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 *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!

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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSex Out 26, 2007 10:39 pm

Ora benhe..

Hoje deu me pa ler fics

ptz.. como se nao me desse tdos os dias xD


Mas enfim..

Tive a ler alguns caps da fic e tal..
Li os os 5 primeiros e o reste foi por alo xD

Mas gostei.
Qd tiver mais tempo vou lendo ^^
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Sol-chan
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 27, 2007 1:02 pm

Eu não acredito em nada dessas cenas xD

Continua Wink
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AnaSoft7
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 27, 2007 11:17 pm

Eu tenho tido muito para fazer mas como é para vocês aqui vai outro =) *
_____________________________________________________________

Cap. XXI

- Ah!!!
- O que foi que aconteceu?! – Berrei.
- Se não tivesses as mãos a taparem-te a cara, tinhas visto – ironizou o Georg.
- Vá lá isto é tudo mentira – disse o Tom.
- Isso não é bem assim… Viste o que dizia no início do filme. “Baseado em Factos Reais”… - explicou a Filipa.
- Chiu!!! Deixem ouvir – disse o Bill com a boca cheia de pipocas.
- Eu vou á casa de banho – disse e levantei-me.
Dirigi-me á casa de banho e vi a porta aberta. Pus a mão na maçaneta e não sei bem o que me passou pela cabeça mas não a quis empurrar.
- Então Vicky? Estás com medo que algo salte para cima de ti quando empurrares a porta? – Brincou o Tom.
Eu fiz um sorrisinho falso e olhei para a porta. Estás a ser muito parva Vicky, pensei. Enchi-me de coragem e empurrei a porta.
Empurrei-a e entrei. E foi nesse momento que algo caiu em cima de mim. Era enorme e tinha forma humana. Eu gritei e sai a correr de lá.
Na sala o Georg e o Tom riam enquanto o resto da malta estava muito confusa. O Bill levantou-se e veio a correr ter comigo.
- Que se passa? Que aconteceu?
- Algo caiu em cima de mim!!! – Choraminguei – Atacou-me!!!
- Calma, não deve ser nada… - e ele dirigiu-se á porta, empurrou-a totalmente e acendeu a luz.
O que ele viu a seguir foi a prenda de anos que o Tom ofereceu ao Georg. Uma boneca insuflável estendida em pleno chão da casa de banho, era o que eu tinha visto e associado a “uma forma humana”.
O Bill não foi capaz de conter o seu riso assim como o Gustav e a Filipa que se levantaram para ver o que se passava. Na sala, o Tom e Georg choravam a rir.
- Não teve piada nenhuma! – disse voltando á sala.
- Desculpa lá, mas teve e não foi pouca. – gozou o Georg.
- Ya, ya… “Algo caiu em cima de mim!!! Atacou-me!!!” – imitou-me o Tom, fazendo uma voz esganiçada.
- A minha voz não é assim! – e atirei-lhe uma almofada.
- Como é que vocês sabiam que ela ia querer ir á casa de banho?
- Gustav, alguém ia acabar por lá ir e ainda bem que foi ela! – e riram descontroladamente.
E depois um telemóveltocou.
- Oh, é o meu! – disse a Filipa e atendeu – Estou? – uma pausa – Ah olá Sr. Huber. – pausa – Sim…- pausa – Sim… - mais uma pausa - Ok, vamos já. Tchau.
- Então o que queria o meu pai?
- Pediu para passarmos pelo banco para eu assinar uns papéis. Acho que a minha mãe me vai mandar algum dinheiro por mês e esse dinheiro vai para uma conta que fica em meu nome. Então tenho de ir assinar uns papéis.
- Vamos lá agora. – Virei-me para os rapazes – Encontramo-nos em minha casa às onze?
- Sim linda, nós vamos lá ter. Até logo – e despedi-me do Bill com um grande beijo.

Ao chegarmos ao banco vimos uma fila enorme. Então resolvemos ir comer algo primeiro e depois voltávamos.
Entrámos numa pizzaria e pedimos uma piza média para duas.
- Então conta-me lá Filipa, o que achaste dos rapazes?
- Simpáticos – e limpou a boca – e o Tom é um pão!
- Já sabia que ias dizer isso!
- Oh vá lá Vicky, ele é giro e…
- E é muito mulherengo… Ainda te vais magoar.
- Não vou nada – disse ela enquanto brincava com a palhinha do sumo. – E tu e o Bill?
- O que é que têm?
- Então… Como estão…?
- Bem.
- Só isso? – ela questionou-me, e fez aquela expressão fantástica que só ela sabia fazer.
- Sim, gostamos um do outro, estamos felizes…
- Isso não vai durar muito… - sussurrou ela.
- Desculpa?! Porque dizes isso?
- Porque vocês estão a deixar a vossa relação cair na rotina… Se queres o meu conselho, acho que deviam fazer algo diferente.
- Como o quê? – Perguntei-lhe.
- Isso já é contigo. – e piscou-me o olho.

Depois de comermos voltámos ao banco e vimos que a fila estava mais pequena.
- Bem. Já pensaste no que vais fazer? – Ela perguntou-me.
- Não… Quer dizer já, mas não cheguei a conclusão nenhuma.
- Vem aí alguma data importante?
- Sim ele faz anos para a semana que vêm…
- Vicky!!! E tu ainda não pensaste em nada?! – Ela estava chocada.
- Eu gostava de fazer algo diferente mas não sei mesmo…
- Eu posso dar-te uma ajuda, afinal o Tom também faz anos. – e sorriu.
- O que tens em mente?
- Neste momento nada, mas vamos falar com o Gustav e o Georg. Eles devem ter alguma ideia.
- Sim normalmente eles costumam ter boas ideias… Eu gostava de retribuir o que eles fizeram no meu dia de anos. – Disse nostálgica.
- Ah pois foi, tu já me contaste. Grande dia ham? – Deu-me uma cotovelada e piscou-me o olho.
Eu sorri. Foi um dia simplesmente magnífico. Graças a eles. Agora era a minha vez de retribuir.
Estava perdida nos meus pensamentos e bastante feliz. Mal me passava pela cabeça o que ia acontecer a seguir.
____________________________________________________________

Like a Star @ heaven o que acontecerá a seguir?
Like a Star @ heaven será que a relação da Vicky e do Bill vai cair na rotina?
Like a Star @ heaven e a Filipa conseguirá conquistar o TOm?

O que acham?? ^^
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AnaSoft7
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeDom Nov 04, 2007 11:08 pm

Cap. XXII

*Estava perdida nos meus pensamentos e bastante feliz. Mal me passava pela cabeça o que ia acontecer a seguir*

Existem momentos na nossa vida em que nós vemos as coisas passarem como se alguém tivesse carregado no botão de avançar/acelerar do DVD. Tudo passa tão depressa que não conseguimos apanhar metade, tentamos perceber mas quando percebemos desejamos que não tivéssemos percebido.
Aquelas imagens passaram tão rápido que o meu cérebro não conseguia processar-las. Senti o braço da Filipa a agarrar o meu com bastante força. Eu percebi que ela também o tinha sentido. O medo, a confusão. Todos esses sentimentos encheram aquela sala, no momento em que aquele homem disse “Todos para o chão!”…
Eu fiz o que ele disse e puxei a Filipa comigo. Atrás dele entraram mais 3 homens. Todos eles vestiam-se de preto, calças pretas com bolsos e uma blusa preta justa. Tinham máscaras de Halloween a taparem-lhes a cara.
O que tinha falado era o maior. Musculado e com uma máscara de lobisomem, ele voltou a falar.
- Quero ver os vossos telemóveis. – e ao ver que ninguém se mexia gritou – MEXAM-SE!!!
Um grito bastou. Todas as pessoas presentes tiraram o seu telemóvel e meteram-no num chapéu que um dos elementos do grupo tinha na mão. Esse tinha uma máscara de vampiro e era o mais magrinho e baixinho do grupo. Deve ser o mais novo, pensei.
- Agora vá, fiquem daquele lado! Rápido! – Assim fizemos.
Sentei-me no chão e a Filipa sentou-se do meu lado direito. Olhamos uma para a outra e ela fez-me sinal para que eu olhasse para baixo. Eu olhei e vi que ela tinha um telemóvel na mão.
Ela passou-me e eu meti-o dentro de um vaso que estava ao meu lado esquerdo.
- Onde é que tu…? – Comecei.
- Bem eu ia por o meu telemóvel no chapéu, mas o cara-de-zombie chamou-o e ele olhou para o lado e não viu que eu não pus – e piscou-me o olho.
- Boa… Agora, só temos de arranjar maneira de – mas o quarto elemento interrompeu-me.
- Chiu!!!
Eu olhei para ele e vi que ele, por sua vez, tinha uma máscara de uma caveira. Este e o zombie eram ambos de estrutura física bem definida, mas nada que chegasse aos calcanhares do lobisomem.
- Vicky. Vicky! – e abanou-me.
- O que foi?
- Olha - e apontou para o telemóvel que estava entre as folhas da planta.
O telemóvel piscava e via-se em letras pequenas “Tom”. Eu olhei para a Filipa e mandei-lhe uma mensagem através do olhar. Ela percebeu-a e meteu mãos á obra.
- Olhe, desculpe, senhor caveira, posso pedir-lhe um favor? – Ela levantou-se e pediu muito delicadamente, fazendo um ar de sexy.
- Depende, ele começou – e olhou de cima abaixo e riu – o que queres?
- Bem eu preciso de ir á casa de banho e gostava que fosse você a acompanhar-me. – E sorriu.
Ele olhou para os outros que lhe fizeram sinal em direcção da casa de banho. Enquanto isso eu já tinha atendido o telemóvel e deixado no vaso para que ele pudesse ouvir o que se dizia.
- A polícia vai chegar! E vocês não se vão safar! – Eu gritei com esperança que ele ouvisse.
- Cala-te miúda. Não sabes o que dizes. – Disse o cara de zombie rindo-se.
- Vocês pensam que vão conseguir sair daqui com o dinheiro? – e desatei-me a rir. Estava a tremer por todos os lados. Só espero mesmo que ele ouça, pensei.
- Ela tem razão! Agente não se vai safar! – Disse o mais pequeno que não parava quieto no seu sítio e andava de um lado para o outro.
- Ouve lá, meu! Tu fecha-me essa boca! Ainda dás azar! – Disse o lobisomem empurrando o vampiro, que era quase metade dele.
- A Policia vai vir – ameaçou uma senhora da outra ponta e todos começaram a gritar. As pessoas levantaram-se e gerou-se uma grande confusão.
- Vocês vão apodrecer na prisão!
- A Policia vai tratar-vos da saúde.
- Vão ver como elas mordem!
- E agora não dizem nada?
É agora, pensei. Peguei no telemóvel, vi que ele ainda estava em linha e disse:
- Tom, sou eu a Vicky! Somos reféns no banco! Ajuda-nos!

Num momento eu pedia ajuda e no outro já a prestava. Tirei o meu cachecol do pescoço e pu-lo á volta do braço da senhora que sangrava.
Depois de eu pedir por ajuda, ouvi um tiro. O lobisomem tinha apontado a sua arma a uma senhora e tinha disparado. Ele fez pontaria ao braço dela, por isso eu pude concluir que foi uma tentativa de assustar todos os presentes. Uma tentativa que tinha resultado. Eu deixei cair o móvel no chão e corri para a senhora. Todas as pessoas tentavam ajudar.
- Afastem-se – gritou ele apontando de novo a arma aos reféns – ou serão os próximos!
Todos se afastaram menos eu. Não ia ser uma simples ameaça que me ia fazer recuar.
- Tu aí, de branco. Não ouviste o que eu disse? – ele berrou.
Eu não respondi continuei a confortar a senhora.
- Tenha calma, isto já passa. Mais um pouco e está tudo acabado.
- Estás a ignorar-me? – Ele continuou.
Eu nem sequer me dei ao trabalho de responder.
- Mas olha lá, tu pensas que és quem, a Madre Teresa de Calcutá? – e levantou-me, agarrando-me por um braço.
Eu mais uma vez não disse nada e limitei-me a olhá-lo nos olhos. Os olhos deles transbordavam de raiva e ódio. Era como olhar o diabo nos olhos.
- Ei, meu, calma. Ok? Lembras-te do que combinámos? Nada de violência e olha por onde isto já vai. Uma mulher baleada. – Disse o zombie.
O Lobisomem olhou para mim e largou-me. A tremer, mas sempre sem mostrar medo, voltei para o meu lugar ao pé do vaso e rezei para que o Tom tivesse percebido a minha mensagem.

Noutro local daquela cidade, na mesma altura um rapaz corria desenfreadamente. Corria como se não houvesse amanhã. Talvez para elas pode não haver, ele pensava, tudo depende de mim.
Entrou no estúdio com um furacão prestes a trazer destruição. Os outros rapazes pararam o que estavam a fazer e olharam para ele.
- Rapazes… vocês não… vão acreditar. – ele começou cansado.
- Calma mano. Que se passa? – o Bill perguntou-lhe.
- As raparigas elas… estão no banco e depois um tiro e…
- Calma Tom, senta-te, respira e conta-los lá o que se passa. – o Gustav sugeriu.
Depois de se acalmar, Tom contou-lhes o que se tinha passado. Desde o que tinha ouvido, ao pedido de ajuda, ao tiro.
- e depois não se ouviu mais nada, a chamada caiu…
- Vocês acham que pode ter sido…? – Começou o Georg.
- Ela a levar o tiro? – Continuou o Bill e todos olharam para o Tom.
- É provável.
Foi nesse momento que o Bill sentiu aquele aperto no coração.

___________________________________________________________

Desculpem o tempo! ^^

Este capitulo já estava escrito desde sexta mas tenho estado sem net =(

Bye*

Espeero que gostem *
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AnaSoft7
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSeg Nov 05, 2007 2:08 am

Cap. XXIII

- Idiotas – ele sussurrou.
- Calma Bill, eles estão a fazer o melhor que podem – disse o Tom pondo-lhe a mão em cima do ombro.
- Ele tem razão Bill, a polícia já enviou unidades para o local e estão neste momento a contactar um negociador para tentarem resolver o problema.
Mas estas palavras do Gustav não o acalmaram. Ele sabia, que naquele momento a Vicky poderia estar ferida, ou no pior dos casos morta. No seu coração, um turbilhão de sentimentos enviavam mensagens confusas ao cérebro, deixando-o bastante desorientado e sem conseguir decidir o que fazer a seguir.
- Meu, ela está bem de certeza… A chamada deve ter caído porque provavelmente ela assustou-se com o tiro e deixou cair o móvel. – o Georg tentou reconfortá-lo.
- Malta, obrigado pelo apoio, mas eu só vou acreditar quando a tiver nos meus braços. – as lágrimas começaram a escorrer-lhe pelo canto do olho.
- Oh, mano… - o Tom começou, mas o Bill afastou-o e saiu pela porta da esquadra. O seu irmão seguiu-o e o Georg, que ia fazer o mesmo, foi impedido pelo Gustav.
- Deixa-os falar – ele disse.
Na rua, o tempo estava nublado e via-se o horizonte algumas nuvens escuras. Um temporal aproxima-se, o Bill pensou.
- Mano, mano! – o Tom saiu atrás dele e agarrou-o pelo braço – Fazes o favor de me ouvir?
- Diz…
- Bill, não há nada que nos indique que ela esteja mal. O mais provável é estar bem.
- Tu não compreendes…
- Compreendo sim! Tu gostas dela e não queres que… - o Bill interrompeu-o.
- Tu sabes lá o que é gostar…
O Tom olhou para ele de uma forma magoada.
- Olha Bill, eu sei que tu estás aborrecido com isto, e que isso que disseste foi da boca para fora… - mas o Bill interrompendo-o de novo.
- Ouve Tom, eu amo-a… - e começou a chorar – e se algo lhe acontecer uma parte de mim morre com ela.
- Mano, se uma parte de ti morre, uma parte de mim morre também.

- O que aconteceu? Ouvimos um tiro? – Perguntou o da máscara da caveira, quando voltou da casa de banho com a Filipa.
O Lobisomem limitou-se a apontar para a senhora ferida. A Filipa levou as mãos á boca, dirigiu-se à senhora e gritou:
- Oh Meu Deus!!! Você está bem? – e virando-se para o cara de lobisomem – O que é que lhe passou pela cabeça?
- Cala-te miúda! – e virou-se para mim – Vai-te sentar ali ao pé da… - e calou-se.
Por momentos fiquei confusa. Mas depois percebi. No meio do chão estava o telemóvel da Filipa, totalmente partido.
- De quem é, ou melhor, era, este telemóvel? – Ele perguntou agarrando-o com as suas mãos gigantescas.
Como ninguém respondeu, ele berrou:
- DE QUEM É??? – Mas a resposta foi mais silêncio.
Ele agarrou a Filipa, encostou-lhe a arma á cabeça e berrou de novo:
- DE QUEM É???
- Meu! - Ela gritou em pânico.
Ele virou-a e perguntou-lhe:
- E usaste-o???
- Não. – Eu conseguia ver que ela estava quase a chorar.
- Alguém o usou?!?! – Ele berrou de novo virando-se para os restantes.
Ninguém respondeu. Silêncio era a única coisa que se ouvia. Pelo menos até as sirenes da polícia se começarem a ouvir.
- Porra!!! – e empurrou a Filipa para o meu lado.
- É a polícia! – o vampiro gritou, descontrolado.
- Cala-te, páh! – disse o zombie empurrando-o – Meu, - disse virando-se para o lobisomem – Sabes o que isto quer dizer?
- Quem foi que usou o telemóvel? – o caveira perguntou aos reféns.
Ninguém respondeu. E foi aqui que o lobisomem actuou.
- Ou alguém se acusa, ou este miúdo vai ter com os anjinhos – apontou a arma a um miúdo, que se encontrava ao lado da mãe, e que chorava baixinho.
Eu examinei o rapazito. Era magrinho e muito pálido. Devia ter uns 5, 6 anos. A reacção da mãe foi apertá-lo contra ela. Mas de nada valia. O chefe, ou lobisomem, agarrou pelo braço e arrancou-o à mãe chorosa.
- Então, vão deixar a criança morrer? – ele disse sorrindo.
A minha consciência falou mais alto e eu acusei-me.
- Fui eu.
Todos os olhares da sala viraram-se para mim. O “brutamontes” sorriu e largou o miúdo. Este saltou directamente para os braços da mãe, que me dizia por entre dentes “Obrigada”.
- Então, foste tu? – Disse agarrando-me e obrigando-me a levantar-me.
Eu não respondi.
- Responde!!!
- Não ouviste à primeira?! – Eu explodi.
Ele riu-se à gargalhada.
- Estás a desafiar-me?
- Porque não pegas no dinheiro de uma vez e sais daqui? – eu disse olhando-o nos olhos.
- Deves ter muito a ver com isso. – e olhou para os outros que se riam.
- Sabes o que eu acho? Acho que entraste aqui todo destemido e agora perdes-te a coragem toda. – eu desafie-o. Nem sei bem porque disse aquilo, mas eu estava fora de controlo, fora de mim.
- Sabes o que eu acho? – ele começou – Acho que o dia não vai acabar muito bem para ti.

À porta da esquadra o Tom e o Bill abraçavam-se. O Bill sentia-se em baixo e apenas o Tom o conseguia fazer sentir melhor.
- Malta, os negociadores já estão no local. – Disse o Gustav saindo pela porta.
- Então, vamos lá ter também – o Bill disse limpando as lágrimas.
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Então minhas caras, o que acham que vai acontecer a seguir?? *o*
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 07, 2007 1:36 am

Este é bastante pequenino ^^

Mas é para criar suspance *o*

_____________________________________________________________

Cap. XXIV

Ao chegarem ao banco, depararam-se com uma grande confusão. Polícias a correr de um lado para o outro, atiradores a posicionarem-se nos telhados dos prédios em redor, jornalistas de microfone na mão tentando relatar ao pormenor tudo o que se passava enquanto os câmara-mens procuravam captar toda e mais alguma imagem que fortalecesse a cobertura que faziam.
O aperto no coração tinha voltado e Bill não conseguia estar calmo. A sua primeira reacção ao sair do carro, foi correr até uma carrinha da polícia e dirigir a palavra ao chefe da esquadra com quem ele tinha falado anteriormente.
- Então há novidades?
- Conseguimos aceder às câmaras de vigilância do interior do banco – apontando para o visor de uma televisão.
Bill e os rapazes, que entretanto já tinham chegado, olharam para o visor e viram-me. Para o Bill não foi um alívio total, pois apesar de me ver de boa saúde, ele viu uns homens de máscaras com armas.

- A culpa é toda tua – o Caveira disse ao Vampiro. – Se tivesses visto que ela não tinha posto o telemóvel!
- É fácil culpares-me, mas é ainda mais fácil culpare-la! – Disse o “pequenote” apontando para mim.
Eu arrepiei-me, pois todos os olhares da sala estavam postos em mim. E isso era mesmo arrepiante.
- Sim, porque tu não vais sair ilesa disto. Se nós cairmos, tu cais também. – o Zombie ameaçou-me apontando-me o dedo.
Mas de que raio é que eles estão à espera, pensei. E a resposta não tardou a chegar.
De uma porta no fundo da sala, saiu um homem de metralhadora apontada a um funcionário do banco. Aproximou-se de nós e atirou o funcionário para o chão.
- Porque demoras-te tanto? – o Lobisomem estava bastante irritado com ele e este deitou-lhe um olhar de desprezo.
Examinei ao pormenor. Tinha uma mascará como os outros, um de E.T. e era musculado com o Lobisomem.
- Meu, aquele tipo ali – o E.T. falou e apontou para o funcionário que tinha vindo com ele – demorou uma eternidade a fazer as transferências bancárias.
- Alguma coisa correu mal? – o Zombie perguntou-lhe.
- Não, nada. Entrei pelas traseiras e fiz tudo como combinado. Mas por aqui já não se pode dizer o mesmo. – e apontou para a mulher ferida e para a rua – Quem chamou a polícia?
- Ela – o Vampiro disse, acusando-me
Eu fiquei calada. Quanto mais falasse pior seria.
- Temos de sair daqui. Já consultei a nossa conta e o dinheiro já está disponível. – disse o Caveira, mexendo num computador do Banco.
- O Jordan, espera-nos nas traseiras. – o E.T. constatou.
- Vamos então. – disse o Lobisomem.
Dirigiram-se à porta de onde o funcionário e o E.T. tinham vindo, preparando-se para sair pelas traseiras. Mas o Lobisomem parou antes de atravessar a porta e olhou para trás. Percorreu a sala com o seu olhar, que por fim poisou em mim. Sorriu e veio ao meu encontro.
- Que estás a fazer, meu? – o Caveira questionou.
- É melhor levarmos um refém. Nunca se sabe. Depois livramo-nos dela.

Na rua, os rapazes não tiravam os olhos do visor. Só tinham acesso à imagem, pois o som não estava disponível. Mas apenas a imagem chegou para perceberem ideia dos assaltantes.
- Vão fugir pelas traseiras! – o Tom berrou.
- E levá-la como refém!!! – o Bill passou-se.
O polícia pegou no seu rádio e passou a palavra.
- Todas as unidades para as traseiras, repito, todas as unidades para as traseiras. Suspeitos em fuga.

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Desculpem o tamanho.. mas não me sinto inspirada -.-'
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O outro foi pequenino e este é enorme para compensar!!! ^^

___________________________________________________________

Cap. XXV

Agarraram-me pelo braço e arrastaram-me até à outra sala.
Antes de atravessar a porta tive a oportunidade de olhar para a Filipa. A cara dela gritava receio e pânico. Vi pela expressão dela que queria levantar-se e berrar, mas que não tinha forças para isso.
Antes de a porta se fechar, eu deitei-lhe um último sorriso.

Bill, conhecia aquelas ruas como ninguém era ali que ele tinha vivido desde criança. Ele sabia que tinha uma hipótese. Uma única hipótese.
No meio da confusão, esgueirou-se e correu até às traseiras do Banco. Sabia que tinha de fazer aquilo. Por ela.
Ao aproximar-se da rua, o seu coração batia cada vez mais depressa. Espreitou para o beco das traseiras do banco e viu uma carrinha blindada estacionada. Dentro dela um homem lia o jornal e olhava constantemente pelo espelho retrovisor.
Bill escondeu-se atrás de um caixote de metal e ficou a observar.
Pouco tempo teve de esperar até que algo acontecesse. Ao fim de uns minutos, os homens saíram com ela.
O coração de Bill disparou. Vê-la ali, naquela situação, era para ele o pior que podia assistir.
Bill observou tudo o que acontecia do lado oposto do caixote. Os homens tentavam mete-la à força dentro da carrinha, mas ela dava luta. Esperneava, empurrava, esbracejava… Não se deixava ir facilmente.
- Vá miúda! Não temos o dia todo! Entra! – o caveira berrou.
- Nem penses! – Ela rezingava enquanto dava luta.
- Não temos tempo para isto! – O lobisomem disse e puxou da sua arma – Entra! – Apontou a arma à cabeça dela.
- Não! – ela desafiou-o.
Entra no carro, Bill pensava, entra.
- Não estou a brincar!
- Nem eu! – ela continuou.
Entra Vicky. Por favor.
- Muito bem! – o lobisomem berrou e encostou a arma com mais força á cabeça dela.

Fechei os olhos. As lágrimas escorriam-me pela face. O meu corpo tremia. Era uma sensação arrepiante.
- Nããoo!
Abri os olhos e vi uma miragem. Pelo menos só podia ser. À minha frente estava Bill.
- Bi… Bill? – Gaguejei.
Ele respirava muito rápido e tinha um olhar muito determinado.
- Larga-a! – ele mandou.
Eles riram-se e o E.T. falou:
- Meu… Achas mesmo que nos consegues parar?
Bill não respondeu. Apenas não tirava os olhos de mim.
- Mas ele não está sozinho! – Uma voz disse.
Reconheci essa voz imediatamente. Era o Tom. E com ele estavam os restantes membros da banda e a polícia.
- Larguem as armas – o chefe da polícia gritou.

Os homens das máscaras olhavam pasmados uns para os outros.
Bill reparou que o lobisomem sorria e que tinha sussurrado algo ao ouvido da Vicky. E pela cara com que ela tinha ficado, não era nada de bom.
Num estalar de dedos, os homens saltaram para dentro da carrinha e levaram Vicky com eles. E depois silêncio.
- E agora? – Bill perguntou ao chefe da polícia.
- Temos de convence-los a… – mas foi interrompido pela carrinha que tinha sido ligada e que se dirigia ao inicio do beco, tentando fugir.
Todos os polícias saltaram para o lado tentando evitar a carrinha e os tiros que os homens disparavam pela janela.
- Não!!! Eles vão fugir – o Bill berrou vendo a carrinha indo rua baixo.
Mas foi então que algo aconteceu. Ouviu-se um tiro e do nada a carrinha atravessou-se no meio da estrada e parou.
Todos pararam para observar.

- Meu grande bronco!!! MATASTE-O!!! – o lobisomem gritava e apontava para o motorista.
- Meu, desculpa! Ele travou e eu ia apontar para ela e tropecei. - o caveira tentou explicar-se.
Mas o lobisomem não aceitava desculpas de ninguém. Apontou-lhe a arma e fez o que tinha a fazer.

Ouviu-se um tiro e um grito.
- Vicky!!! – Bill gritou e tentou correr em direcção à carrinha mas o Tom agarrou-o.

- Meu, passaste-te!!! – o zombie disse empurrando-o.
- Cala-te!!! Tu não sabes nada! O dinheiro vai ser todo meu!!! – e apontou-lhe a arma.
- Não!!! – o vampiro berrou. – Eu já sabia!!! Ele vai matar-nos a todos.
- Têm duas hipóteses. Ou saltam daqui ou têm o mesmo destino que eles!!! – Ele ameaçou-os.
Os três homens olharam entre eles e saltaram da carrinha.

No início da rua todos assistiam. Três homens saltaram da carrinha e corriam pela sua vida.
- Vocês – disse apontando para alguns polícias – atrás deles. Eu vou atrás da carrinha.
- Eu vou consigo. – o Bill disse.
- Vamos todos. – o Georg disse.
O oficial virou para eles e disse:
- Meus caros rapazes, é muito perigoso.
- Estou disposto a correr esse risco. – Ele respondeu confiante.
- Muito bem. Dois para um carro, dois para o outro.

- Parece que ficámos só nós os dois. – o lobisomem riu-se.
Eu não respondi. As lágrimas não paravam de escorrer e eu tremia cada vez mais.
- Então, miúda não dizes nada? – Ele continuou a rir-se.
- És nojento.
O sorriso desapareceu-lhe do rosto e esbofeteou-me.
- Até estava a pensar poupar-te a vida. Mas esquece lá isso.
Atirou os corpos para fora da carrinha, sentou-se no lugar do condutor e puxou-me para o lado dele. Atou-me as mãos e disse:
- Já alguma vez participas-te numa perseguição?

Quando a carrinha acelerou, os carros da polícia seguiram-na.
Dentro do carro, Tom olhou para o Bill e viu com as lágrimas ao canto do olho. Agarrou-lhe na mão e olhou-o nos olhos, dando força.
Bill sorriu. Mas foi apenas por simpatia porque no fundo não era isso que lhe ia no coração.

Este homem é doido, eu pensava.
Ele entrava em ruas de sentido único, onde só se podia vir por o outro lado, conduzia em sentido contrário, passava os sinais vermelhos, quase que atropelava as pessoas na passadeira, conduzia a uma velocidade maníaca. Era completamente idiota.
Olhei pelo espelho retrovisor e vi que dois carros da polícia nos seguiam.
- Não te vais safar.
- Ai sim? Então, porquê?
- Olha pelo retrovisor.
Ele olhou e eu encontrei a minha oportunidade.
Dei-lhe com as minhas mãos na cabeça. Ele largou o volante para agarrar a cara e eu virei-o, fazendo a carrinha dar uma volta de 180º e ficando virada para os carros da polícia.
Estes desviaram-se, mas nos carros que vinham atrás, os condutores não eram tão ágeis e chocaram connosco.
No impacto bati com a cabeça. Fiquei tonta e não conseguia abrir os olhos. Senti algo a escorrer pela cabeça e cara.
Então abri os olhos e passei a mão pela cabeça. Olhei a minha mão e vi sangue. O meu coração disparou. Ao meu lado o homem tinha perdido os sentidos.
Abri a porta da carrinha e saltei cá para fora. Não tinha força nas pernas e cai no chão.
Estava tão tonta mas ainda consegui ouvir uma voz ao longe… Essa voz chamava-me… Alguém agarrou-me e abraçou-me… E acabei por perder os sentidos.
__________________________________________________________

Tá quase no fim!!
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mary

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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSáb Nov 17, 2007 1:27 am

Ola
mt fixe a fic Wink

continua a serio tou a gostar de ler
bjx
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 28, 2007 12:37 am

Desculpem.. Pff -.-

Eu sei que demorei muito mesmo... =(

Mas ultimamente não tenho estado mesmo nada com disposição para escrever.. Mas eu fiz um pequeno capitulo que irá anteceder os ultimos capitulos.. ^^

Espero que gostem está muito normal mas é o consigu fazer por enquanto ='(

Beijão*

__________________________________________________________

Cap. XXVI


Nem precisei de abrir os olhos para ver onde estava. Os hospitais têm aquele cheiro característico que todos nós reconhecemos.
Ouvia sons à minha volta. Alguém falava. Abri os olhos e vi o meu pai a falar com um enfermeiro.
Demorou um pouco até ele reparar que eu tinha acordado.
- Filha! Graças a Deus!
- Olá.
- Caramba, quantas vezes é que eu te tenho de vir buscar ao hospital?
Eu sorri.
- Pai, onde está a Filipa? Ela está… - mas ela acabava de entrar com o Tom.
- Acho que já não precisas de uma resposta. – Disse-me o meu pai, piscando-me o olho.
- Vicky!!!
- Calma menina – disse o enfermeiro à Filipa que corria disparada até à cama – ela ainda não está totalmente recuperada.
- Desculpe – disse ela corando.
O enfermeiro sorriu e saio do quarto. Logo de seguida, a Filipa virou-se para mim:
- Então aventureira, como é que te sentes?
- Tirando a dor na cabeça, a dores no corpo… Até estou bem. – disse ironicamente.
- Vá, conta lá todinho o que se passou depois de entrarem na carrinha. – Pediu o Tom.
Eu suspirei e comecei a contar. Quando estava a chegar à parte do acidente, o resto da malta entrou no quarto.
- Vicky!!! Estás acordada!!! TOM!!! Porque não nos viestes avisar!!! – o Bill berrou empurrando para chegar ao pé de mim.
- Calma mano, ela não foge! – o Tom gozou.
- Cala-te – o Bill lançou um olhar chateado – Como te sentes? Precisas de alguma coisa? E a tua cabeça – e pôs-me a mão na cabeça – dói?
- Au!! Cuidado – eu disse forçando um sorriso.
- Desculpa. Mas como estás?
- Bem, mas agora melhor – e sorri.
Ele sorriu de volta. Depois de uns momentos de silêncio constrangedor o Georg falou.
- Então miúda, conta lá a tua aventura.
- Eu estava a contar quando vocês chegaram.
- Continua filha que todos nós queremos saber o resto.
- Não, começa do início, para que nós percebamos – o Gustav pediu. Eu ergui a sobrancelha e ele pediu por favor.
- Tem mesmo, mesmo de ser? – Perguntei ainda com esperanças.
- São 6 contra 1. – Georg focou encolhendo os ombros.


- Tens mesmo de correr?
- Ai Tom! És sempre o mesmo.
Filipa corria como uma doida pelos corredores do hospital, puxando Tom pela manga da blusa.
- Miúda calma. Eles não fogem – deu-lhe um puxão obrigando-a a parar – pelo menos o Bill não foge sem a Vicky e ela está de muletas.
- Tu não percebes – e revirou os olhos, continuou a correr.
- Ok… Tu lá sabes – e sorriu-lhe.
Quando chegaram ao meu quarto, eu e os rapazes já preparávamo-nos para sair.
- Estava a ver que não – eu disse resmungando.
- Desculpem, mas aqui o menino Kaulitz não quis correr e rezingou o caminho todo. – Filipa explicou-se.
- Pois… E onde é que vocês estavam para demorarem tanto tempo a chegar? – o Georg questionou-os com um sorriso malicioso.
Filipa corou e Tom, que comia um chocolate que tinha acabado de roubar ao irmão, engasgou-se.
- Nada. Estávamos… ham… Estávamos… Tom? - Filipa disse passando a palavra ao Tom que falou com a boca cheia de chocolate.
- ‘Tavamos a co’er no bar do ‘ospital.
- Isso! Era isso mesmo. – Filipa sorriu atrapalhada.
Todos trocámos olhares desconfiados mas não mencionámos mais o assunto.
Desde o assalto a semana passada que o Tom anda muito atencioso com a Filipa e eles desapareciam muitas vezes sozinhos. Estranho não é?
- Bem vamos? – O Georg perguntou.
- Sim já estamos todos. – O Gustav salientou.
- Mas calma aí. Eu ainda não percebi para onde vamos – o Bill disse cruzando os braços.
- Ninguém disse que tu tinhas de saber – e pus-lhe a língua de fora.
O Bill sorriu-me e beijou-me.
- Xiii! Não podem fazer isso depois! – o Gustav disse enjoado.
- Sim já chega de mel. – o Tom gozou.
Eu e o Bill deitámos-lhes olhares de desdém e parámos. Depois de umas trocas de palavras e de umas quantas bocas do Tom e do Georg, eu e a Filipa seguimos com o nosso plano: a surpresa aos gémeos.

_____________________________________________________________

Desculpem sim? ^^
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Hallo.

Ahh gostei da tua fic'zinha. *.*

[ya so agora e qe tive tempo de acabartd xD]

Pronto, basicamnente gosto. =3

Keep.
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeDom Dez 23, 2007 12:38 am

Voltei!!

Três semanas doente!! Hamm!! Não é para todos!! ^^

Desculpem mas nunca mais liguei o pc... vocÊs não imaginam o barulho que isto faz >.<

Mas hoje aspirei a ventoinha da torre e ele agora já faz menos barulho!

Mas vamos ao que interessa! ^^ Novo capitulo!! =)

_____________________________________________________________

Cap. XXVII

- Ok… Agora quero mesmo saber o que é que vocês estão a tramar! – Resmungou o Tom ao chegarmos a um pavilhão enorme.
- Possa, tu és chato! – Avivou a Filipa.
- Calma, eu conto. – Acalmei-os eu – Vocês fizeram anos à 2 dias – disse virando-me para os gémeos – e não festejaram nada de especial porque eu estava no hospital. Pois, eu arranjarei uma solução para isso. – fiz sinal para o pavilhão.
- Um pavilhão? – Interrogou-se o Bill com uma sobrancelha erguida.
- Mas não é um pavilhão qualquer! É o pavilhão que a Filipa conseguiu alugar grátis para nós. – e dei-lhe uma cotovelada e ela bufou.
- E o que tem lá dentro?
- Calma Gusti, já vêm. – disse a Filipa.
- E como é que conseguiste… - mas ele já não conseguiu perguntar-lhe, pois ela já tinha corrido lá para dentro. Nós seguimo-la e entrámos no pavilhão.
- Uau!!! – o Bill exclamou.
- Não acredito uma pista de gelo só para nós!!! – O Tom pavoneou-se.
Eu e a Filipa sorrimos. Sabíamos que os rapazes iam amar a ideia.
- Vocês sabiam disto? – o Bill perguntou ao Gerog e ao Gustav, e estes limitaram-se a abanar a cabeça.
- Mas ainda não acabou… Vão ali àquela porta - apontei para uma porta na outra ponta do pavilhão.
Os rapazes correram até lá e entraram. Do lado de fora eu conseguia ouvi-los rir e acabei por entrar também.
O Bill correu para mim e levantou-me no ar. As muletas até foram pelo ar (não que eu precisa-se muito delas!).
- Oh Vicky! Obrigado!!! A sério muito obrigado!
- Está ao vosso gosto? – Olhei em volta e examinei a sala. Era uma sala média, de paredes pretas, iluminada por umas luzinhas de presença em cada canto e uma delas numa mesinha que se encontrava rodeada por cadeiras recostáveis. Ao fundo havia um ecrã enorme inserido numa prateleira de parede a parede cheia de DVD’s dos mais variados tipos. Mesmo à direita da porta de entrada estava uma mesa, com uma toalha vermelha e algumas velhinhas acesas, que em cima dela se encontrava um bolo enorme com a fotografia dos gémeos, um bolo de chocolate, uma tarte de natas e champanhe.
- Claro que está!!! – Sorriu-me o Tom do fundo da sala que, juntamente com o Georg, tinha ficado “colado” à prateleira dos filmes para adultos.
- Olha este, Tom! – Gritou o Georg tirando um DVD da prateleira – “Querido, mudei de sexo”!
- Georg! – eu, o Bill, o Gusti e a Filipa exclamarmos.
- O que foi deve ser um filme de drama intenso. – Ele justificou-se.
- E não só – o Tom acrescentou com um ar traquina.
- É que nem pensem que eu vou ver isso! – Berrei.
- Oh vá lá!
- Não, não e não, Tom! – eu disse tentando ficar séria.
- Pronto está bem… - ele disse amuado. – Vou escolher outro.
- Acho bem – brinquei.
Cada um queria ver um filme diferente. O Tom e o Georg queriam ver o “Lords of the Night”, um filme de terror com vampiros. Eu e a Filipa queríamos ver o “How to became romantic in ten days”, que era sobre um rapaz que queria conquistar uma rapariga e ele nunca tinha sido romântico na sua vida. Resumindo, uma comédia romântica. O Gustav queria ver um filme épico, o “Battle of Two Worlds”, uma guerra entre dois reinos, passado na idade média. Por fim, o Bill estava dividido mas acabou por aceitar ver o que eu e a Filipa escolhemos. Como o nosso foi o mais votado, vimos esse.
- Epah! Não por favor! Esse não! – Implorou o Tom.
- Porquê? Eu é que não queria ver um filme de terror! – eu disse autoritariamente.
- Mas isso é que é um filme de terror!!! E dos de terror pesado!!! – ele resmungou.
- Tudo menos isso! Eu faço qualquer coisa! Até te beijo os pés! – o Georg desesperou.
- Obrigado, mas eles estão muito bem assim – eu gozei.
- Chega de discussões. Já meti o filme e vou por play. – a Filipa avisou-nos.
Sentámo-nos nas cadeiras e ficámos a ver o filme. O filme começou com o protagonista a gabar-se aos amigos que tinha qualquer gaja que quisesse e que nem precisava de ser romântico. Os amigos riram-se e propuseram-lhe um desafio. Ele tinha dez dias para conseguir fazer uma rapariga a gostar realmente dele. Mas não era uma rapariga qualquer, era uma Maria rapaz que desprezava os rapazes e que nunca na vida tinha tido namorado. A única maneira de ele lhe amolecer o coração era tornar-se romântico, coisa que para ele era quase impossível. Já estão a ver a ideia…
Quando o filme acabou o Tom comentou.
- Que treta! Vê-se mesmo que é um filme! Quem é que no seu perfeito juízo quereria ficar com uma rapariga daquelas… E depois apaixonam-se! Bah!!!
- Aprendeste alguma coisa Tom? – o Bill gozou.
- Cala-te parvo. Eu não preciso dessas coisas eu arranjo qualquer miúda! Aponta o dedo e eu mostro-te. – ele brincou.
Nisto ouviu-se um barulho de algo a partir. A Filipa tinha deixado cair um copo.
- Desculpem escorregou… - ela corou.
Todos trocámos olhares confusos, mas fingimos não perceber. O Bill continuou.
- Consegues qualquer rapariga?
- Claro!
- Qualquer mesmo?
- Sim!
- Então e a aquela da caixa do supermercado?
- Essa é horrível!!!
- E depois é boa pessoa! E a filha do porteiro?
- Ela não faz a depilação!!!
- Sim… realmente… então e a Mimi?
- Mimi… Mimi… Não estou a ver…
- A dona do bar “SevenSeas”.
- Ela é casada e tem 3 filhos!!!
- Então e a Filipa? – eu entrevi.
Ouviu-se outro barulho de vidro a partir.
- Desculpem… Tenho as mãos suadas. – a Filipa desculpou-se.
- Se continuas assim vamos ter de beber pela garrafa. – o Georg gozou.
Todos rimos e depois ninguém falou. Até que o Gustav entreviu.
- E se fossemos para a pista de gelo?
- É uma boa ideia. – a Filipa concordou desejosa de sair dali.
Quando ia a sair da sala passei pelo Tom e sussurrei-lhe ao ouvido:
- Ainda vais ter de responder à minha pergunta.
Ele estremeceu. Sabia que não tinha como escapar.
_____________________________________________________________

Gostaram?? ^^

*
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSáb Dez 29, 2007 2:14 am

Novo capítulo! ^^

E este com nuvidades *o*
___________________________________________________________

Cap. XXVIII

Ele estremeceu. Sabia que não tinha como escapar.
Todos nós calçámos os patins para o gelo e fomos até à porta de entrada para a pista de gelo.
- Tens mesmo a certeza que consegues?
- Claro Bill. Já estou bem – e pisquei-lhe o olho.
- Mas nesse caso não sais de ao pé de mim, não vás tu cair e depois ficas pior.
- És um querido… Mas Bill… Tu já andaste alguma vez?
Ele corou e não respondeu.
- Bem me pareceu… nesse caso é melhor eu ficar contigo.
- Como assim?
- Assim ensino-te – brinquei e pus-lhe a língua de fora.
Entrei para a pista como uma doida e comecei a patinar. A Filipa e o Georg seguiram-me. Os outros, por sua vez, entraram mas ficaram encostados ás grades da pista. Após uma volta à pista fui ter com eles.
- Então, rapazes? Porque não vêm? – Gozei.
- Oh! Eu nunca andei numa coisa destas – o Gustav murmurou apontando para os patins.
- E vocês os dois? – Perguntou a Filipa que tinha acabado de aparecer.
- Nós costumávamos patinar quando éramos pequenitos… Lembras-te Bill? - O Tom interrogou o irmão.
O Bill sorriu-lhe e disse:
- Sim… Mas já passou tanto tempo que já não sei patinar.
- Oh, tenta lá. Não tens nada a perder. – e pisquei-lhe o olho - Sabes acho que... GUSTAV!
Mas era um bocadinho tarde. Este já se encontrava estendido no gelo.
- Oh, Gusti. – disse ao aproximar-me dele para o ajudar a levantar-se – Anda cá – e puxei-o para cima – Deixa-me ensinar-te.
- Não vale a pena… Eu não consigo. – Menosprezou-se ele.
- Consegues sim. E vocês – disse dirigindo-me ao Tom e ao Georg que riam como loucos – Parem de rir! Ouve Gustav, isto é fácil deixa-me ajudar-te.
- Hum… Está bem.
- Vais ver quando eu acabar, até vais saber fazer piruetas. – e ri.

- Estou todo partido. – o Tom bufou, quando caiu no sofá do seu Duplex.
- Já somos dois. – o Georg atestou – Mas sinto-me feliz por não ser o Gustav… Meu, ele amanhã não se mexe. – e desataram a rir.
- Hey, eu ouvi essa! – o Gustav resmungou quando entrou no apartamento a cambalear.
- Coitado deixem-no em paz!
- Pois, pois… Está para aí a dizer isso, mas sabes que a culpa foi tua. Se não tivesses forçado o rapaz Vicky… - o Georg gozou.
- Vocês calem-se. A culpa não foi nada tua, mor. – o Bill defendeu-me.
- Ai já chega de discussões. Vou fazer cacau quente. Quem quer? – a Filipa ofereceu.
Todos levantámos a mão e ela foi para a cozinha. O Bill sentou-se no chão e o Gustav (com a minha ajuda) sentou-se ao lado do Tom que fazia comentários parvos cada vez que o Gustav soltava um “Ai”.
- Pronto, fica aqui que eu vou buscar gelo para a cabeça – disse-lhe e dirigi-me para a cozinha. Quando ia a chegar à cozinha ouvi o Gustav pedir gelo também para anca e ouvi os rapazes rirem. Sorri e abri a arca.
- Filipa, sabes onde está o gelo que eu não vejo?
- Terceira gaveta pequena. Acho que o vi aí ontem quando procurava pelo gelado.
- Ah! Está aqui. Obrigado. – Retirei o gelo e pus em cima do balcão – Então, já me vais contar agora o que se passa entre ti e o Tom?
E ela entornou leite no balcão.
- Filipa, tens de para com isso, está a tornar-se irritante. Sempre que se fala de ti e do Tom, pimba! Ou entornas algo ou partes! O que raio se passa?
Ela continuou a meter o leite nas canecas e ignorou a minha pergunta. Eu tirei-lhe as coisas da mão e ela suspirou:
- Não tenho outra hipótese, não é?
- Exacto, minha cara.
Ela sorriu, abriu a boca para falar mas o Tom entrou na cozinha.
- Então, onde está esse cacau quente?
As duas virámo-nos para trás e a Filipa respondeu.
- A ser feito. – e sorriu.
- Boa, boa! ‘tou com uma fome! – e abriu o frigorifico. Eu e a Filipa trocámos olhares inquietos enquanto ele examinava o frigorífico ao pormenor.
- Tom – comecei eu, enquanto a Filipa abanava a cabeça negativamente – ainda não me respondeste àquela pergunta.
Ele parou e virou-se.
- Qual pergunta? – Disse fingindo que não percebia.
- “Então e a Filipa?” – repeti.
Ele sorriu.
- Vá lá, Vicky… Tu já sabes a resposta. Nem sei porque perguntas. – Virou-se para a Filipa – Tu contaste-lhe o que aconteceu entre nós? – Perguntou bastante sério.
- Na verdade não… Mas, acho que agora não há como fugir. – E sorriu para mim.
- Vocês os dois são tão cromos… Porque não quiseram que nós soubéssemos?
Nenhum deles me respondeu.
- Então?
A Filipa olhou para mim e depois para o Tom.
- Ele pediu-me que andássemos em segredo…
- Porquê? – Eu perguntei-lhe.
Ele desviou o olhar e não respondeu.
- Eu vou à casa de banho… – a Filipa desculpou-se.
- Espera! – Mas ela já tinha ido.
Olhei para o Tom e cruzei os braços. Ele olhou para mim e fez-me sinal para uma das cadeiras da mesa. Eu sentei-me e ele fez o mesmo.
- Então?
- Isto que eu te vou contar, só o Bill sabe…
- Sim…
- Eu não quis andar com ela publicamente porque… porque não tinha a certeza…
- A certeza de quê? – Questionei-o.
- Dos meus sentimentos…
- Uou! Calma… Sentimentos? Mas tu normalmente nem ligas a isso… Isso nem parece…Oh!
- Pois… – corou ele.
Eu ri. Era tão óbvio. Como é que eu não reparei, pensei.
- Não te rias…! - Zangou-se ele.
- Desculpa, mas não foi por mal. Oh, Tom! Tu estás confuso com o que sentes e não querias assumir sem ter a certeza, pois desta vez é algo sério.
Ele não respondeu mas acenou-me afirmativamente.
- É assim tão diferente?
- O quê? – Interrogou-me ele.
- O que sentes por ela?
- Ah… Um pouco… A sério… Caramba nem acredito que vou dizer isto… Mas acho que me apaixonei.
- Apaixonaste-te? Por quem? – Perguntou o Gustav que juntamente com o Georg e o Bill tinham acabado de entrar na cozinha.
O Tom olhou para mim aflito e limitei-me a dizer:
- Agora vais ter de contar. – e sorri.
_____________________________________________________________

Então, que acharam?? ^^

Vá meninas muitos comentáriozinhos, sim?

E eu prometo que meto o outro capitulo ^^

*
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeSáb Dez 29, 2007 9:16 am

oh se gosto *.*
só uma maluca como eu para tar ás 4 da manha a ler as belas fics que o fórum tem xD

posta rápidooo Very Happy
*
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MensagemAssunto: Re: *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29!   *_Às_Voltas_com_o_Coração_* - E mais um Cp 29! - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 02, 2008 1:52 am

E mais outro ^^
_____________________________________________________________

Cap. XXIX

Acho que os rapazes ficaram ainda mais espantados que eu.
- Meu… Ouve… Tens mesmo a certeza?
- Já te disse Georg, tenho! – Tom irritou-se.
Gustav e Georg trocaram olhares baralhados. Bill, por sua vez, sorria. Eu apenas limitei-me a observar sem comentar.
- Tom – Gustav começou – tu não te apaixonas. Tu és o Tom Kaulitz.
- E depois? – Tom defrontou-o – As coisas mudam… As pessoas mudam… Os sentimentos mudam…
- É verdade – Bill concordou.
- Profundo… – gozou Georg.
Tom deitou-lhe um olhar furtivo e depois desviou-o para uma revista que estava em cima da mesa.
Nesse mesmo momento, a Filipa entrou na cozinha e todos viraram a cabeça para ela, excepto Tom que continuou a olhar para a revista.
- O que foi? – Ela perguntou desordenada – Espera… Contastes-lhes?
Ninguém falou. O olhar de Tom posou nela e ele acenou afirmativamente.
- Boa! Agora todos sabem a aventura que eu sou!!! – Ela gritou sarcasticamente, virando costas e voltando à sala.
Tom levantou-se e gritou:
- Tu não és uma aventura!
Filipa parou e virou-se.
- Então sou o quê Kaulitz? – Disse com as lágrimas nos olhos.
- Ainda não sei. Mas pretendo descobrir. – E sorriu.

4 Meses depois

- Quem diria que o Tom iria aguentar tanto tempo com alguém? – Brinquei, olhando para o palco.
- Sim… - Filipa comentou, enquanto abria e fechava a tampa do meu V3.
- Ok… Primeiro esse telemóvel é meu – tirei-o da mão dela – e não dava jeitinho nenhum que ele se estragasse agora – ela sorriu – e segundo o que se passa?
- Oh… Nada de mais – forçou um sorriso.
- Vá lá Filipa. Eu conheço-te.
- É só que… Eu e o Tom fazemos quatro meses...
- Isso é bom. – eu disse – é bom não é?
- Sim.
- E…
- E… nada. – Disse-me desviando o olhar.
- Filipa!!!
- Okay… Okay… Desculpa.
- O que se passa?
- Eu acho que ele não me tem sido fiel…
- Porque dizes isso? – Questionei-a.
Filipa pegou na sua mala e abriu-a. Tirou o que parecia ser um recorte de um revista que estava dobrado em 4 partes e deu-mo.
- Vê. – ela disse.
Peguei no recorte e desdobrei-o. Era mesmo de uma revista. Uma notícia. Uma notícia sobre o Tom. Sobre ele numa discoteca. O tema era “Afinal ele não mudou”. Isto explicava a reacção da Filipa. Além de um texto em que falava de que o Tom afinal não estava mudado blá blá blá e que ele ainda era o mesmo, vinham as fotos que provavam isso. Quatro fotos em que o Tom estava com uma loira platinada. Na primeira foto ele fazia-lhe uma festa na cara, na segunda era ele a dançar com ela, a terceira o mesmo e por fim a quarta era ele a com a mão no rabo dela.
Olhei para a Filipa e ela sorria, mas tinha as lágrimas nos olhos.
- Oh amiga, de certeza que há uma explicação.
- Uma explicação para quê? Para lhe apalpar o rabo? Para lhe andar a fazer festinhas? – As lágrimas começaram a escorre-lhe pela cara. – Sabes o que é pior? Essa gaja, há duas semanas, abordou-me na rua. Sabes o que ela disse? “És a namorado do Tom?” – imitou a voz da rapariga – “Pois achas mesmo que ele te consegue ser fiel”? – E desatou a soluçar descontroladamente.
- Oh, Filipa… – abracei-a.

- Como é que atreves? – Berrei assim que entrei pela porta do camarim do Tom.
- Desculpa?
Espetei-lhe, literalmente, o recorte da revista na cara.
- Oh meu… - ele lamentou pondo as mãos na cabeça.
- Como é que foste capaz? Ham? Vá lá, quero ouvir! – berrei.
- Hey, que se passa aqui? – Bill perguntou quando entrou no camarim.
- Isto! – e dei-lhe o recorte.
Bill examinou o recorte e olhou para o irmão.
- Vicky, deixa-me falar com o meu irmão a sós por favor.
- Mas…
- Linda, por favor. – e deu-me um beijo.
- Okay… Mas, só para que saibam, acho que isto foi combinado.
- Como assim? – Perguntou Tom, do outro lado da sala, de costas para mim e para o Bill.
- A gaja que se atirou a ti, e tu deixaste – entoei esta última parte – tinha abordado a Filipa na rua dizendo algo do género “achas que ele te consegue ser fiel”... Seja lá quem ela for, tinha combinado com alguém para tirar as fotos. Mas isso também não interessa muito. Tu podias ter dado resistido. Mas não.
Tom virou-se e abriu a boca mas não saiu nenhum som. Os olhos dele estavam vermelhos e via-se que ele ia chorar.
- Mor, por favor. – Bill pediu.
Eu acenei afirmativamente com a cabeça.
- Agora, vamos ter uma conversa a sério – Bill disse após eu sair da divisão.
- O que queres saber? O quanto eu me considero otário num escala de 0 a 20? Pois então a fica a saber que a resposta é 100!
- Eu não te vou dar na cabeça… Só, quero perceber porquê?
- Porquê o quê?
- Porque me mentiste?! – Bill berrou.
- Eu nunca te menti! – Tom gritou.
- Mentiste sim! Quando me disseste que a amavas que desta vez estavas mesmo apaixonado.
- Eu não te menti, okay! Era tudo verdade! É tudo verdade! – Tom disse com as lágrimas nos olhos.
- Então e isto? – mostrou-lhe o recorte da revista.
- Meu… eu estava bêbedo… Eu juro que tentei resistir… mas não consegui! Eu juro que tentei! – Tom deu um soco na parede.
- Calma mano, calma. – Bill agarrou nele e abanou-o – estás a ouvir-me?
Tom acenou afirmativamente enquanto soluçava e Bill abraçou-o.
- Mano, - Tom começou – Eu não quero perde-la… Ajuda-me!

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Meninas está a chegar ao fim. =(

Vou acabar com a fic futuramente... ela já nem está a ter muitos comentários.

Obrigado a todas as que comentaram adorovos ^^

**

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"Tom acenou afirmativamente enquanto soluçava e Bill abraçou-o."
essa parte comoveu-me páh :')

que pena que já esteja a acabar, é uma boa fic !
lá por não ter comentários, não significa que não esteja boa, a tua fic é uma das mais vistas, basta olhares para a parte que diz quantas pessoas já viram este tópico ;D

ah mais duas coisas:
de nada e obrigada mas a querida és tu ; )
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