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 Chocolate under the full Moon

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Dawn_Angel
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MensagemAssunto: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeTer Jan 08, 2008 3:51 am

Esta fic é dedicada á minha melhor amiga, Sara!


Nome: Chocolate under the full Moon

Status: todos os santos dias tenho feito um post para os cap... digam lá que as aulas não são um sítio excelente para escrever! A chegar ao final do meio -Interrompida-
Shippers: Christine, Christopher e os Tokio Hotel

Tipo: Romance, Drama e Humor

Censura: PG-13

Resumo: Christine é uma artista de corpo e alma. Ela adora música e desenho mas quando os pais anunciam que se vão mudar para a Alemanha ela fica de rastos... E será que ela vai conseguir confiar em alguém o seu segredo? Será que haverá algo que ela ame mais que a música neste país?



Chocolate under the full moon

Points of authority
“I’m broke and unhappy,
I’m poor but I’m kind,
I’m green but I’m wise,
I’m free but I’m focused,
I’m here but my heart isn’t full.
Because,
I haven’t met you.
Yet.”


Porque é que isto nos está a acontecer...? Porquê?
- Porquê...? O que é que vai acontecer agora? – suspirei longamente e tentei reprimir as lágrimas que tinha ao canto do olho.
Ele olhou para mim e abanou a cabeça.
Estavamos escondidos na cave dentro de um dos armários. E digo-vos que não estaria aqui se não fosse um problema grande... visto que eu e o meu irmão temos 16 anos e não somos pequenos. E básicamente tinha-mos um problema e não era, igualmente, dos pequenos.
Okay!
Vamos por os pontos nos ‘is’
Ou melhor vamos por as coisas nestes termos.
A mamã, Nicole Lamont, é francesa.
Não há problema!
O papá, Richard Moore Poe, é inglês.
Também não há problema!
Vivemos em Portugal.
Defenitivamente não há problema!
E vamo-nos mudar para a Alemanha.
Este é o problema!
Eu e o meu irmão temos os nossos amigos aqui! Temos a nossa casa aqui! Conhecemos Lisboa como a palma da nossa mão e não nos queremos mexer! Não acham que nós temos razão em estar chateados!?
- Christopher e Christine Lamont Moore Poe!!! Venham imediatamente para jantar!!
Eu e o Chris entreolhamo-nos e sobemos que não nos iamos mexer um centimetro.
Há uma vantagem em ser-mos irmãos gémeos, não precisamos de falar para nos entender-mos. E isso significava que nós não nos denunciavamos por falar.
Estavamos a fazer uma greve de fome para ver se resultava... A verdade é que quando a mãe nos mandou para a Academia aprender alemão nós supeitamos de qualquer coisa, mas nunca demos grande importância a isso. Agora que nos vemos de mãos e pés atados é que damos valor aos presságios.
- Se vocês não aparecem neste preciso momento eu não vos deixo despedirem-se dos vossos amigos!!!
Pronto.
Começamos a chorar e saímos do armário e aparecemos na cozinha.
- Estava a ver que não... – ela suspirou – Meninos tem de compreender que isto é para vocês... apenas para vocês.
O Chris agarrou a minha mão com mais força.
- Não!! Tu não sabes o que nos estás a fazer!! Eu odeio-te!!
Com isto corremos os dois para o quarto e deitamo-nos juntos a chorar.
Há muito que isto não acontecia.
Pensei nos meus amigos e em todas as pessoas que conhecia.
Até mesmo a ‘megéra’ da professora Suzette ia fazer falta...
Adormecemos os dois assim.

E com o meu ‘outburst’ ganhamos uma partida sem despedidas....

------------------------------------
Espero que gostem! Smile Smile Smile

- Esta fic foi editada pela moderação. 27.07 -


Última edição por em Ter Jan 15, 2008 2:11 am, editado 8 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeTer Jan 08, 2008 3:55 am

Estes é o segundo cap! espero que gostem e penso que amanhã terei outro cap mas não tenho a certeza... Very Happy

Chocolate under the full moon

Beautiful Stranger
“I think I’m drowning,
Asphyxiated
I wanna break this spell
That you’ve created
You’re something beautiful,
A contradiction
I tried to give you up,
But I’m addicted.”


Passado um mês estavamos na Alemanha.
E nunca tinhamos estado tão infelizes... eu sei que a casa é enorme e que tem piscina e tudo o mais mas....
Sinto a falta dos meus amigos.
A nossa mãe é juíza eo nosso pai é dono de uma empresa, por isso eles passam a maior parte do tempo fora de casa, deixando-nos com a empregada Emeline... novamente ela é simpátca.
Eu e o Chris estavamos a olhar para o tecto e a ouvir Muse...
- Estamos um bocadinho apáticos não achas...?
Ele perguntou-me.
- Vamos ficar mais entusiasmados... – ele olhou para mim e franziu o sobrolhou, eu olhei para o tecto outra vez e disse com uma muito pouco entusiasmada – As aulas começam daqui a uma semana... - um longo silêncio seguiu-se - Isto é degradante....
Ele desatou-se a rir e disse algo como: “achas que isso é algo que entusiasme?!”, para outras pessoas isto seria impossivel de perceber visto que ele se estava a rir ás bandeiras despregadas.
Nós estavamos nesta situação por causa dos nossos pais e decidimos dar-lhes o tratamento do silêncio. O que me pareceu bastante apropriado mas a verdade é que começava a ser secante.
- Meninos... – a Emeline pagava as favas todas.
Estendidas no chão ela viu duas criaturas de pijama a ouvirem música. Nós deviamos ter uma cara absolutamente horrivel porque ela olhava para nós extremamente preocupada.
- Meninos por favor... façam algo... mexam-se.
Eu tomei a deixa e levantei-me para trocar o cd e voltei-me a deitar no chão.
- Eu mexi-me. Já podes ir... – ela abanou a cabeça de modo reprovador.
- Eu quero que vocês saiam. Do quarto. Da casa. – virou-se para a porta e apanhou a roupa suja – Se vocês não querem que eu denuncie o vosso esquema á vossa mãe é melhor vocês porem-se a mexer!!
Com isto nós levantamo-nos.
- Não vale fazer chantagem!!! - eu gritei da porta do meu quarto, depois fechei a porta batendo com toda a força.
Olhei para o Chris e ele olhou-me de volta.
O nosso quarto era o que nós chamavamos, estava dividido em dois. Quer dizer os nossos quartos eram separados mas nós tinhamos uma porta interior que unia os quartos.
Eu escurracei o meu irmão para fora do quarto para me poder vestir.
- Nós vamos sair... – dei um ênfase á palavra ‘nós’. Eu não queria que o nosso esquema fosse estragado por causa da Emeline.
Bom eu passo a explicar o esquema.
Nós estavamos a poupar dinheiro para comprar bilhetes de avião para visitar os nossos amigos. Mas para isso nós precisavamos da Emeline, ela era a nossa espia e nossa parceira em crime.
Visto que ela agora nos estava a trair nós tinhamos que fazer o que ela queria...
- Nós?! Eu não vou... – eu olhei para ele o mais demoniacamente possivel.
Ele acenou apenas.
- Boa eu sabia que podia contar com o meu irmão favorito...
A seguir fui tomar um duche e vestir-me.
Acabei por optar por um cai-cai branco que dizia ‘Love art’ e uns jeans pretos, e, para acentuar o meu humor, calcei as minhas botas de biqueira de aço com umas flores cor-de-laranjas(N/A: na verdade estas botas não são de todo intinmidantes... eu tenho um par =3). Para finalizar pus um cachecol laranja a condizer com as botas.
Depois olhei-me no espelho.
Eu era elegante sem dúvida... as minhas curvas iam-se tornando mais acentuadas com o tempo. Apesar de eu achar que nunca mais lá chegava....
O meu cabelo tinha imensos tons de castanho, e por vezes ao sol parecia ruivo, passave da minha cintura e estava ligeiramente encaracolado nas pontas. A minha pele era bastante pálida, as minhas maçãs do rosto eram muito rosadas e os meus lábios eram cheios e depois vinham os olhos. Tal como o meu irmão nós tinha-mos um olho azul e outro verde... isto tornava-nos invulgares...
O meu irmão apareceu atrás de mim.
Quer acreditem ou não eu e o Christopher vestia-mo-nos a condizer e isto não rea intencional... era divertido!
- Vamos? – ele pôs a cabeça no meu ombro e eu acenei afirmativamente.
Descemos as escadas e dê-mo-nos com um sorriso da Emeline.
- Vão sair...?
- Sim... eu vou comprar umas pautas e umas tintas de que preciso...
Eu peguei nas chaves das motas e entreguei a do Chris a ele.
A prenda do nosso pai este ano foi a carta de mota e as duas belas máquinas que vieram conosco para a Alemanha. Abanei a cabeça e pensei no pé-de-vento que a mãe arranjou por causa das cartas. Acabei por me rir e o Chris percebeu e também sorriu.
Olhei para ele atentamente.
Nós podiamos ser gémeos falsos mas, aparentemente, estavamos muito unidos. Nós sabiamos tudo o que havia a saber sobre nós os dois, não havia segredos entre nós. No entanto eu e ele eramos completamente diferentes: eu era uma autêntica artista e ele era o ciêntista da família.
Por isso quando estacionamos as motas no centro da cidade seguimos caminhos separados, o que não era muito habitual. Apenas combinamos estar no parque de estacionamento ao meio-dia.
Eu deambulei pela cidade á procura de uma loja de arte e acabei por encontrar uma, assim que entrei perdi-me de amores por uma caixa de lapís de cor que acabei por levar. Depois disto perguntei onde poderia encontrar uma loja de istrumentos músicais e, felizmente, havia uma não muito longe.
Tal como seria de esperar perdi horas naquela loja e quando olhei para o relógio era quase meio-dia. Comprei as pautas e segui caminho.
Eu estava a olhar para a minha nova aquisição e não reparei, ao passar na passadeira, no carro que vinha a uma velocidade um pouco maior do que a permitida. Só reparei quando ouvi os peneus a chiar no chão.
Senti o sangue a fugir da minha cara.
Larguei a caixa de lapís, que caiu no chão com um estrondo e as pautas voaraam á minha volta.
Fechei os olhos e esperei pelo embate.

.:xxxx:.

Nós estavamos a ensaiar mas na verdade eu não estava com nenhuma disposição para tal e isso não tardou muito a ser reparado pelo Tom que estava a dizer: estás fora de tom. Tentei imitar a voz dele na minha cabeça.
Após algumas tentativas desistimos.
Sentamo-nos to dos no sofá e embora o Gustav e o Georg estivessem a falar animadamente eu e o meu irmão estavamos a “curtir” uma seca.
- Isto é decadente Bill.... – disse ele num tom bastante chateado – Temos de fazer algo.
De repente levantou-se.
- E que tal irmos almoçar fora...? Podiamos ir ao centro da cidade, eu precisava de comprar umas coisitas....
Começou a pôr aquele sorriso safado que só ele sabe fazer.
Olhamos para ele e eu percebi imediatamente que o “precisava de comprar umas coisitas....” significava ir galar raparigas no centro comercial...
Eu suspirei longamente e os outros acabaram por concordar com ele.
- Eu guio!!! – disse ele bastante excitado.
Olhei novamente para o meu irmão e tive um persentimento mau. Afatei essa ideia com um abanar de cabeça e subi para o lugar ao lado do condutor e partimos no jipe.
Mas os medos provaram-se verdadeiros.
Quando estavamos a chegar ao centro da cidade eu vinha já á meia hora a dizer ao Tom para ele abrandar o carro mas ele dizia que era perfeitamente seguro.
Até que a rapariga apareceu na passadeira.
Ela estava a olhar para a caixa e não reparou em nós.
- Porra!!! Tom carrega no travão!! – quando os peneus do carro chiaram a rapariga olhou para nós.
Largou tudo no chão e fechou os olhos.
Uma quantidade enorme de lapís cairam no chão e á volta dela voaram pautas.
Graças a Deus o Tom parou sem lhe tocar.
Eu saí do carro á pressa e olhei para a rapariga á minha frente. Os olhos dela eram lindos um azul e o outro verde...
Foi então que entre cabelos com mil tons de castanho e pautas de música, a esvoaçar, eu encontrei um anjo.


Última edição por em Qui Jan 10, 2008 9:57 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeTer Jan 08, 2008 11:31 pm

Ora aqui está o nosso 3º amigo!
Para este cap escolhi ouvir a Caught a lite sneeze da nossa amiga Tori Amos


Chocolate under the full moon

Destiny
“You see everything
You see every part,
You see all my light
And you love my dark,
You dig everything,
Of which I’m ashamed,
There’s not anything to
Which you can’t relate,
And you’re still here…
Trying to know me.”


‘Foi então que entre cabelos com mil tons de castanho e pautas de música, a esvoaçar, eu encontrei um anjo.’

Ficamos a olhar um para o outro não sei bem quanto tempo... podiam ter passado horas ou apenas segundos. Seria uma mentira se eu disse-se que sabia o que me passou pela cabeça naquele momento.
- Estás bem? – olhei para ela mas ela não reagia - Hey está tudo bem...?
De repente as pernas dela cederam e ela caiu, sentando-se no chão. Começou a rir-se e a cor voltou á sua face, vi lágrimas a cairem dos seus olhos.
O Tom e os outros sairam do carro.
- Hey! Ela está bem? – a voz do meu irmão conotava preocupação, talvez o susto lhe tenha servido de noção.
- Estou... estou bem....estou viva... – ela acalmou-se um pouco e depois olhou para mim e sorriu.
A voz dela não tinha qualquer falha... dei por mim a pensar que tinha de ouvir outra vez voz cristalina dela.
- Ainda bem... – agachei-me ao pé dela e ela olhou em volta.
Como se não chega-se começou a chover e ela abanou a cabeça. Ela disse algo intelegível, qualquer coisa como “não posso”...
- Desculpa pelo susto... Não foi de propósito, posso te levar até casa se quiseres...– o Tom estava com aquele sorriso trocista. O Georg deu-lhe um murro no ombro.
Na cara dela espalhou-se um rubor(?) que contrastava com a sua pele muito pálida.
- Oh! – ela disse de repente e olhou para os lápis espalhados no chão. Quando pegou na caixa ela estava partida e eu senti um pouco de culpa – Eu acho é que os meus lápis não estão tão bem como eu.... – ela suspirou apanhando um deles e quase num tom imperceptível ela acrescentou – Estão todos partidos....
Ela levantou-se colheu os seus lápis juntamente com a caixa.
- Bem as pautas... – pegou numa e ela estava a pingar – Não há mais nada a dizer...
E sorriu novamente.
- Epá desculpa lá isto tudo. Eu quero-te compensar pelo que fiz... – ele estava a fazer-se á rapariga á força toda. Pôs uma mão á volta da cintura dela e ajudou-a a levantar-se. Tive vontade de lhe dizer que não era o momento para estar a agir assim.
Ela abanou a cabeça e agarrou as coisas. Os outros foram para o carro e eu fiquei não sei bem porquê.
- Tu é que sabes! – ele levantou as mãos em sinal de derrota.
Depois olhei mesmo para ela. Uma artisa... temperamental...
- Bem... mais uma vez desculpa. O Tom... o meu irmão por vezes não sabe o que faz...
Olhei para ela e mantive o olhar dela no meu. Foi algo inesperado.
O olhar dela era intenso e eu perdi-me nele, havia algo de profundo no seu olhar. Uma tristeza que não era abalada pelo seu sorriso.
- Hey meninos!! Vamos? – ela saltou com a voz do Georg e eu olhei para ele com uma cara chateada – Desculpem eu não queria interromper mas nós não queremos assistir a um filme de...
Eu olhei imedatamente para ela e vi que ela estava corada até á ponta dos cabelos.
- Oh desculpem eu também tenho de ir... Desculpem. – depois virou-se para mim – Obrigada...
Sorriu mais uma vez e depois foi-se embora a correr.
Bati com a mão na testa.
- Idiota!
Eles olharam para mim e apenas o Tom percebeu.
- Meu temos pena mas nós temos de ir...
Eu entrei no carro e ouvi a música Parteners in Crime dos Muse.
- Ora, ora, ora.... o que eu tenho aqui....
O Tom tirou de dentro do bolso um télemóvel roxo. Eu olhei para ele chocado, não acredito que ele tenha feito isto...
- Bom eu ‘tava a ajuda-la e isto, em vez de cair no chão, caiu nas minhas mãos. Não foi nada mais. – olhou para mim com um sorriso de safado – Para além do mais não é todos os dias que passas na rua e quase atropelas uma míuda que não é histérica ao pé de nós...
Tirei-lhe o télemóvel das mãos e vi o ID um tal de Christopher... olhei um pouco desanimado mas não me deixei abater completamente.
- Tom eu preciso de ir ao centro comercial...
E sorri.
Se isto não é destino tem de ser algo muito parecido.

.:xxxx:.

Cheguei claramente atrasada ao pé do Chris que se fartou de me chatear sobre o facto de eu me constipar e isso tudo.
Mas pelo menos eu trazia um enorme sorriso nos lábios... e isso fez o meu dia.
Só de pensar naqueles olhos castanhos da cor do chocolate, tão profundos e belos, tão doces e sonhadores... Havia algo de intenso nos olhos dele que me deu a volta á cabeça, sentia um nervosismo míudinho a tomar conta de mim.
Quando cheguei a casa foi tomar um banho e isso ajudo-me a descontrair um pouco, apesar do meu coração não estar tão descansado quanto isso.
- Então conta lá como é que estas... – olhou para as coisas que eu trazia e pegou numa pauta, franziu o sobrolho - ... pautas acabaram assim? E porque é que por momentos eu senti o meu coração apertado, quando eu estava na loja? Hum...? O que tens a dizer em tua defesa...?
Estavamos sentados na cama dele. Eu mordi a ponta do meu lábio e sorri de forma a perceber que eu queria pedir desculpa.
- Bom... digamos que eu quase foi atropelada.... – e com isto contei-lhe a história toda.
Passado um bom tempo ele só se ria de mim. E comecei a pensar nos outros rapazes... o tal de Tom era sem dúvida muito pouco tímido, ‘in fact’ ele era bastante rápido a agir...
Lembrei da sensação que me atravessou quando ele me abraçou a cintura, outro arrepio percorreu a minha espinha... Oh meu Beethoven....
- Mas tu não sabes ele era... era... – gesticulei com as mãos á procura de uma palavra adequada – Não consigo explicar...
- Estou a ver tudo. – abanou a cabeça e eu dei-lhe um murro no braço.
- Não estás a ver não... – a seguir comecei a pensar, novamente, nos outros rapazes e depois algo me veio á cabeça – Sabes que eu acho que já os vi em algum lado...
Depois lembrei-me de um pormenor. O meu telemóvel.
- Porra!! O meu telemóvel deve ter caído... – estava levantada á procuara dele em todo sítio e acabei por ceder e voltei a sentar-me na cama com um ar amuado. Alguma coisa tinha de correr muito mal.
Ele riu-se e levantou-se da cama. Encaminhou-se para o “laboratório” dele.
A mansão em que estavamos permitia a mim e ao meu irmão dipormos de algumas divisões só para nós.
Primeiro havia os quartos, sinalizados claramente com Christopher e Christine, depois havia o “laboratório” do meu irmão que estava sinalizado com... uns autocolantes bastante explicitos e finalmente havia a minha sala ou como a Emeline lhe chamava Crazy Room. Naturalmente estava sinalizado com: “Do not disturb, the monster is sleeping”, “Prohibited entry under the penalty of instant death” e “Carpe Diem until you die”.

O Chris fartava-se de gozar comigo por causa dos sinais. Mas eu não me importava e ameacei excumunga-lo da minha sala e ele pareceu acalmar.
Havia ainda duas salas que eram mais ou menos nossas. A Biblioteca e o Jardim interior. Eram consideradas nossas porque eramos nós que usufruíamos mais destas salas.
Eu suspirei frustrada e levantei-me.
- Quem sabe...? Se calhar eles fazem parte de alguma banda... – gritou ele da outra sala.
Ainda por cima gozava comigo....


Última edição por em Qui Jan 10, 2008 1:32 am, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeQua Jan 09, 2008 12:17 am

Tori Amos rulezzz..

Spoiler:

Aww.

Gosto da fic.

Postas depressa de mais.. u.u . LOL .

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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeQui Jan 10, 2008 1:30 am

V i k i . escreveu:


Postas depressa de mais.. u.u . LOL .

Keep tou a 'curtir' dela.

Bom a verdade é que eu já estava tão lançada na escrita que acabei por por os três capítulos....
hehehehe....

Também é mais simples para mim fazer posts porque eu estou em exames e arquitectura tem muito poucos...
which is a good thing, thank God!!
=3
lol!

Uma coisita...
Eu estou a postar esta fic noutro forum e surgiram umas questões e para não haver confusões eu vou desde já por também aqui.

«1 - Qual é a idade dos TH na tua fic?
Bom eu não faço a minima ideia de qual é a idade deles na realidade e como isto é uma fic eles têm todos 18 anos....

2- O que é a Christine tem? Quando é que ela vai encontarar os Th?
Leiam a história.

3 - Os gémeos Chris e Christy não têm 16? Vai por a malta com muita idade de diferença?!
Não. Eu não disse quando é que eles faziam anos.... disse simplesmente que foi no aniversário passado, assim sendo eu vou po-los a fazer anos daqui a não muito tempo....»

E pronto é isto...
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeSex Jan 11, 2008 2:05 am

Isto não vai ser um padrão eu espero....
Mas este capítulo foi escrito durante a frequencia de estática ou seja não liguem aos erros...

E sim a Viki tem razão eu faço muitos posts seguidos... mas eu não tenho culpa de conseguir ter tantos capítulos numa só semana.... aposto que quando a inspiração faltar eu paro....


Chocolate under the full moon

How to feel alone
“How to lie to yourself,
And thereby to everyone else?
How to keep smiling,
When you’re thinking of killing yourself?
How to stay paralysed by fear or abandonment?
How to pretend you’re fine,
And not need help from anyone…?”


Já era quase noite e eu continuava sem descanso.
Estava literalmente trancada na minha sala sentada á frente do piano de cauda eu estava a tocar a melodia que tinha composto a uns momentos atrás e preparava-me agora para lhe acrescentar a letra.
Havia algo dentro de mim que não se calava.... continuava a cantar incessantemente. Era como se alguém me estivesse a sussurrar ao ouvido todas as palvras, todas as notas.
E eu obedientemente, compunha a melodia daquela música eterna que soava na minha mente.
Nunca tinha sentido isto na vida, e para dizer a verdade estava aterrada.
- Menina vamos jantar! Os seus pais já chegaram! – a Emeline quebrou a minha reflexão e bateu na porta, eu ouvi-a gritar o mesmo para o meu irmão.
Levantei-me rapidamente e destranquei a porta, a seguir tranquei-a de novo e pus a chave no meu bolso e fiquei á espera que o meu irmão passasse. Quando o vi a sair do quarto saltei para a sua frente e não o deixei passar.
- Christy o que queres..? – ele olhou para mim desconfiado e eu sorri angelicamente.
- Nada de mais... – e depois pus um dedo á frente dele e ameacei-o – Não te atrevas a dizer á mãe que eu apanhei chuva!!
Ele olhou para mim obviamente chateado pelo meu comportamento.
- Christine... tu sabes be-
- Não. – eu cortei-lhe as palavras e ele suspirou frustrado.
- Não te preocupes...
Eu sorri e descemos os dois e senta-mo-nos á mesa normalmente.
- Então como correu o dia? – o nosso pai perguntou.
Nós mantive-mo-nos em silêncio. De repente a minha mãe poisou os talheres no prato e olhou para mim. Eu senti o nervosimo no âmago... Aquela sensação miudinha que cresce quando tu sabes que foste apanhado a cometer um crime horrendo como tirar um doce a mais do que devias...?
Felizmente os meus medos provaram-se infundados e eu não tive razão para temer a minha mãe, ela não perguntou nada. O jantar decorreu calmamente e quando terminou eu fechei-me no meu quarto e optei por ouvir um pouco de Cold a música When angels fly away.
Esta noite o Chris não veio ao meu quarto. Graças ao santo Beethoven!

....

Esta noite estive particularmente atarefada escrever a letra da música. Quando não soube o que continuar a escrever levantei-me da cama e fui pela janela até ao telhado.
Quando lá cheguei estendi-me nas telhas que tinham sido tocada pela humidade da noite.
Não sou uma apreciadora do frio, geralmente contento-me em observa-lo dentro de casa. Mas hoje algo dentro de mim não me deixava repousar no meu canto, olhei para as estrelas á procura de uma respostas mas elas não me deram nada. Olhei para as minhas mãos e percebi que tudo aquilo que ela sonhara nunca se viria a realizar.
É verdade eu tinha muitos amigos.
O que era a amizade?
Mas quantos destes amigos eram verdadeiros?
Quantas pessoas se sentavam ao meu lado por serem meus amigos não por eu ser rica e influente?
A verdade era que nenhum era meu amigo verdadeiro...
Eu confesso que também me servia deles. Tinha de estar sempre alguém comigo a meu lado a segurar-me. Uma onda de fúria varreu o meu corpo e eu agarrei as telhas com força e só parei quando as minhas mãos se queixaram.
Eu nunca iria realizar os meus sonhos. E não sei como porque é que estou aqui agora, agora neste preciso momento sabendo que o que eu quero nunca vou ter. Invejo todas as pessoas que tem aquilo que eu não posso ter.
Lágrimas silênciosas rolaram pela minha face.
Nem mesmo o Christopher vai saber... e nínguem vai saber.
Voltei para o meu quarto, sem me sentir protegida pelas quatro paredes que garantiam o meu asilo. Apenas senti que ficava mais presa, mais gasta e mais perdida.
Quando adormeci, os meus sonhos foram povoados por um anjo com olhos castanhos e cabelo preto com madeixas brancas.

...

- Christine levanta-te! – um Christopher muito chateado tentava fazer com que me levantasse.
- Só mais um bocadinho muito pequenino.... muito pequenino mezzzzzz.......
- CHRISTINE POE!!!!!!
Eu sentei-me na cama e levei as mãos aos ouvidos para proteger os meus preciosos tímpanos.
- ‘Tás louco é?! Queres furar os meus tímpanos...? – a luz estava a picar os meus olhos.
- Óptimo estás acordada. Agora vem tomar o pequeno almoço...
Saiu do quarto e eu procedi á rotina habitual.
Acabei por voltar a vestir as calças do pijama e uma t-shirt que me estava demasiado pequena, mas como não tinha qualquer intenção de sair de casa não havia problema. Calçei as meias ás riscas que o meu irmão me deu e segui para baixo.
- Emeline... posso comer na sala... tipo e tal... á frente da televisão... no sofá.... tipo e tal.... – fiz uma vozinha doce.
- Claro que sim, vai para lá o teu irmão já está lá, creio que pensaram os dois no mesmo.
Ri-me com ela e fui para a sala.
Sentei-me, puxando os joelhos para mim, no sofá grande.
- Sponge Bob? Isto é um pouco esquisitinho Chris...
Ele encolheu os ombros e eu percebi que havia algo de estranho com ele. Ficamos em silêncio a ver a decadente série de animação. Entretanto a Emeline entrou na sala.
- Ora aqui está o pequeno almoço dos dois... – poisou os tabuleiros na mesa e depois virou-se para mim – Há uma encomenda para si na entrada. Quer que eu traga?
- Não eu vou lá... – fiquei intrigada com isso.
Quando cheguei ao hall vi um ramo de lírios brancos e uma caixa grande. Peguei nas duas coisas e voltrei para a sala.
- Ainda não começamos a escola e já tens admiradores Christy? Isso é rápido...
Olhei para os lírios brancos, eram lindos...
Depois na caixa havia uma carta.

Ich warte schon ne Ewigkeit
Endlich ist es jetzt so weit
und draußen ziehn die schwarzen Wolken auf...
Vem jantar comigo, com o meu irmão e com os meus amigos como forma de te pedir desculpa.
Por favor não digas que não. Porque eu iria a tua casa buscar-te. E porque se ficares eu farei o impossivel para te voltar a ver.
Vem porque eu não aceito um não como resposta.

PS: eu tive a liberdade de te deixar os nossos números de telémovel....


Olhei para o Chris e a minha cara devia estar mais vermelha que sei lá o quê, porque ele estava a tentar abafar as gargalhadas. Mordi a ponta do lábio e sorri-lhe.
Voltei a olhar para a carta. Ele disse que tinha deixado o número... mas não estava aqui nenhum número. A caixa!
Abri a caixa e vi o meu telemóvel lá dentro...
- Fixe! O meu tm!!
Depois voltei á carga e vi dentro do pacote uma caixa de madeira absolutamente deslumbrante. Quando a abri estavam uns magnificos lápis de cor...
- Oh meu Beethoven....!!
Voltei a olhar para dentro da caixa de cartão e lá dentro estavam pautas. Eu comecei a rir-me. Ele pensou em tudo inclusivé na música que cá colocou.
Throught the Monsoon tinha a sensação que conhecia esta música de algum lado... A pauta perfeitamente composta com a a letra e o acompanhamento. Ocorreu-me que secalhar o Chris tinha razão... não havia qualquer erro na pauta.
Corri para a minha sala e comecei a tocar no piano a música que ele me deu.
Mas primeiro dei a minha resposta ao pobre rapaz...
Mas espera lá.
A qual deles?


Última edição por em Sex Jan 11, 2008 10:36 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeSex Jan 11, 2008 10:27 pm

O Que?

OMG.

Nao tem mal nenhum escreveres assim ao rapido!!
Eu é qe sou um pouco def e depois nao consigo acompanhar sempre. x]

Mas Keep! Keep!
Se te perder hei de apanhar-te!!

Ohw.

Sponge Bob é tãão qerido! x]

Beicinhu*

E viva á inspiraçao!!
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeDom Jan 13, 2008 1:07 am

Sim o sponge bob é fofo, é por isso que ele aparece na fic! =3

Estas são as músicas que aparecem neste capítulo, se alguém quiser ouvir, claro =)
A música do Tom https://www.youtube.com/watch?v=6j7huh5Egew The white stripes – Seven Nation Army, é claro que aqui o que eu acho que tem a haver com o Tom é o baixo (como se ñ fosse....)

A música do Bill https://www.youtube.com/watch?v=Q4v4Rwt9i0E Cold – When Heaven’s Not Far Away, definitivamente a letra... muito boa.

Agora o cap!
Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow

Chocolate under the full moon

Born that way
Once you know
You can never turn back.
But I understand
‘Cause we all fear what we lack
Don’t go making promises
You know you won’t keep.”


Bip, bip, bip, bip, bip, bip….
- Man… - estiquei o braço para fora dos cobertores e tentei desligar o objecto que provocava o barulho irritante.
Após várias tentativas de alcançar o “objecto não identificado”, desisti e voltei a por o braço debaixo da roupa virando-me de lado para cobrir os ouvidos com a almofada.
Felizmente o barulho parou uns segundos depois.
Suspirei feliz e voltei para o vale dos sonhos e quando estava a chegar ao ponto de adormecer outra vez, a glória esvaiu-se toda. A porta do meu quarto foi escancarada.
- Maninho!!! – o meu irmão saltou, literalmente, para cima da minha cama e abanou-me tentado tirar-me debaixo dos lençois – Vamos lá! Levanta-te, não sejas chato!
- Não sejas tu chato! Vai-te embora e deixa-me dormir! Senão... – a minha voz não parecia muito intimidante visto que ela estava a ser abafada pela roupa da cama. Virei as costas para ele e tentei focar-me no sonho.
Ele parou e eu suspirei de felicidade.
- Ok. Tu é que sabes... – eu senti o peso que estava a mais na cama a ser retirado – Mas depois não digas que eu sou um irmão desnaturado... – isto levantou a minha curiosidade e mexi-me na cama – Para que saibas eu vou a casa da Christine, para a ir buscar...
Fiquei completamente desperto ao som do nome dela.
Sentei-me na cama e o meu irmão riu-se.
Olhei para ele mal humourado, ele estava ainda com as calças do pijama e em tronco nu. Provavelmente levantou-se á pouco...olhei para o relógio. A rapariga deve lhe ter dado forte na cabeça.
Eram nove e qualquer coisa e o Sr Tom Kaulitz já estava levantado? Tendo em conta que ele só se levanta cedo quando há ensaios, vôos, concertos, etc...
- O que é que ela te disse? – ele sorriu-me matreiramente.
- Ela tem bom gosto!! Passo a citar... – aclarou a voz - “Danke shön por te teres lembrado de mim... ñ só pela caixa e música ms pelo convite em si. É sempre um prazer ser convidada por um rapaz tão simpático, no entanto eu vou recusar o convite. Mas deixo-te uma música que penso que seja apropriada para ti Seven Nation Army penso que vais gostar. Da míuda que apanhou um susto para o rapaz que a encantou, um beijo” – ele olhou para mim com um sorriso de orelha a orelha.
Pela primeira vez os olhos do meu irmão estavam brilhantes e repletos de emoções que eu nunca esperei ver. E pela primeira vez eu apreciei o facto de não saber o que lhe passou pela cabeça, mesmo que mais cedo ou mais tarde eu consiga perceber.
- Então vamos? – ele estava realmente em pulgas – E sabes uma coisa... eu tenho a certeza que ela ainda não sabe quem nós somos. – ele fez aquele sorriso de safado – É isso que a torna mais genuína, gostava de saber o que é que ela vai fazer quando descobrir quem somos...
E com isto saiu do meu quarto.
Senti-me um pouco á parte. Ele conseguia sempre todas as raparigas que queria e a Christine não ia ser uma excepção, afinal foi ela que escolheu enviar a mensagem a ele.
Suspirei derrotadamente.
Levantei-me para me poder proceder á minha rotina habitual.
Acabei por deixar o cabelo escorrido para não dar tanto nas vistas e claro o que não podia faltar era a habitual pintura... Vesti aquilo que me pareceu o mais normal possivel e fui apanhar as coisas que precisava de levar.
Quando peguei no telemóvel reparei que tinha lá uma mensagem, e para minha surpresa era da Christine.
Não fiquei á espera e abri rapidamente a mensagem. Assim que li as palvras senti uma sensação estranha a varrer o meu corpo.

“Obrigado... Tenho a certeza que foste tu o autor desta encomenda e da música, e posso dizer desde já que mesmo que não a conheça eu vou com certeza adora-la. Para ti também tenho uma música. É uma escolha pessoal e eu gosto mesmo dela por isso quero partilha-la contingo, When Heaven’s Not Far Away. Esta música parece-me perfeita para ti, porque eu vi nos teus olhos algo de profundo, algo que eu nunca tinha visto. Da rapariga que ficou apaixonada pela tua voz para o rapaz dos olhos de anjo, um beijo”

Eu diria que tudo dentro de mim ficou em festa.
Pelo menos ela não tinha ficado aborrecida, parecia estar lisonjiada pela atenção que nós lhe estavamos a dar. Isso era bom, agora vamos ver como corre o resto.
Saí do quarto a correr e dei com o Tom a olhar para o telémovel.
- Telefonas-te ao Georg e ao Gustav? – ele olhou para mim como se eu fosse algum atrasado.
- Não estava a falar com os passarinhos que estão lá fora. – ele rolou os olhos – Eles vêm para aqui quando ela chegar... – voltou a teclar furiosamente no telemóvel.
- Partindo do principio que ela vem... correcto?
Ele parou e olhou para mim com um sorriso de safado.
- Eu consigo sempre o que quero, maninho. – voltou-se para a janela – E tu já devias saber isso. Born that way...

....

- EU levo o carro. - arranquei as chaves do carro da mão do meu irmão – Não queres tentar atropelar outra pessoa pois não?
Ele lançou-me um olhar carrancudo.
A casa dela não era muito longe daqui e eu sei isto graças ao número de casa dela. Sorri para o meu irmão e entrei no lugar do condutor.
- Olha para o número das casas é número 18... – ele olhou para a janela e observou atentamente.

...

- Tu tens a certeza que era esse número?
Á meia hora que nós andava-mos aos círculos. Parei o carro e retirei do bolso do blusão o papel onde tinha escrito a morada.
- Sim... é esse número e é esta rua toda! – olhei á volta frustado.
A sair de dentro de uma das mansões estava uma senhora. Recomecei o carro e guiei até ao pé dela, abri a janela para falar com ela.
- Desculpe... – a senhora olhou para nós exibiu um sorriso caloroso – Pode dizer-nos onde fica esta casa? – mostrei-lhe o papel. Ela olhou surpreendida para o papel e pos a mão á frente da boca reprimir uma gargalhada.
- Claro que sei. Essa é esta casa, a casa onde trabalho. – depois olhou para nós com mais atenção – Foram vocês que enviaram a encomenda á Menina Poe?
Eu olhei para o Tom e ele encolheu os ombros. Voltei-me para a senhora.
- A Menina Poe, se é que ajuda, chama-se Christine.
Eu sorri para ela e ela abanou a cabeça.
- Podem entrar. Mas neste momento só lá está ela. O Christopher saiu a uma coisa de momentos mas deve regrassar depressa. Vamos eu levo-os até lá. – ela voltou-se novamente para o portão para o abrir.
Depois carregou num botão e abriu as portas de par em para para o carro passar.
Agradecemos a cordialidade da Emeline e seguimos para dentro da propriedade que diga-se de passagem era espaçosa mas não tanto como a nossa. Estacionei o carro ao lado de uma mota, que, era efectivamente, espectacular e esperamos que ela chegasse
- Bem é agora ou nunca... – disse para os meus botões e prometi a mim mesmo que não havia de sair dali com a cabeça nas nuvens. A senhora já estava a abrir a porta de casa.
- Entrem... a menina está lá em cima. Passam o primeiro corredor e vão para a esquerda no hall é o quarto no fundo desse corredor. – parou e sorriu para nós – A porta não dá para enganar. Eu volto daqui a um bocado, portanto não levem a menina para fora da residência.
O Tom avançou e entrou.
A senhora despediu-se e fechou novamente a porta.
Não faças promessas que não podes manter....
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeTer Jan 15, 2008 1:50 am

Chocolate under the full moon

Matter of fact
“Here by my side an angel
Here by my side the devil
Never turn your back on me
Here by my side it’s heaven
Here by my side it’s hell
Never turn your back on me again.”


O hall só por si era grande mas a escadaria principal tornava o local ainda mais monumental.
- Nice... – o Tom estava sorrir e depois de ter-mos parado para observar o local onde estavamos, ele começou a subir as escadas.
- Isto é um labirinto.
Ele apenas recebeu um aceno em resposta. Vindo do nada um som muito ténue chegou aos meus ouvidos.
- Estás a ouvir isto? – perguntei olhando para ele.
Os olhos dele cerraram-se e ele acenou afirmativamente, fechou os olhos e por momentos ficou silêncioso.
- Por ali... foi por ali que a....
Comecei a segui-lo pelo corredor. Tímidamente a música começou a revelar-se.

I've been waiting here so long
But now the moment seems to have come,
I see the dark clouds coming up again.


Sorri ao ouvir a música. Ela estava a cantar num tom acima do meu e o piano que a acompanhava numa oitava acima do normal, fazia com que a música desaparecesse com a brisa.

A half moon's fading from my sight
I see a vision in its light
But now it's gone and left me so alone
I know I have to find you now
Can hear your name, I don't know how
Why can't we make this darkness feel like home?


A sua voz que acariciava cada nota, cada palavra... como se estivesse a segurar algo frágil. Mesmo estando cada vez mais perto da fonte do som angelical, a canção continuava a parecer um murmúrio.

Running through the monsoon
Beyond the world
To the end of time
Where the rain won't hurt
Fighting the storm
Into the blue
And when I loose myself I think of you
Together we'll be running somewhere new
And nothing can hold me back from you
Through the monsoon


Chegamos ao final do corredor e vimos uma porta que, tal como a empregada tinha dito, estava marcada, quase territorialmente... O Tom pôs a mão á frente da boca para abafar uma gargalhada.
Os tenebrosos sinais avisavam que não era permitida a entrada a estranhos mas neste momento eu não me podia importar mais. Dei um passo em frente e rodei a maçaneta.
A porta estava aberta e, graças a Deus, que as dobradiças não rangeram.
Dentro daquela sala estava o anjo que tinha assolado os meus sonhos esta noite, sentada á frente do piano.

I'm fighting all this power
Coming in my way
Let it take me straight to you
I'll be running night and day
I'll be with you soon
Just me and you
We'll be there soon
So soon

Running through the monsoon
Beyond the world
To the end of time
Where the rain won't hurt
Fighting the storm
Into the blue
And when I loose myself I think of you
Together we'll be running somewhere new
And nothing can hold me back from you
Through the monsoon

Through the monsoon
Just me and you
Through the monsoon


Era simplesmente espetacular.
A forma como ela cantou a música... até o Tom estava sério. Olhei para ele admirado. Não era normal da parte dele, por esta altura ele já devia ter mandado uma série de bocas á Christine. De repente ele franziu as sobrancelhas.
Olhei para a Christine.
Ela tinha os olhos fechados e respirava profundamente, uma das suas mãos estava pousada no pescoço. Através da sua expressão era fácil de dizer que ela estava com dores.
- Ois...
Ela sobressaltou-se com a voz do Tom. A mão que antes estava no seu pescoço passou para o coração e ela olhou directamente para nós.
Na sua cara havia uma mistura de emoções.
Nas suas maçãs do rosto começou a aparecer uma cor rosada muito bonita. Ela continuava com os olhos esbugalhados e não sabia muito bem o que dizer.
O Tom, que estava encostado á ombreira da porta, riu-se.
Ela olhou para o chão e o rubor que se tinha espalhado pela face começava a atingir grandes proporções. Respirando fundo levantou-se e veio até mais ou menos ao pé de nós.
- Não pensei que estivessem a falar a sério sobre a parte de virem aqui buscar... – ela mordeu a ponta do lábio e olhou para o Tom e depois para mim – Bem vindos á minha casa... Têm de me explicar como entraram aqui.
Ela exibiu um sorriso tímido e esticou a mão par nos cumprimentar. Claro que o Tom não acho bem este género de cumprimento.
- Somo amigos ou não somos? – deu um passo em frente e abraçou a pequena figura que estava lá parada.
A Christine ficou claramente atrapalhada mas acabou por abraça-lo.
- Claro que eu já abracei pessoas maiores... – como sempre a piadinha não tinha de faltar.
Ela olhou para ele e empurrou-o na brincadeira. Depois olhou para e eu estendi a mão para ela perceber que eu era definitivamente mais tímido que o Tom.
Ela apertou-a levemente mas mesmo assim, quando a sua quente tocou na minha, eu iria jurar que senti uma pequena corrente eléctrica. Separá-mos as nossas mãos e ficamos a olhar um para o outro.
- Tu tens tatuagens...? – a voz do Tom quebrou o silêncio. Ela virou-se para ele surpreendida pela pergunta e como consciente da sua figura ela corou novamente.
- Vocês fazem-me corar mais vezes do que o normal... – ela suspirou e tentou, em vão, puxar a t-shirt, que lhe estava mais que pequena, para cobrir a barriga – Sim tenho duas tatuagens e um pircing...
O Tom sorriu e olhou para a barriga dela...
- Tens de me mostrar essas tatus... Ali o Bill também gosta. – ela olhou para mim surpreendida, ele riu-se provavelmente da revelação dela – Por acaso não terás mesmo mais nenhum? Tipo, num sítio mais escondido...
Okay.
O meu irmão é oficialmente um tarado da pior espécie....
Eu vi-a corar até á testa... o que era extremamente divertido se não fossem as condições em que ela se encontrava. O Tom ganhou um murro no braço que, apenas o divertiu.
- Vamos mas é sair daqui. – ela puxou o Tom para o lado e foi fechar a porta á chave – Eu tenho que ir vestir outra coisa, ou arrisco-me a ser cada vez mais gozada.
Desta vez eu sorri.
Ela era genuína em tudo e não tinha defenitivamente a menor ideia de quem eramos.
Ela levo-nos até á sala e disse para estarmos á vontade. Virou-se para ir embora mas parou e olhou para nós, agora com uma expressão séria.
- Só uma coisa... – ela olhou para nós como se estivesse a pedir autorização para falar – Não digam a nínguem que me ouviram a cantar...
Olhei para ela espantado.
- Porquê? – questionou o meu irmão também confuso.
- Não iriam ficar muito satisfeitos comigo... – ela sorriu e o Tom abriu a boca para falar mais uma vez mas ela calou-o – A matter of fact...
E foi-se embora.
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeTer Jan 15, 2008 2:12 am

Chocolate under the full moon

Carpe Diem
“Some days have no beginning
Some days have no end
Some roads are strait and narrow
And some roads only bend
But will you stop,
Having fun because of that?”


Oh.
Meu.
Deus.
Eu não posso acreditar que eles vieram!! O meu coração estava a mil á hora.
Eles ouviram-me cantar, eles viram-me nesta figura.... Oh estou tão tramada!
Será que eles vão guardar sergredo?
Entrei no meu quarto e tentei-me despachar depressa, mas só conseguia pensar nos dois deuses que se encontravam no andar debaixo.
É claro que eles eram belos, cada um á sua maneira.
O Tom... bom o Tom é... hmmmm....
O Tom é provavelmente um sedutor natural. O sorriso que ele hesibia matava qualquer rapariga... Tinha o charme todo do seu lado, mexia-se como se o mundo lhe pretence-se e digo desde já que não me importo com isso. Ele era tão atrente nas palavras como na vista...
Mordi o sorriso que passou pelos meus lábios.
As roupas que ele vestia eram sem dúvida muito maiores que o xxl... As rastas davam-lhe o ar de rebelde e o piercing. O piercing. Ele passava metada da vida a brincar com a p! do piercing, e eu não parava de olhar para a boca dele... Oh God....
E depois havia o Bill.
Como descrever o Bill.
Ele era misterioso e encantador. Um olhar da parte dele e uma pessoa ficava enredada nele.
O que timidez dele tirava a vista compensava. Ele era um deus... o seu cabelo preto emoldurava a cara perfeita dele, quando sorria levava com ele a minha mente.... Precisamente o contrário do seu irmão. Os olhos dele eram meigos e havia sempre algo de profundo neles, se eu pudesse ficava todo o dia a mergulhar nessa imensidão. O eyeliner que ele punha nos olhos apenas fazia saltar á vista as suas doces orbes.
E a seguir vinha a voz.
Se havia algo que eu apreciava muito numa pessoa era a voz. E a voz dele era algo transcendente eu queria que ele fala-se durante horas e horas a fio, só pelo prazer de o ouvir falar. E o que eu desejava era ouvir o meu nome na boca dele.
Hmmmmm......
Eles estavam a por-me maluca.
Conseguia pensar em ambos de formas diferentes...
Fechei os olhos e tentei concentrar-me em arranjar roupa para vestir. Olhei para o meu guarda faste e senti a necessidade de me arranjar para eles.
Isto começa tornar-se aborrecido, estes rapazes iam mudar a minha rotina... Procurei um aroupa fora do vulgar e acabei por encontrar uma das minhas “camisolas” preferidas.
Era preta de manga comprida e gola alta, a única coisa que a distinguia das outras camisolas era o facto de ela não ter costas. Apenas uns fios mantinham a peça inteira.
E depois tinha o toque final. Na frente uma pergunta aparecia: “I’m here, what are your other two wishes?”, pensei que provavelmente ia lever bocas dap arte do Tom.
Sorri ao pensar que ele ia poder ver as tatuagens...
Vesti uns jeans normais e as minha belas botas de combate. Entracei agilmente o cabelo e segui caminho.
Segui para o andar de baixo e quase que voei pelas escadas com a pressa de chegar. E quando cheguei dei com os dois a discutir algo fervosamente.
- Eu vou lhe dizer. – o Tom estava convencidissímo que a sua teoria ou o que quer que seja estava mais correcta que a do Bill.
- Tu vais é estragar tudo! Deixa que ela descubra.
- Não! Eu já te disse que... – estavam o Bill estava com cara de aborrecido e tinha as suas mãos nos bolsos e o Tom estava mais que á vontade, sentado no sofá grande.
Eu sorri. Eles pareciam eu e o meu irmão, eu até diria que eles eram gémeos...
Para fazer notar a minha presença na sala eu bati á porta e os dois rapazes que estavam tão embrenhados na conversa pararam e olharam para mim.
- Ora, ora, ora... o que temos nós aqui... – o Tom levantou-se e lançou-me um olhar que me arrepiou – Hm.... os meus outros dois desejos?
Olhei para ele com um sorriso matreiro...
- Cuidado com os desejos que pedes... podem-se virar contra ti.
- Já ouvi dizer... – chegou-se ao pé de mim e pos um braço á volta dos meus ombros.
- Ora bem agora vamos nos apresentar como deve de ser... – começo o Bill e fez um gesto para mim, para eu começar.
- Bem sendo assim eu sou a Christine Marie Poe. Nascida em Portugal.– estendi a mão a ele.
– Muito prazer o meu nome é Bill Kaulitz e esse tarado que está aí ao teu lado é o Tom Kaulitz. O meu irmão gémeo, ambos alemães de nascensa...
Ok.
Kaulitz... Kaulitz…
Eu tinha a certeza de já ter ouvido esse nome em qualquer lado.
De repente fez-se luz.
Sim. O tico e o teco resolveram começar a trabalhar e deitaram uma enorme quantidade de carvão na fornaça. Assim acabei por me lembrar de umas coisitas... que não favoreciam muito estes rapazes que estavam á minha frente.

Um bando de raparigas histéricas, da minha antiga escola, apareceu na minha memória. A Lipa e a Carol estavam no grupo e gritavam palavras incompreensiveis aos meus ouvidos, eu apanhava apenas fragmentos das raparigas com as hormonas aos saltos por causa de uns rapazes.
- Ahhhh!! Eles são lindos!!! Eu amo-os!!
- Christy! Christy! Eles vêm cá! – gritou uma data de obscenidades, sei que os nomes do Tom e do Bill saltavam da suas bocas como os gafanhotos que acompanhavam essas palavras.


Eu devo ter feito uma cara de enjoada enquanto estava a ter um regresso momentaneo ao meu passado, porque o Bill estava a olhar para mim preocupado.
- Estás bem Christine...? ‘Tás com uma cara um tanto ou quanto enjoada... fomos nós? – ele olhou para mim com medo da resposta.
- Não, não... para já não foram vocês. – ele olhou para mim ainda com medo do que iria sair da minha boca – Estava a lembrar de uma alcateia de raparigas da minha ex-escola que estavam histéricas a gritar o vosso nome...
Suspirei e tentei adiar o inevitável.
Eles pertenciam a uma boys band. E eu não gostava muita da música das boys band era demasiado... superficial...
- Bom isso é relativamente comum para nós... – o Tom disse tirando o braço do meu ombro, pondo-se ao pé do irmão – Eu não sabia era que eramos, assim tão conhecidos em Portugal... – ele arqueou as sobrancelhas.
Depois olhei para o Bill e pensei na música que eles me tinham dado.
- Durch Den Monsun – o Bill disse e tudo na minha cabeça fez sentido.
- Rette mich – disse eu em tom de pergunta.
- Shrei. – ele sorriu.
- Prazer. O nome é Tom....
- Tokio Hotel!
De repente os dois irmãos puseram as mãos no ar e começaram a dançar de uma maneira esquesita.
- Junta-te a nós e á nossa Sexy Victory Dance! – O Tom puxou-me para ao pé deles.
Passado um pouco estavmos sentados no sofá e eu tinha acabado de ouvir uns relatos extremamente assustadores, sobre fãs.
- No way! – fiquei espantada – Eu digo desde já que eu gosto mais da música do que das pessoas em si... – eles olharam para mim e fizeram beicinho – Oh é claro que eu estou prestes a mudar de opinião.
- Sobre o quê? – a voz do meu irmão apareceu do nada – Temos convidados e não me dizias nada?
- Gome no sai!! Este é o meu irmão gémeo o Christopher... – sorri para o meu irmão e ele pareceu espantado comigo.
- Estou a ver que estes são os famosos rapazes de que tanto falas-te... – ele estava a tentar embaraçar-me. Ele riu-se e sentou-se no sofá á nossa frente.
- Queriamos perguntar se podiamos raptar a tua irmã para ela vir a nossa casa jantar, claro que se quiseres podes também vir...
- Não obrigado. – ele olhou para mim para ver se eu queria ir e eu mordi o lábio e acenei – Por mim podem leva-la! É menos tempo que eu tenho que aturar esta peste... Carpe Diem until you die!!
O Tom e o Bill riram-se de mim e abanaram a cabeça. Depois de termos falado mais durante um bocado eles levaram-me para casa deles.

E por mais estranho que vos pareça, eu estava a falar com duas estrelas de rock e garanto-vos que parecia que nos conheciamos á anos.
Com o Bill de um lado e o tom do outro ambos a agarrarem as minhas mãos, eu parecia uma criança.
E sabem que mais nunca me tinha sentido tão feliz na vida.
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MensagemAssunto: Re: Chocolate under the full Moon   Chocolate under the full Moon Icon_minitimeSáb Fev 09, 2008 8:29 pm

Tchehh. Tanto cap atrasado man.
Ok. Foram 2. -.-

Fougo nao ter tempo para poder tar a ler estas fics marabilhosas é .. horrivel. ^^

Gosteii montes dos caps.

«O tico e o teco resolveram começar a trabalhar e deitaram uma enorme quantidade de carvão na fornaça» Just LOL.

Amo.a <3
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