Prólogo: Rei da Matança
E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
(Apocalipse 12:3)
Estava sentado em um trono rudimentar, folheado a ouro, com adornos medievais. Era confortável, mas ele não sabia o que estava acontecendo.
Saiu do trono, começou a observar o local onde estava, era um palácio, as paredes eram de pedra lisas. Vidraças góticas iluminavam o local sobriamente, bandeiras quase rasgadas se erguiam no teto. Uma gigantesca porta de madeira se estampava em frente ao trono, estava aberta. Ele saiu de lá.
Já estava fora do palácio, sentia um horrível cheio de enxofre e a temperatura estava muito quente, um calor infernal . O céu estava laranja. Ele começou a correr, sem saber o que estava acontecendo, estava com medo.
Pisou em alguma coisa.
Ele olhou para baixo, estava pisando em um corpo completamente ensangüentado e estraçalhado. Se Desesperou, começou a correr mais rápido ainda. Vários corpos, todos na mesma situação do outro, estavam deitados no chão recheado de sangue.
Era um banho de sangue
O garoto não aguentava o horror, queria sair daquele local desconhecido. Enquanto corria o local começava a pegar fogo. Ele viu uma colina, não havia corpos, apenas pedras nela, ele correu até lá.
Quando chegou no topo da colina, sentou se em uma pedra e começou a descansar, via aquele Inferno de fogo e sangue com horror.
Sentiu algo em sua mão.
Ele estava a segurando desde que se viu no trono, olhou para sua mão direita.
Havia uma espada medieval em sua mão, estava banhando de sangue.
Sangue daqueles que ele havia matado.
Arthur acordou, estava em sua cama, seu coração batia forte.
Olhou para a janela, podia ver as pessoas normalmente andando nas ruas agitadas de Londres. Ele olhou para seu relógio, eram seis da matina. Saiu da cama rapidamente, não podia chegar atrasado no colégio. Tinha coisas mais importantes para pensar. Era hora de começar sua nova vida.