrogou-o o Gustav.
- Bem… Isto foi uma brincadeira. Toma – e tirou um saco de trás do sofá e mandou-mo. – Veste isso.
Voltei ao quarto e despi-me. Tirei o outro vestido do saco. Este já é mais o meu estilo, pensei.
O segundo vestido era curto mas não era exagerado, ficava-me a meio da parte de cima da perna. Era cai-cai e também era preto. Tinha um cinto azul-bébé bem giro que, fazia conjunto com umas botas de pelo da mesmo cor que estava no fundo do saco. E o decote deste não era, nem por sombras, parecido ao do primeiro. Este também era justo. Estes rapazes…
Este ficava mesmo fofo. E era assim que eu gostava. Nada de exageros, tirando a parte de ser justo, apesar de não ser tão justo com o primeiro.
Voltei á sala.
- Assim sim. – disse o Bill a rir.
- Oh fogo! Assim já não vejo as cuecas! – E todos os rapazes (excepto o Georg) mandaram-no calar.
- Bem, vai acabar de te despachar que nós vamos vestir-nos e depois vimos ter contigo.
- Ok rapazes! Até logo!
Fui para o quarto e acabei de me despachar.
Fiz mais uns caracóis para juntar aos meus e pintei-me. Escolhi uma mala que ficasse bem com o vestido e desci para a sala.
Esperei, esperei, esperei e esperei… Mas nada. Eles não apareciam.
Então liguei a televisão e fiquei a ver um daqueles programas que as pessoas ligam e ganham dinheiro. Pelo menos é o que elas pensam.
Até que alguém tocou á companhia e a Connie abriu.
- Desculpa o atraso. – Disse o Tom entrando e sentando-se no sofá – Mas sabes como é o Bill. – fez uma imitação do Bill a por a maquilhagem. O Bill não gostou e deu-lhe um soco no braço.
Os rapazes estavam todos muito elegantes. É claro que não estavam de fato e gravata. Mas todos eles, vestiam umas calças de gangas mas depois tinham uma camisa e um casaco de cerimonia (de um fato).
- Vocês estão todos muito elegantes – e pisquei-lhes o olho.
- Tu também estás – disse-me o Gustav.
- Sim tu estás linda – disse o Georg a rir.
- Ela está sempre linda – acrescentou o Bill.
- Bem tantos elogios… Bem vamos?
- Bora – disse o Tom – eu guio.
- Tens a certeza… Olha que eu ainda quero comemorar os meus 18anos!
- Ah que piada Vicky! – Disse ele pondo a língua de fora enquanto os outros rapazes riam.
Então lá fomos. O Tom levou-nos até “á zona fina da cidade” com eu lhe chamava. Era ali que estavam os grandes hotéis, os grandes restaurantes e as casas dos VIP’s.
Chegámos á porta de um edifício enorme e o Tom parou. Saímos do carro e ele entregou as chaves do carro a um empregado, que foi estacioná-lo.
Entrámos e eu percebi que aquilo era um hotel. O Bill levou-nos até ao elevador e subimos até ao piso nº35. O último piso, que era o restaurante.
Ali era tudo tão chique e moderno. Havia quadros no elevador e as paredes deste eram forradas com veludo. Quando o elevador chegou ao 35ºpiso e as portas abriram-se.
- Oh meu Deus! – Exclamei.
- Impressionada? – Sussurrou-me o Bill ao ouvido. Eu fiquei arrepiada.
Eu nunca tinha visto um restaurante tão fino. Os empregados estavam todos vestidos a rigor, com o famoso “paninho” branco pendurado no braço. Um deles dirigiu-se a nós.
- Boa noite cavalheiros – e virando-se para mim – e madame. Têm uma mesa reservada?
- Na verdade, temos uma sala. – Disse o Bill.
- Óptimo! E está em que nome?
- Bill Kaulitz.
O empregado examinou a lista e sorriu.
- Por aqui por favor.
Seguimos o empregado que nos levou a uma sala. Era uma sala espaçosa com sofás de veludo, com um candelabro de cristal enorme e com uma mesa redonda debaixo dele.
A mesa tinha uma tolha vermelha (alias esse era o tom de cor mais abrangente na sala). No meio da mesa estava um arranjo de rosas vermelhas lindas. E claro tinha imensos talheres! E para finalizar as cadeiras eram forradas com veludo também.
- Fiquem á vontade – disse o empregado.
Eu examinei o resto da sala. Tinhas quadros excepcionais e tinha uma parte com uns cortinados lindos que iam até ao chão. Fui até aos cortinados e abri-os, revelando uma varanda. Esta varanda tinha uma vista magnífica para a cidade! E para tornar tudo mais fantástico o céu estava estrelado e a lua brilhava. Era lua cheia.
- Eu… eu nem sei como vos agradecer – disse eu aos rapazes voltando á sala.
- Não digas nada, apenas diverte-te – disse-me o Bill.
E assim foi. Sentámo-nos na mesa e passado algum tempo apareceu um empregado. Escolhemos a ementa (que era requintadíssima) e comemos caviar como entrada.
- Eu nunca tinha comido caviar. É bom – disse eu depois de provar um pouco.
Naquela noite eu percebi que eles eram mesmo verdadeiros amigos. E havia uma empatia especial entre mim e o Bill. Passámos a noite a trocar olhares.
O segundo prato veio e nós comemos. É claro que íamos falando e contando histórias embaraçosas de cada um de nós. Foi um jantar muito animado.
Depois de jantar enquanto os rapazes pediam a sobremesa e fui á varanda.
Estava realmente uma noite linda. Eu amava olhar para as estrelas. Por alguma razão alegrava-me.
- Então não queres uma sobremesa?
Eu virei-me e vi o Bill com dois copos de champanhe na mão.
- Oh não obrigado, não sou uma pessoa de “doces” – e ri.
- E de champanhe és?
- Depende da ocasião.
- E nesta ocasião fazes um brinde comigo?
- Hum… Posso abrir uma excepção – e sorri.
Ele entregou-me um copo e disse-me:
- A ti!
- Não Bill. A ti, porque tu tiveste muito trabalho em fazer deste dia um dia inesquecível.
- Gostaste do dia? – e aproximou-se.
- Amei – e aproximei-me.
- Isso para mim chega – e sorriu-me – um brinde a ti. A rapariga mais linda e fantástica que conheço.
- Seria egoísta e um pouco convencida se fizesse um brinde assim.
- Porquê? É verdade – e aproximou-se mais – Então fazemos um brinde a nós.
- Qual nós? – e sorri.
- A este – pousou o copo numa mesa, agarrou-me pela anca e beijou-me.

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Sim um beijo!!!!

*faz a dança da vitória*

Comments sim? ^^

*o* Adorei este capítulo!

Finalmente um beijo! ^^

Continua!

- A este – pousou o copo numa mesa, agarrou-me pela anca e beijou-me.
Eu beijei-o de volta. Foi algo mesmo intenso. Eu estava mesmo a começar a gostar dele.
- Quando acabarem, venham para a mesa, nós estamos á espera para comermos a sobremesa. – Disse uma voz.
Eu virei-me e vi o Tom, encostado á janela, com um enorme sorriso na cara. Ao lado dele estava o Georg que ria á gargalhada.
Eu e o Bill separamo-nos imediatamente e evitamos olhar um para o outro.
- É melhor irmos – disse eu, e fui direitinha á sala. O Bill e o Georg iam atrás de mim mas o Tom puxou o Bill e ficaram os dois na varanda.
- Então Vicky, que se passou ali fora? – Perguntou o Gustav.
- Ainda não percebeste? – Gozou o Georg – Lua cheia, champanhe, Bill, Vicky…
- Vocês…?
- Sim eles beijaram-se – e fez uma imitação de mim e do Bill.
Dei um soco no braço ao Georg e disse:
- Cala-te! Foi só um beijo.
- Só… - começou o Georg.
Eu olhei para ele de forma ameaçadora e ele calou-se.
Entretanto o Bill e o Tom voltaram.
- Vamos comer a sobremesa – disse o Bill, que evitava a todo o custo olhar para mim.
Todos concordamos e comemos a sobremesa. O ambiente estava bastante pesado e ninguém falou. Apenas o Gustav disse que o pudim estava bom. Tirando isso, era silêncio.
Depois saímos e descemos no elevador. O empregado trouxe o carro e devolveu as chaves ao Tom. Entrámos e o Tom disse:
- Então, e agora, para onde?
- Eu ainda tinha mais uma surpresa… - disse o Bill.
- Que era… - disse eu. Ele virou-se para mim e olhou-me nos olhos pela primeira vez depois do beijo.
- Bem era uma surpresa apenas para dois… Mas não sei se voc…
- Por mim – e sorri.
Ele sorriu-me e disse:
- Tom deixa-nos no porto.
O Tom olhou para o irmão e disse:
- É para já.
Fomos até ao porto e saímos do carro.
- Bill, já sabes – disse o Tom e piscou-lhe o olho.
O Bill sorriu de volta e o carro arrancou.
- Sabes o quê? – perguntei eu.
- Oh… Nada de especial. Anda, quero mostrar-te uma coisa.
Pegou-me pela mão e levou-me até um iate. Era pequenino mas era lindo.
Entrámos e perguntei-lhe:
- É teu?
- Sim, e do Tom também. Mas damos-lhe muito pouco uso.
Ele levou-me a um sala que estava decorada. Velas, uma mesa com champanhe e uns copos.
- Tu adoras champanhe – brinquei.
- Há outra coisa que gosto mais.
Eu virei-me:
- Ai sim… o quê?
- Ainda não sabes? – Perguntou ele.
- Não. – e sorri.
- Precisas de uma pista? – Aproximou-se.
- Talvez… – e aproximei-me também.
- Queres mesmo uma pista? – Ele estava tão próximo que os nossos lábios quase se tocavam.
- Quero. – e sorri.
- Amo esse sorriso. – e acariciou-me a face.
- Amas mais alguma coisa?
- Sim gosto muito de comida plástica e… - e não o deixei acabar e dei-lhe um soco na barriga.
- Ai!!! Isso doeu. – Resmungou ele.
Eu afastei-me e fui até á proa.
- Hey Espera! – E seguiu-me.
Fiquei a olhar para o céu. Ele agarrou-me por de trás e sussurrou-me ao ouvido:
- Em que pensas?
- Em algo que gosto muito. E tu? – Perguntei-lhe.
- Também e estava a pensar… – mas eu interrompi-o.
- Esquece McDonald’s a esta hora não!
Ele desatou e rir e disse:
- Não estava a pensar nisso.
- Mas tu disseste que estavas a pensar em algo que gostavas e como á um bocado estavas a dizer que amavas comida plástica, eu pensei que… – parei um bocado – estou a confundir-te?
- Não – e desatou a rir.
Eu ri com ele. Eu sentia-me tão bem. Ele era fantástico. Mas havia algo que me atormentava. Há uns meses atrás o João também era assim.
Então afastei-me.
- Que se passa? - Disse ele confuso.
- Eu estava a pensar…
- Deixa-me adivinhar… Estás assim porque estás a pensar no teu ex-namorado e tens medo?
- Caramba! Ok, é hoje que me vais dizer como fazes isso!
Ele agarrou-me na mão.
- Vicky, eu sinto algo por ti que não apenas uma atracção. E eu nunca faria o que ele te fez. Tens de confiar em mim. - Ele olhou-me nos olhos. Posso tentar, pensei.
Então agarrei-o e beijei-o com todo o meu amor. Fomos até ao quarto do iate e passámos uma noite magnífica.
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Está muito normal... ^^

Espero que gostem

*o* A conversa foi tão fofa ^^

O Bill é aquela base xD

Continua!

Passaram duas semanas desde esse dia.
Eu e o Bill namorávamos e estávamos super felizes. Passávamos os dias juntos, mesmo quando os rapazes estavam em estúdio ele tirava sempre um bocadinho para mim.
Quanto ao meu tio, continuava com os segredinhos dele.
Liguei várias vezes para a Filipa e quando lhe contei de mim e do Bill ela passou-se.
- Cala-te! Tu e ele andam mesmo?
- Sim… - disse eu já impaciente.
- Ai Vickizinha… Eu também tenho algumas novidades, mas acho que não são tão boas.
- Conta lá então.
- Bem… O João está a namorar com a tal rapariga.
- Bom para ele. – Disse eu firmamente.
- Não te afecta?
- Achas? Eu estou muito feliz com o Bill.

- Vicky! Os meninos chegaram – gritou a Connie.
- Já vou. Olha o meu tio já deu noticias?
- Ainda não menina.
Deve andar por aí, pensei. Peguei na minha mala de viagem e desci.
- Bom-dia – disseram-me os rapazes.
- Bom-dia princesa – disse o Bill dando-me um beijo.
- Só se for para ti… é muito cedo!!! – Resmunguei eu.
- Tem de ser amor. O avião parte ás 7:30h.
- Vá vamos andando. Eu levo a tua mala até ao carro. – Ofereceu-se o Tom.
Chegámos ao aeroporto, fizemos o check-in e esperamos ao pé da porta de embarque. Quando chegou a hora embarcámos e lá fomos até Paris.
- Entusiasmada? – Perguntou-me o Bill quando desembarcávamos.
- Muito mesmo!
Fomos até ao hotel para deixarmos as malas no quarto.
- Bonjour – Disse o empregado do balcão.
- Bonjour. – disse o Bill – We have 4 rooms reserved in the name of Bill Kaulitz.
- Oui, oui. 11ºfloor, rooms 212, 213, 214 and 215. Enjoy Paris. – E entregou-nos as chaves.
O Bill e eu despedimo-nos dos rapazes e fomos para o quarto 214. Deixamos as malas e descemos até á recepção onde os outros rapazes já lá estavam á nossa espera.
- Bem nós vamos agora fazer o check-sound para o concerto de logo – disse o Tom.
- Eu vou aproveitar para dar uma voltinha por aí – disse eu.
O Bill olhou para mim com um ar preocupado.
- E se te perdes? E se alguém se mete contigo?
Os rapazes desataram a rir.
- Oh Bill… - disse o Gerog quando se recompôs – Ela sabe tomar conta dela.
- Mas mesmo assim… Não queres que eu arranje um guarda-costa que vá contigo?
- Bill, não te preocupes. – Dei-lhe um beijo.
- Ok… Mas têm cuidado e qualquer coisa liga-me logo.
- Não te preocupes lindo. Vemo-nos ás 13:00 no hotel! – Dei um beijo ao Bill – Até logo.
Passei a manhã em lojas e comprei algumas coisas. Quando estava quase na hora combinada passei pelo Louvre para ver os horários das visitas guiadas, da parte da tarde. Até que o telemóvel tocou.
- Estou?
- Filha?
- Pai! Então que se passa? – Perguntei eu.
- Como se sabes que se passa algo?
- Porque normalmente a esta hora estás no escritório…
- Eu estou em casa do teu tio na Alemanha. Preciso que apanhes o próximo avião e venhas para cá.
- Que se passa pai?
- Eu depois conto-te. Apenas vêm. Até logo filhota. – Despediu-se ele.
Fiquei bastante preocupada pois não sabia o que esperar. Para o meu pai deixar o trabalho e ir para a Alemanha, era porque o assunto era grave.
Fui até ao hotel e subi até ao quarto. Quando abri a porta vi que os rapazes estavam lá todos.
- Vicky! – Disse o Gustav.
- Vês Bill, ela está inteira. – Gozou o Georg.
O Bill levantou-se veio ter comigo, tirou-me os sacos e mete-os junto á cama. Depois deu-me um grande abraço e um beijo.
Sentámo-nos no sofá ao pé dos rapazes e o Bill reparou que eu estava com a cabeça noutro lado.
- Linda… que se passa? – e deu-me um beijo na testa.
- O meu pai ligou-me…
- E… - disse o Tom.
- Ele está na Alemanha… - olhei para os rapazes e vi que pareciam confusos.
- Ele diz que precisa de falar comigo… Que eu tenho de ir ter com ele – e olhei para o Bill – agora.
O Bill suspirou e olhou para mim com um olhar bastante triste.
- A família vem sempre primeiro – e forçou um sorriso – eu vou ligar para o aeroporto.
Levantou-se e passado um bocado voltou.
- Tens um voo daqui a uma hora. Vai rápido para o aeroporto. – e sorriu-me.
Despedi-me dos rapazes, peguei na mala e o Bill disse-me:
- Amo-te! No fim do concerto ligo-te – e beijou-me.
Fui até ao aeroporto e quando dei por mim já estava na Alemanha.
Estava a preparar-me para me dirigir até ao parque dos táxis, quando alguém me agarrou no braço.
- Victorie Huber?
- Sim – disse eu.
- Sou o Carlos. Sou colega do teu pai. Vim com ele, e ele pediu-me para te vir buscar.
- Como sei que é verdade?
Ele pegou no telemóvel e marcou um número.
- Estou? A tua filha está aqui comigo. – Passou-me o telemóvel.
- Pai?
- Filha, o Carlos é de confiança. Despachem-se. Beijos – e desligou.
Fui com ele até ao carro, ele arrancou e reparei que ele não ia na direcção da casa do meu tio.
- Acho que te enganaste no caminho.
- Vamos para o hospital.
- Ah… – estava totalmente confusa.
Quando chegámos ao hospital o meu pai viu-me e veio abraçar-me.
- Pai que se passa?
- Filha, há algo que tens de saber. Hoje de madrugada… – mas foi interrompido.
- Sr.Huber? Receio ter más noticia. – Disse um médico.
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Então que acharam? ^^

O que acho? Que não devias ter parado aonde paraste. xD

O que é que aconteceu? =O

Continua ^^

Um capitulo triste =(
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- Sr.Huber? Receio ter más noticia. – Disse um médico.
- Então que aconteceu? O seu estado piorou?
- Eu não queria ser eu a dizer isto, mas como médico dele é meu dever.
O meu pai olhou para o Carlos e fez-lhe sinal na cabeça, e ele levou-me da sala.
- Hey larga-me! Então! Hey! – berrei.
E finalmente ele largou-me.
- Tem calma Victorie.
- Tenho calma?! Tenho calma! Ah ah! Deixa-me rir! – Disse eu ironicamente – explica-me o estado de quem é que piorou?!
- Hoje de madrugada, o teu tio, meteu-se em sarilhos. O que sabemos por enquanto é que ele foi espancado e tem fracturas cranianas bastante graves.
- E como ele está agora?
- Não sei, eu acho que… - mas eu deixei-o a falar sozinho. Corri até á sala onde estava o médico e e vi o meu pai sentado numa cadeira com os braços apoiados nos joelhos e com as mãos a agarrarem na cabeça.
- Lamento. – disse o médico.
- Pai? – olhei para o meu pai – o que se passa?
Ele não me respondeu.
- Que se passa? - perguntei ao médico mas este desviou o olhar.
- Porra!!! Alguém me diz o que se passa!!! – Berrei.
- Filha, o teu tio, ele faleceu.

Estava sentada no chão do meu quarto na casa do meu tio. Não era capaz de chorar. Não sei. Desde aquele momento que não tinha derramado uma lágrima.
Tinha trancado a porta do quarto porque não queria ver ninguém, nem falar com ninguém. Um silêncio total percorria aquele quarto. Mas não ia ser assim por muito tempo.
O meu telemóvel tocou. Eu olhei para o visor e vi o nome “Bill”.
Demorei muito tempo a chegar à conclusão se devia ou não atender, e acabei por decidir atender.
- Estou?
- Vicky! Estava tão preocupado!!! – Eu ouvia música e muito barulho do outro lado.
- Onde estás?
- Numa discoteca. O Tom obrigou-me a vir. – E riu. – Então que se tinha passado?
Não fui capaz de responder.
- Vicky, estás aí? Não te ouço.
- Eu não falei.
- Estás estranha. Mein gott! Que aconteceu?
- O meu tio. Ele morreu.
- Desculpa, acho que ouvi mal! Acreditas que ouvi tu dizer que o teu tio tinha morrido! – e riu de novo.
- Bill. Tu ouviste bem.
Ele não disse nada por um tempo até que disse.
- Como estás?
- Eu… Eu não consigo reagir.
- Eu vou apanhar o próximo voo e vou ter contigo.
- Não é preciso – disse eu.
- É sim, vou avisar os rapazes e vou já para o aeroporto linda.
- Obrigado.

Eram 5 da manhã e eu não conseguia dormir. Fui até á cozinha para beber algo.
Quando abri o armário caiu um saco com medicamentos e enquanto os arrumava vi que uns deles eram para dormir. Porque não, pensei.
Li a caixa e vi que dizia “à base de ervas”.Bem, mal não faz, matutei.
Levei a caixa para o quarto assim como uma garrafa de água. Quando cheguei ao quarto tomei 2 comprimidos.
Passado meia hora ainda não dormia, então tomei mais 2. E mais 2 ao fim de meia hora, e mais 2, e mais 2…

- Vicky!!! Vicky!!! Por favor!!! Não me faças isto acorda!!! Por favor!!!
Abri os olhos e vi o Bill ao meu lado num a ambulância a chorar.
- Que aconteceu? – Tentei falar.
- Oh Vicky! Que susto! Que raio te passou pela cabeça! Tomas-te a caixa toda! Eu vinha no avião e sabia que havia algo que não estava bem!!! Eu sabia!!!
- Eu tomei o quê? – disse com a voz muito fraca.
- A caixa toda sim!!!
- Mas dizia lá “à base de ervas”…
- Pois mas mesmo assim!!! Oh minha cabecinha tonta! – e deu-me um beijo na testa.
- Bill…
- Sim meu amor?
- Eu acho que vou… - e perdi os sentidos.

Abri os olhos e estava num quarto de hotel. Mas quando olhei melhor percebi que era um quarto de hospital daqueles muito chiques, que só por reserva é quem se arranja.
Ao meu lado estava o Bill com os olhos super vermelhos e mais ao fundo do quarto estavam os rapazes sentados num sofá.
- Bill – sussurei.
- Vicky! – ele berrou – Ela acordou malta! – e os rapazes vieram ter connosco.
- És mesmo doida miúda! – disse o Tom a abanar a cabeça.
- Eu… - mas o Bill encostou-me o dedo indicador nos lábios:
- Estás muito fraquinha não fales.
- O teu pai foi buscar cafés ele já volta – disse o Gustav.
E dito isto, o meu pai entrou com 5 cafés.
- Dito e certo – disse o Georg indo ajudá-lo.
- Filha! Acordaste! – Eu sorri-lhe.
- Que te passou pela cabeça? Ham? Sabias que podias ter tido uma overdose de medicamentos? – e desvie o olhar – rapazes eu quero falar com a minha filha.
Os rapazes saíram do quarto e o meu pai sentou-se na cadeira onde o Bill estava.
- Filha. O que aconteceu?
- Eu não conseguia dormir e tomei uns comprimidos.
- Uns?! Foi a caixa toda! Eu sei que estás triste por causa da morte do teu tio, e eu conheço-te, mas… – eu interrompi-o.
- Ai sabes?! Tu não sabes nada! Tu nunca quiseste saber! – e as lágrimas começaram a escorrer-me pela cara. – Tu nunca estás presente! Como é que te atreves a dizer que me conheces? Ham?! E agora já não respondes?
Ele não disse nada, levantou-se, foi até a um canto do quarto e só depois falou.
- Tens razão eu nunca estou lá… Isto é por causa dos teus anos? Não é?
- É por tudo! – Gritei eu a chorar.
- Isto dos comprimidos foi só para me irritar não foi?
- Claro que foi, o mundo até gira á tua volta!
- Olha minha menina tu não falas assim comigo! – Disse ele a olhar-me ameaçadoramente.
Eu soltei uma gargalhada irónica.
Ele abriu a boca para falar mas calou-se e sai do quarto.
Eu continuei a chorar e chorava de raiva.
O Bill entrou a correr.
- Vicky! Oh Vicky, não chores. – Acrescentou ao ver-me chorar.
- A culpa é minha. Da morte do meu tio.
- Não, não é. Porque dizes isso?
- Porque… olha porque eu sabia que ele andava estranho e não perguntei, não tentei ajudar. – E continuei a chorar.
- Não digas isso. – e abraçou-me.

Dois dias passaram e eu voltei para casa do meu tio. Quando entrei em casa vi que o meu pai assinava uns papéis e que tinha feito as minhas malas.
- Pai que se passa?
- O teu tio deixou-te a casa.
- A sério?
- Mas como és menor fica em minha posse até teres 18anos.
- E as malas?
- Vais voltar comigo para Portugal.
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Estes pais de hoje em dia

Txi... Confusões =/

Mais ^^

Cap. XVI

“Vais voltar comigo para Portugal”.
Acreditem ou não, esta frase nunca me saiu da cabeça… ela ainda fazia eco quando embarquei no avião…quando cheguei… e ainda hoje… ao fim de 1 mês… ela ainda faz eco.
Acho que naquele momento tive aquela sensação de que tudo estava em “câmara-lenta”. Mas o pior de tudo foi despedir-me do Bill. Nós sabíamos que não ia dar para manter uma relação á distância, sem saber quando nos íamos ver. Então acabou tudo.
Quanto ao meu pai… nunca o perdoei. Eu sei que o dia em que eu viria embora chegaria, mas podia ter sido noutro dia qualquer. Ele podia-me ter dado mais 2 ou 3 semanas. Mas não.
Durante esse mês não fiz nada de especial. Não saia de casa, comia pouco, evitava ao máximo contacto “humano”. Só queria estar sozinha. A Filipa, num dos dias em que me visitou, chamou-me anti-social. Eu disse-lhe que não queria saber, apenas queria que me deixassem em paz.

- Vicky! Tu deixas-me fora de mim! Caramba!
- Ai Filipa que foi agora? – Disse impaciente.
- Por amor de Deus! Já te olhaste ao espelho?
- O que é que tem?
- Vai imediatamente mudar de roupa! – Disse ela apontado para as escadas da minha casa.
- Ai que chata!
Fui até ao meu quarto e disse:
- E visto o quê?
- O que a Vicky antiga vestiria no seu primeiro dia de aulas – disse ela de braços cruzados – Algo sexy.
Ela foi até ao meu roupeiro e tirou de lá uma saia de ganga e uma blusa de manga curta preta. E depois tirou umas botas pretas da porta ao lado.
- Isso não… - resmunguei.
- Isso sim!!! Eu quero a minha melhor amiga de volta, e vamos começar pela roupa. – e deu-me a roupa.
- O que eu não faço por ti.
Depois de me vestir e escolher uma mala que ficasse bem, descemos e fomos a pé até à escola.
- Pronta para reiniciares a tua vida social? – Gozou ela quando chegávamos ao portão da escola.
- Não… – disse eu assustada.
Mas não valia de nada, dissesse eu o que dissesse ela obrigava-me a ir na mesma.
- Olha a Joana, ela engordou – disse fazendo cara de chocada – e a Rita! Ela anda com o Roger!
- Para ser sincera… isso não me interessa. – Disse baixinho.
- Ai xô demónio xô! – Disse ela mostrando-me uma cruz que trazia ao peito. – Vá lá Vicky! Nós vivíamos para isto! Gossip era o nosso lema!
- Eu sei… – mas ela já nem ouvia o que eu dizia, estava a babar-se pelo Chris, o bonzão da nossa escola.
- Ele vem aí – Disse ela, tentando-se controlar.
- Olá meninas – disse ele com todo o seu charme.
- Olá Chris.
- Olá Filipa – e piscou-lhe o olho – então Vicky, é verdade que passaste férias na Alemanha?
- Sim passei…
- E é verdade que… Oh desculpem – disse ele reparando que uns amigos o chamavam – Tenho de ir. Gostei de te ver Vicky.
- Ele gostou de te ver!!! – Disse ela aos pulos.
- Eu não.
- Mana do meu coração… Tens de esquecer o Bill, senão não vais a lado nenhum – e sorriu-me.
- Por favor não quero falar nele – ainda era difícil para mim falar nele.
A aula de apresentação até foi engraçada. A minha turma era praticamente a mesma, e isso era bom. Foi divertido rever os meus amigos e acima de tudo ajudou a tirar o Bill da minha cabeça por um bocado.
No fim da aula, eu, a Filipa, a Rita e a Maria ficámos a falar.
- Ai meninas – suspirou a Maria – estas férias foi só engate!
- Sim Maria, agente sabe que és muito boa! – Gozámos nós com ela. Ela era muito convencida mas no fundo era boa pessoa.
- O meu foi só L O V E… – disse a Rita.
- Olha, eu não tive nada disso este Verão… – disse a Filipa – mas aqui a nossa amiga – e deu-me uma cotovelada – teve um verão em cheio.
- Ai sim? Então conta lá!
- É uma longa história…

- Ok… Admito que tinhas razão – disse eu á saída da escola.
- Claro! Mas tu ainda tinhas dúvidas? – e desatou a rir.
- Minha cara, eu já tinha saudades disto.

Estava um pouco mais animada mas apesar de tudo ainda tinha saudades dos rapazes. E do Bill.
E quando o Tom me ligou eu fiquei histérica.
- Tom!!!
- Xiii calma rapariga os meus tímpanos não têm culpa!
- Desculpa… Então como está tudo aí?
- Bem e por aí?
- Vai-se vivendo – e ri.
- Preciso mesmo de falar contigo, Vicky.
- Sobre…?
- Sobre o Bill.
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Pequinino ^^ e muito simples

Cap. XVII

- Sobre o Bill.
- Que se passa…?
- Vicky… Ele está mesmo mal… Ele não conseguiu ultrapassar o facto de teres ido embora.
Eu fiquei em silêncio.
- Vicky… Volta por favor! Nós já não podemos com ele! Ele só quer estar sozinho, nos ensaios nunca está atento… Ah e no outro dia demos um concerto e ele até se esqueceu da letra de uma música… Ele não está nada bem, têm saudades tuas.
- Eu juro-te que se pudesse era a primeira coisa que fazia… Mas eu tenho a minha vida aqui… A minha escola e o meu pai…
- Tenho pena. Mas ao menos tentei.

- Alô… Acorda! – Disse a Filipa abanando-me – Terra chama Vicky! A “stora” não para de olhar para ti!
- Ham!? Que foi? – Resmunguei sem ligar ao que a Filipa dizia.
- Tu estás no mundo da Lua! A olhar para o nada… E a “stora” já te topou.
- Pois… Filipa… O Tom… Ele ligou-me ontem – murmurei baixinho, pelo menos eu assim o pensava.
- O Tom? Esse é o irmão do Bill, certo? – Perguntou a Maria, virando-se para trás. Eu olhei-lhe com um olhar raivoso – Ah e desculpa ter ouvido – acrescentou a sorrir.
- Sim é – disse eu.
- E que queria ele? – Perguntou a Rita que já se tinha virado para trás também.
- Queria que eu voltasse… Ele diz que o Bill está muito mal e têm saudades…
- Tão querido não te esqueceu! – Exclamou a Filipa.
- E que vais fazer?
- Não sei Rita… Eu gostava de me mudar para lá… aliás até tenho lá casa. Mas o meu pai não ia alinhar.
- Tenta – disse a Maria – e depois logo vês.
- Maria e Rita! Quantas vezes tenho de dizer! Virem-se para a frente! – Chateou-se a professora.
- Desculpem – elas exclamaram.
Essa manhã passou rápida mas a tarde não. A última aula da tarde foi a coisa mais secante que eu alguma vez tinha assistido.
Cada minuto, cada segundo… passava tão devagar! Olhei em volta e vi o que cada um fazia. O Diogo escrevia na sua capa azul… a Carla roía a caneta… a Maria arranjava as unhas… a Joana e a Rute falavam animadamente… O António lia a sua composição que a “stora” ouvia atentamente. E ao meu lado a Filipa desenhava no livro.
Possa, é pedir muito, pensei olhando para cima.
E foi então que aconteceu. A campainha tocou. Todos nos levantamos e a “stora” gritou:
- Esperem! – Todos parámos – Tenham um bom fim-de-semana! – e sorriu.
- Estava difícil – Disse eu ao sairmos da sala.
- Ai Vicky, és sempre a mesma coisa. Eu até estava a gostar da aula. O Sérgio, o “bonzão” da nossa turma, estava a olhar para mim – disse-me a Maria.
- Sim Maria, nós sabemos – dissemos todas.
- Querem vir para minha casa? – Sugeri.
- Pode ser – Disse a Rita.

Quando chegamos a minha casa fomos para o meu quarto e deitámo-nos na cama e nos puff’s.
- Então Vikcy, como pensas convencer o teu pai?
- Não sei Ritinha… Acho que nem vou tentar.
- Estás parva? – Disse a Filipa atirando-me uma almofada à cara.
- Ai! – Exclamei – Eu não sei… Tinha de deixar tudo… A minha casinha e vocês… Ir viver para a Alemanha ia mudar tudo…
- Nós íamos ter muitas saudades tuas – disse a Maria e as raparigas acenaram com a cabeça.
- Abraço de grupo? – E abri os braços.
- Sim!!! – Elas exclamaram!
Demos um grande abraço seguido de uma guerra de almofadas.
Depois uma grande guerra, a meninas foram-se embora, e eu fiquei no quarto.
- Posso filha? – Disse o meu pai batendo à porta.
- Podes.
Ele abriu a porta e sentou-se ao meu lado na cama. Eu estava de barriga para baixo a escrever no portátil.
- Que estás a fazer? – Ele perguntou.
- A falar com umas amigas.
- Eu ouvi a tua conversa com as tuas amigas… Eu vinha dizer boa tarde e acabei por ouvir.
Eu parei de escrever e olhei para ele. E ele continuou.
- Eu também sei que tens falado com aqueles teus amigos da Alemanha. – e fez uma pausa – E pela maneira com tens andando, eu sei que tens saudades do teu “amigo”…
Eu continuei a olhar para ele mas não disse nada.
- Filha, eu a semana passada ouvi-te chorar à noite e tomei uma decisão. Eu fui muito egoísta durante grande parte do tempo. Só pensava no meu trabalho. Desculpa filha – e fez-me uma festa na cara.
- Pai, eu sei que é complicado mas… podemos mudarmo-nos para a Alemanha? Eu posso ter aqui os meus amigos, e tu o teu trabalho. Mas podíamos começar de novo! Tu tens um currículo fantástico arranjavas logo trabalho.
O meu pai sorriu e disse:
- Queres ouvir um segredo?
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Wanna know a secret?
<3 ^^

Yes, I do ^^

Continua

Aqui está o que prometi:
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Cap. XVIII

Foram precisas três semanas para se tratar de tudo. Oficializar a casa da Alemanha, tratar da papelada de mudança de escola… Essas coisas que uma pessoa tem de tratar antes de se mudar para outro país.
Eu e as minhas amigas saímos quase todas as noites. Era a nossa maneira de nos despirmos. Era bastante divertido e era algo que eu tencionava nunca esquecer.
Até que o dia da mudança chegou. Despedi-me do meu quarto com pena, mas eu sabia que ainda ia voltar ali para passar férias, pois o meu pai recusou-se a vender a casa de Portugal. Ele dizia que lhe trazia recordações da minha mãe.
Não me despedi dos meus amigos nesse dia, pois já o tinha feito na noite anterior com uma MEGA PARTY na casa da Maria.
Fomos até ao aeroporto e embarcámos rumo à Alemanha.
- Sentes-te arrependida? Achas que fazes mal em deixar a tua escola e os teus amigos?
- Nem por isso pai. Os amigos são para a vida, pelo menos os mais chegados, e quanto à escola também não se perde muito porque esta escola não tinha lá muito boas instalações – e ri.
- Eu só faço isto porque te quero ver feliz filha – e agarrou-me a mão – já avisaste os teus amigos que ias viver para a Alemanha?
- Não… Quero fazer uma surpresa!

Depois de chegarmos, fomos direitinhos à casa do meu tio. Foi estranho entrar naquela casa. Estava tal e qual como quando eu tinha ido embora. Aliás, o esquisito era isso. Esta mesmo tal e qual.
- Pai, como é que é possível não haver nem um bocadinho de pó? – Disse eu passando o dedo num móvel e vendo que estava limpinho.
- Eu mandei vir uma equipa de limpeza ontem, para que quando chegássemos a casa estivesse limpinha.
- Ah.
- E já me esquecia, contratei a empregada do teu tio. Foi difícil encontrá-la. Pobre coitada, sabias que ela teve de trabalhar como varredora de ruas para poder comer?
- Coitada. Vais oferecer-lhe um quarto cá em casa?
- Claro, filha. Ela deve estar a chegar.
Subi as escadas e fui para o quarto. Após largar as malas no quarto peguei no telemóvel e liguei ao Tom.
- Estou?
- Tom!!!
- Vicky???
- Não é a Verónica, e vim assombrar-te! – Gozei num tom sombrio.
Ele riu-se e depois disse:
- É impressão minha ou estás a ligar-me da Alemanha? Não vi o indicativo de Portugal.
- Acertaste! E adivinha? Vim para ficar! – Berrei.
Ele demorou um bocado a processar a informação, mas depois falou:
- A sério? Mesmo?
- Sim!!!
- Ah, ah!!! Quando o Bill souber vai passar-se! Onde estás?
- Na casa que era do meu tio. Ela agora é do meu pai. E vocês?
- No nosso duplex!
- Vou já para aí! – Avisei-o – até já!
Saí disparada de casa e fui direitinha ao apartamento deles. Mal podia esperar por vê-los. E ao Bill também.
Quando cheguei ao prédio toquei á campainha e eles abriram. Subi e cheguei ao 11º andar.
As portas do elevador abriram-se e os rapazes já estavam à minha espera à porta.
- Vicky!! – Gritaram o Gustav e o Georg que vieram a correr ter comigo e me deram um grande abraço.
- Estás óptima miúda – disse o Georg.
- E pareces saudável – acrescentou o Gustav.
Eu sorri-lhes e olhei para o a porta do quarto e vi o Tom, o Bill e uma rapariga. E essa rapariga estava encostada ao Bill e a sorrir-lhe.
Eu fiquei em choque não sabia o que pensar. Mas quem é ela, pensei.
Então, aproximei-me e abracei o Tom e a rapariga falou:
- Hey, então! Não abuses! – Disse ela a rir e beijou o Tom.
Eu fiquei aliviada. Pelo menos não é nada ao Bill, pensei.
- Olá – o Bill disse-me.
- Oi. Tudo bem? – Disse eu muito atrapalhada.
- Sim e conti… Que pergunta tão parva, vê-se logo que está bem – e sorriu.
Eu apenas retribui-lhe o sorriso.
- Então e se fossemos para dentro e deixássemos os pombinhos sozinhos? – Sugeriu o Georg aos outros e todos foram para o apartamento.
E quando estávamos sozinhos o Bill propôs:
- Queres ir a uma gelataria que abriu aqui ao pé?
- Pode ser.

- Então conta lá quem era aquela rapariga. – disse-lhe.
- A de azul? – Eu acenei com a cabeça enquanto atacava o gelado – É a aventura desta semana do Tom. – E riu.
- Hum… Ele agora é “aventuras de uma semana” já não é de “uma noite”? – brinquei.
- É quando lhe dá – ele disse e desatámos a rir.
- Então como tens passado? – Perguntei-lhe.
- Bem e tu?
- Também.
Fez-se silêncio e depois dissemos ao mesmo tempo:
- Mal!
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Final fofo.. Desculpem o tamanho ^^

Continua ^^

Continua, estou a adorar ^^

Continua mulher que já esta a melhorar tanto (os ultimos capitulos não tinha gostado e tal) apesar de.... opá, nem sei.
Continua e mais nada

Aqui fica mais um!

Desculpem a demora mas estive doente de cama.. =(
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Cap. XIX

- Olha, olha! Malta, venham cá ver quem acabou de chegar! – Gritou o Georg da sala, chamando os outros rapazes, para que eles viessem ver a minha entrada em grande no duplex. Sim, em grande, porque eu e eu Bill vínhamos agarrados.
- Então! Eu sabia que vocês não aguentavam um minuto sem tarem agarradinhos! – Disse o Tom da varanda interior.
- Vocês sabem como é rapazes! Eu amo esta miúda! – e deu-me um beijo na testa.
Sentámo-nos nos sofás e ficámos a falar destes últimos tempos que passámos separados.
- Então e o teu pai? Já encontrou trabalho? – Perguntou-me o Gustav.
- Sim, ele antes de vir para cá, contactou uma empresa de advocacia e eles contrataram-no.
- Ainda bem que vieste – disse-me o Bill beijando-me.
- Sim, ainda bem que vieste, já não podíamos ver o Bill tão em baixo. Tu nem te passa pela cabeça como ele estava. – Disse o Georg.
- Estavas assim tão mal? – Perguntei-lhe e ele simplesmente encolheu os ombros.
- Estava sim, andava sempre com a cabeça na lua e mal-humorado. – Esclareceu-me o Gustav.
- Ele estava tão triste que eu até pensei em por um anúncio no jornal, daqueles “homem de x anos procura mulher jovem para uma relação estável”, para ver se lhe arranjava alguém – gozou o Tom e o Georg desatou a rir.
O Bill meramente limitou-me a fazer um sorrisinho falso e acrescentou:
- E tu Tom? Onde está a tua “aventura desta semana”?
- Despachei-a. Ela fez um escândalo por a Vicky me ter abraçado.
- Desculpa Tom… Eu não sabia – disse receosa.
- Ah não faz mal! Foi melhor assim - e piscou-me o olho.

Já estava na Alemanha há quase três semanas. Estava a adorar a nova escola e a minha turma era super divertida. Aceitaram-me sem problemas.
O meu pai também se tinha adaptado bastante bem ao seu novo local de trabalho. Ele até passava mais tempo em casa, pois os tribunais alemães funcionavam mais rápido o que lhe deixava mais tempo livre.
Eu e o Bill estávamos melhor que nunca. Ele surpreendia-me muitas vezes com prendas e jantares. Ele é definitivamente o rapaz mais romântico que alguma vez eu conheci.
Só havia uma coisa que estava a correr mal.
- Olá minha fofinha! – Disse eu á Filipa, hoje de manhã quando lhe liguei.
- Olá. – Respondeu-me ela com uma voz bastante tristonha.
- Hum… Estás com voz de quem tem problemas. Conta-me lá as tuas mágoas – brinquei sem ter noção da gravidade do assunto.
- Oh não é nada. – Mas eu percebi que ela chorava baixinho.
- Filipa… Estou a ficar preocupada. Conta lá.
- Lembras-te de eu te contar que os meus pais estavam chateados? – Oh não, pensei. – Eles vão separar-se.
- Oh amiga – queria dizer-lhe para não se preocupar e que eles iam resolver tudo, mas eu sabia que isso era impossível. Há anos que os pais dela discutiam, pelo simples facto de que o pai dela bebia muito e chegou uma vez a bater na mãe. De certa forma, isto era melhor para todos – E com quem vais ficar?
- Eu queria ficar com a minha mãe como é óbvio… Mas ela não trabalha e também nunca me ligou muito *snif snif*… E o tribunal vai ter isso em conta. Mas como o meu pai bebe, pode ainda haver uma esperança… – e chorava.
- Ouve, eu tenho uma ideia! Eu sei que isto é difícil, mas não custa tentar.
- Diz.
- Agora não. Eu já te ligo. Até já.

- Pai. Falei agora com a Filipa. E ela contou-me que os seus pais vão-se separar.
O meu pai estava sentado na sala a ler o jornal. Típico, pensei.
- A sério? Coitada e como ela está?
- Mal… Tu sabes que o pai dela bebe certo? – Questionei-lhe.
- Sim infelizmente já assisti a uma cena muito triste.
- Pois… E sabes que a mãe dela não trabalha. Numa situação destas, o que decide o tribunal?
- Bem – parou durante um bocado para pensar – normalmente ela ficaria com a mãe. Mas se a mãe não arranjar um trabalho com um rendimento aceitável, que dê para sustentá-la, o tribunal entrega-a a um tutor que ficaria com ela a seu cargo.
- E esse tutor pode ser qualquer pessoa?
- Depende. Têm de ser alguém que ganhe o suficiente, e alguém que não se importe de tomar conta dela… Porque me estás a fazer estas perguntas? – Disse ele fechando o jornal e rindo.
E foi quando eu sorri que ele perdeu o seu sorriso:
- É que nem penses!

- Oh vá lá pai! Tu ganhas bem!!! E além disso, os pais dela não querem saber dela, e tu sempre gostaste dela!
- Isso não é assim tão simples! Eu não estalo os dedos e ela vem! Tinha de apresentar papelada e tinha de ir a Portugal muitas vezes. Uma coisa é o tutor viver no próprio país, outra coisa é ele viver num país diferente.
- Eu sei mas pensa. Se ela ficar com o pai, vai acabar metida na bebida, a trabalhar num bar de alterne qualquer para poder pagar as dívidas do pai, a fazer tunning e terá um trágico acidente. E se ela ficar com a mãe, vai acabar uma frustrada de quem ninguém gosta, má aluna e rebelde, a faltar ás aulas para se ir drogar com malta da pesada, e vai falecer com uma doença daquelas que são sexualmente transmissíveis.
O meu pai ficou chocado com a visão que eu fazia do futuro. Eu odiava fazer chantagem psicológica. Mas não tive outra opção. Ele só foi capaz de dizer umas palavritas:
- Vou ver o que posso fazer.
Saí da sala e fui ligar á Filipa.
- Minha cara! Tenho uma solução.
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Eu sei que exagerei na parte da vida futura dela... :mentok:

Mas eu sou assim, exagerada ^^

Assim que puder escrevo =) talvez amanha se tiver muitos comentários hi hi

Adoro-vos*

Ps: 19 em números romanos está bem? >.<'

adoro a tua fic
continua...

[É XIX mesmo xD]

Gostei deste capítulo <3

Continua

- Tinha um homem ao meu lado no avião que vinha a dormir… e a barbar-se todo!
- Unhm! Que nojo! – Arrepiei-me eu.
- Mas o voo até nem foi mau. Não houve quase turbulência nenhuma e já te disse que havia lá um hospedeiro que era um pão?
- És sempre a mesma Filipa. – Abanei a cabeça. - Vamos o meu pai está lá fora á nossa espera.
Saímos do aeroporto e fomos até ao parque de estacionamento, onde o meu pai se encontrava.
- Filipa! – O meu pai cumprimentou-a.
- Olá senhor Huber – o meu pai recebeu as malas dela (sim as malas porque aquela rapariga trouxe muita coisa) e fomos para casa.
- Mana – e sorri, era engraçado, chamei-lhe mana tanta vez e agora era um pouco mais real – Vem comigo vamos ver o teu quarto! – E subimos as escadas.
- Uau! É enorme! Têm o dobro do tamanho do meu quarto em Portugal!
- Então achas que te vais adaptar? – Questionei-lhe.
- Espero que sim… Aqueles quatro anos no instituto de alemão é bom que ajudem! – e rimos. O meu telemóvel tocou e eu atendi.
- Bom dia linda. Acordei-te?
- Não fofo. Já estou acordada há séculos. A Filipa já chegou.
- Boa. Venham cá a casa. Assim tu apresentas-nos a Filipa e nós podemos estar juntos – e riu.
- Já me tinhas convencido no “bom dia linda” – e ri.

Eu e a Filipa fomos ter com os rapazes logo após eu ter desligado a chamada. A Filipa estava desejosa de os conhecer pois ela era uma grande fã da banda.
- Achas que vou mal vestida?
- Estás parva Filipa?
- Eu só quero causar uma boa impressão…
- Não sejas tola, eles vão adorar-te. Olha é aqui – e apontei para um prédio.
Subimos e tocámos á campainha. O Bill abriu-nos a parta e eu “saltei-lhe para cima” e beijei-o.
- Calma rapariga, deixa-o respirar – brincou o Georg que apareceu logo a seguir ao Bill.
- Bill, Georg, esta é a Filipa.
- Olá Filipa – o Bill cumprimentou-a e piscou-lhe o olho.
- Muito prazer, eu sou o Georg – disse ele beijando-lhe a mão. Ela olhou para mim um pouco confusa mas eu apenas fiz sinal com a mão de que ele era doido.
Entrámos e fomos até á sala onde se os outros dois rapazes estavam.
- Olá rapazes. – Eu disse – esta é a Filipa.
- Olá, olá – disse o Tom levantando-se – Esta é que é a famosa Filipa?
- Sou – ela disse corada.
- Muito prazer eu sou o…
- Tom, eu sei – e sorriu super vermelha. Desde que eu conhecia a Filipa, eu sabia que quando ela se “apaixonava” por alguém de uma banda, era mesmo obsessão e para ela estar ali em frente ao Tom, era como crente ver o seu Deus. – e tu és o Gustav.
- Exactamente – ele afirmou.
- És fã da banda Filipa?
- Sou, Bill, gosto bastante de algumas músicas.
- Fazes bem, se quiseres eu posso mostrar-te como se tocam. – Disse o Tom, brincando com o piercing.
Todos nós rimos, e eu percebi qual era a ideia do Tom. Sempre o mesmo, eu pensei.
- Então que se faz por estas bandas? – Brinquei.
- Íamos ver um filme de terror, alinham?
- Não sei Gustav… Eu sou muito medrosa… Qual é?
- O Exorcismo de Emily Rose. – Esclareceu-me o Georg.
- Esse filme não!!! – Berrei.
- Porquê? – Perguntou-me a Filipa.
- Porque dizem que é baseado em factos verídicos…
- É só um filme meu amor. – Disse o Bill e depois beijou-me a testa.
- Ok, mas com duas condições, eu não fico na ponta – e saltei para o meio do sofá – e quero pipocas, muitas pipocas.
- Isso, minha linda, arranja-se – disse o Bill sentando-se ao meu lado – Gustav, vai fazer pipocas.
- Hey! Que lata! Sou sempre eu! – Resmungou e foi para a cozinha, de onde voltou passado algum tempo com muitas, mas mesmo muitas pipocas.
Pusemos o filme no leitor de DVD’s e sentámo-nos nos sofás e no chão. Eu e o Bill ocupámos o sofá em frente á TV, o Tom e a Filipa sentaram-se numas almofadas no chão e o Gustav e o Georg ficaram no outro sofá.
- Malta, posso gritar? – Perguntei.
- Não!
- Mas e se me assustar Bill?
- Vais ver que não te assustas, afinal de contas, quem é que acredita nisto?
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Do you belive? *o*